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- As caraterísticas físicas dos espaços, o crime e a perceção de segurança da população do centro histórico do PortoPublication . Manhães, Gabriela Ribeiro; Nunes, Laura M.A criminalidade é um complexo fenômeno presente na sociedade moderna, que influencia na vida da população e afeta sua perceção de (in)segurança. A manipulação dos espaços vem sendo explorada como uma possibilidade de aumentar a segurança através da prevenção desenvolvida por via dos espaços (re)construídos. Desta forma, é necessário que haja conhecimento dos espaços físicos que estão a potenciar a ocorrência de crimes e o sentimento de insegurança das populações locais, a fim de contribuir para a prevenção criminal neste espaço. O presente trabalho dedica-se a conhecer espacialmente o CHP, atendendo às caraterísticas mais ou menos associadas à possível ocorrência de crime, bem como obter informação a respeito da perceção de (in)segurança associada aos espaços, por parte da população local. Para isso, segue um desenho exploratório e descritivo, transversal, observacional e desenvolvido em meio natural, com recolha de dados decorrentes das técnicas da observação e do questionário, em distintos locais pertencentes a seis grandes regiões que integram hoje o CHP. A amostra é constituída pelo registo de observação de 410 arruamentos que pertencem à região do CHP e 8 participantes com idades entre 26 e 68 anos, predominando o sexo feminino e escolaridade variada. Os resultados apontam para a existência de caraterísticas físicas que potenciam tanto a ocorrência criminal quanto a perceção de (in)segurança da população no CHP, demandando intervenções do âmbito da prevenção criminal. Para tanto, identifica-se a necessidade de que outros estudos sejam desenvolvidos, visando aprofundar os conhecimentos acerca da dinâmica local da ocorrência criminal e a perceção de (in)segurança, e sua relação com os espaços físicos.
- Mapeamento dos fatores de risco multifatoriais associados à peri-implantite em implantes dentários: scoping reviewPublication . Silva, Ana Luísa Morais Caiado da; Castro, FilipeObjetivo: Este estudo aborda e compara os fatores de risco mais descritos e observados pelos autores/investigadores e tem como objetivo a sintetização dos mesmos de forma a determinar quais os principais fatores de risco associados à peri-implantite. Material e métodos: A metodologia utilizada foi de acordo com The Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual 2015®. Foi feita uma pesquisa sem espaço temporal delimitado e com o filtro de idioma Inglês em três bases de dados online: PubMed, Cochrane e Science Direct. A problemática deste estudo foi desenvolvida através da estratégia de metodologia PICO e submetida a critérios de inclusão e exclusão. Posteriormente foram feitas triagens sequenciais ao nível do título, do resumo e do artigo na globalidade. A metodologia está representada de acordo com o diagrama PRISMA 2020. Resultados: Da fase de pesquisa sobre os fatores de risco multifatoriais associados à peri-implantite, resultaram 10 artigos à luz da evidência científica atual. Os principais fatores de risco para a peri-implantite identificados ao longos dos estudos foram o historial de periodontite e o tabagismo. Conclusão: A literatura atual disponível sobre o tema é vasta, mas o mapeamento dos fatores de risco associados à doença não é suficientemente discutido e investigado. Há uma disparidade na forma de medir e classificar a peri-implantite entre cada estudo e por esse motivo há consequentemente resultados diferentes na análise.
- Medicina dentária em contexto de reclusão: impacto do estabelecimento prisional do Porto na saúde oralPublication . Nunes, Anselmo Filipe; Arcanjo, Alexandra; Guimarães, Maria InêsObjetivo: A presente investigação teve como objetivo aferir dentro do seio do Estabelecimento Prisional do Porto a importância que esta comunidade (na dualidade reclusos e Médico Dentista), atribui à saúde oral. Teve-se como o intuito perceber o estado de saúde dos reclusos, deixar uma proposta de tratamento e sensibilizar para uma maior educação e preocupação com a saúde oral. Materiais e Métodos: O estudo consistiu em avaliar um grupo de voluntários, com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, com entrada no Estabelecimento Prisional do Porto, entre o ano 2015 e 2019. Os participantes no estudo preencheram um questionário que visava entender os principais problemas e hábitos que mais afetaram a sua saúde oral, tendo sido em seguida submetidos a um exame clínico guiado pela utilização do International Caries Detection and Assessment System. O departamento de Medicina Dentária também foi inquirido com um questionário. Resultados: Apenas 5% dos participantes revelou ter ausência total de cáries, 20% da amostra revelou ter uma saúde oral em óbvia decadência e 75% dos inquiridos utiliza o serviço de Medicina Dentária, mas mais de metade destes apenas o faz em caso de dor. Segundo a presente investigação os dois fatores que mais parecem influenciar a saúde oral são a idade e os hábitos de higiene oral. Cerca de 92% dos voluntários vê na Medicina Dentária o meio para a valorização da sua autoestima. Conclusão: Com a presente investigação ficou claro que hoje em dia a Medicina Dentária é tida como um fator determinante para o recluso e para a sua reinserção no meio em liberdade. Apesar de fatores como as substâncias ilícitas utilizadas e a ida à consulta de Medicina Dentária não se relevarem como relevantes na saúde oral do recluso, tal deverá ser avaliado face à dinâmica destes locais. A higiene oral e a idade do paciente influenciam a saúde oral do mesmo. Atualmente não se utiliza o meio prisional como local de educação para a saúde oral, sendo que tal devia ser um objetivo presente assim como um local de intercepção de pacientes de risco.
