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- Fachadas ventiladas como alternativa das fachadas tradicionaisPublication . Leite, João Tiago Rodriguez Cadete; Silva, Hugo Machado daA arquitetura evolui a passos largos e com o avanço da mesma destaca-se o sistema de fachadas ventiladas, desenvolvido de forma a ser um sistema melhor em comparação com a fachada tradicional em alvenarias de tijolo ou betão. Não só em aspetos técnicos como melhor isolamento, rápida execução e maior durabilidade, não necessitando de tanta manutenção, como também em aspetos estéticos, contando com uma vasta variedade de revestimentos possíveis e a possibilidade de ser usada em locais irregulares. Com o aparecer deste sistema construtivo, em várias partes do mundo temos vindo a presenciar cada vez mais o uso das fachadas ventiladas, ao contrário de Portugal que ainda oferece alguma resistência a este novo sistema, privilegiando o uso da fachada tradicional. Ainda assim, já é possível observarmos em algumas cidades o uso da fachada ventilada tanto em indústria como em habitação unifamiliar e multifamiliar. Com esta dissertação intitulada “Fachadas Ventiladas como alternativa das Fachadas Tradicionais”, pretende-se compreender este tipo de escolha por parte dos arquitetos, questionando os mesmos sobre as vantagens e desvantagens das fachadas ventiladas, o porquê do uso das fachadas ventiladas como alternativa das fachadas tradicionais e, por último, analisar a razão pela qual o sistema de fachada ventilada não é tão usado nos projetos em Portugal. Para desenvolver em mais detalhe o tema da dissertação, numa primeira fase procedeu-se à análise e investigação teórica de estudos e artigos científicos já elaborados por outros autores, realizando uma revisão de literatura onde é possível encontrar todos os dados necessários para uma melhor compreensão do tema em questão. Posteriormente, avançou-se com a elaboração de questionários a arquitetos de forma a selecionar os que se podiam inserir no estudo em questão, para numa segunda fase realizarem uma entrevista. Por último, são apresentados os resultados e as conclusões respondendo à questão da pesquisa principal - Fachadas ventiladas como alternativa das fachadas tradicionais - e às questões secundárias.
- Reabilitação de coberturas planas para coberturas verdes: manual de boas práticasPublication . Pardal, Ricardo Salgado; Silva, Hugo Machado daAs condições ambientais nas últimas décadas têm vindo a ficar cada vez mais alteradas, o que faz com que seja necessário aplicar medidas que atenuem esses fenómenos. Devido ao aumento da população em conjunto com a necessidade de habitação, espaços verdes foram destruídos para dar lugar a novos edifícios e espaços de comércio / serviços. Como consequência da destruição dos espaços verdes e da construção em massa de enormes edifícios, os recursos naturais estão a seguir uma trajetória descendente e a serem consumidos com antecedência. De todas as atividades económicas, a indústria da construção é uma das principais atividades que consome mais matéria prima. Para atenuar este fator, os vários materiais das demolições não são totalmente separados e reciclados para uma nova transformação. Nos dias de hoje, várias indústrias têm aderido às políticas de sustentabilidade no sentido de caminhar para um futuro com qualidade e com mais capacidade regenerativa dos recursos naturais. O termo de reabilitação, nas últimas décadas tem vindo a ser constatado pelos arquitetos e engenheiros, com a perspetiva de recuperar algumas matérias primas de elevada escassez. Esta dissertação intitulada de “Reabilitação de Coberturas Planas para Coberturas Verdes - Manual de Boas Práticas”, pretendeu-se refletir a solução mais adequada sobre o processo de reabilitação de coberturas planas para coberturas verdes, com o intuito de incentivar à reabilitação das coberturas, sem ter que as substituir totalmente. Abordou-se com detalhe todos os sistemas de coberturas planas, incluindo as coberturas verdes, no sentido de analisar as camadas constituintes de todas as soluções construtivas. Além de serem analisadas todas as tipologias, foram também analisados os custos / benefícios de cada solução. Por último, é apresentado uma lista de passos e verificações a realizar, durante uma reabilitação de uma cobertura plana para uma cobertura verde, com a prévia indicação dos materiais aplicar.
- Diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo: o impacto na família e a vivência em tempos de pandemiaPublication . Teixeira, Jéssica Marisa Soares; Costa, AnaA pandemia da COVID-19 trouxe consequências para a vida de todas as pessoas à escala mundial obrigando a aplicação de medidas preventivas para mitigar a propagação do vírus assim tendo como consequência o impacto direto e indireto na vida de todos nós, sobretudo, na população mais vulnerável. Posto isto, tornou-se urgente perceber o impacto desta pandemia na vida das famílias que têm crianças com Perturbação do Espetro do Autismo de forma a avaliar-se o impacto e perceber que tipo de estratégias poderiam ser aplicadas para apoiar estas famílias após o aparecimento da pandemia. Numa primeira instância, foi realizada uma revisão da literatura de forma a conhecer-se o estado da arte no que diz respeito à PEA e às vivências familiares que o diagnóstico implica de uma forma geral e particularmente nos tempos de pandemia. Através da revisão, pode-se concluir que os impactos das medidas preventivas impostas pelos governos afetaram a vida das crianças e das suas famílias a nível mundial. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar o impacto da pandemia da COVID-19 nas famílias cujos filhos têm diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo. A recolha de dados decorreu entre maio e dezembro de 2021, tendo participado 69 portugueses dos quais 83,6% são mães, com idades compreendidas entre os 27 e os 53 anos (M=39,52; DP= 6,56). Quando considerada a idade dos filhos com PEA esta distingue-se entre crianças do sexo masculino com idades compreendidas entre os 2 e os 17 anos (M=7,0 ; DP=3,848 ) e do sexo feminino (M=7,55 ; DP= 4,08), com idades compreendidas entre os 2 e os 12 anos. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e clínico com o objetivo de recolher dados sociodemográficos, contextualizar sobre o diagnóstico, o impacto que este provoca nas dimensões familiares, impacto financeiro, mudanças a nível social, alterações impostas pela pandemia da COVID-19 e por fim, os tipos de apoios disponibilizados antes e durante a pandemia, que foram administrados eletronicamente, através do Google Forms. De uma forma geral, os resultados indicam que a confirmação do diagnóstico gera nas famílias sentimentos de insegurança, apreensão e impotência caracterizando-se como um momento de difícil aceitação, acabando por implicar uma reestruturação familiar, uma vez que estas sofrem um impacto em diversas áreas. Após o aparecimento da pandemia da COVID-19, as famílias vivenciaram ainda mais desafios, impactando de forma direta as rotinas diárias, uma vez que se viram condicionadas no acesso aos cuidados de saúde especializados para crianças com PEA. Tornando evidente a pertinência da realização de mais investigações que foquem esta problemática.
- Técnicas não farmacológicas de controlo do comportamento em odontopediatria: revisão narrativaPublication . Teixeira, Diana Bernardes; Macho, VivianaAtualmente, muitas crianças apresentam um medo excessivo e persistente a tratamentos dentários, resultando em momentos de sofrimento e fobia. Assim, profissionais especializados em Odontopediatria procuram diminuir o uso de técnicas restritivas e de anestesia geral como prática comum, e aumentar o uso em técnicas não farmacológicas. Anteriormente, a American Academy of Pediatric Dentistry descreveu um conjunto de técnicas de gestão do medo: comunicação, dizer-mostrar-fazer, controlo da voz, comunicação não verbal, reforço positivo, entre outras. O tema desta dissertação foi escolhido dado o interesse pessoal pela área da Odontopediatria, acreditando que a principal chave na atuação do Odontopediatra é começar pelo sucesso do controlo comportamental do paciente e conseguir a sua cooperação ao longo do tratamento. O objetivo do trabalho foi analisar a literatura sobre técnicas não farmacológicas utilizadas no controlo do comportamento durante o tratamento do paciente odontopediátrico e discutir os aspetos mais e menos benéficos da sua utilização.