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- Transmissão de vírus respiratórios e mecanismos de prevençãoPublication . Leite, Andreia Marisa Pereira dos Reis; Cerqueira, FátimaO pulmão é um dos órgãos mais importantes pois é uma zona do corpo vital para a sobrevivência humana. É dotado de uma quantidade elevada de mecanismos para sua proteção, por exemplo como a presença de muco e a morfologia da membrana alveolar, entre outros. A incidência das infeções causadas por vírus respiratórios é bastante significativa na saúde da comunidade, com o número crescente de infeções respiratórias generalizadas provocadas por vírus e a falta geral de imunidade natural, deparamo-nos com um verdadeiro desafio social. Alguns vírus respiratórios, tais como os Coronavírus e vírus Influenza, têm a capacidade de provocarem pandemias por possuírem aptidão de quebrar a barreira entre espécies, alta capacidade de se mutarem, complexos mecanismos de resistência à imunidade inata do hospedeiro, entre outros. Deve-se alterar drasticamente os comportamentos, pelo que neste projeto se abordam as medidas preventivas como a utilização de máscaras, a higiene correta das mãos, o distanciamento social, a deteção de casos e a implementação das quarentenas para reduzir a transmissão e evitar que vírus respiratórios originem uma situação pandémica, como por exemplo o vírus SARS-CoV-2. Aborda-se a perspetiva do farmacêutico como um profissional de saúde próximo da população e de confiança, dotado de capacidade de educar, aconselhar e direcionar os indivíduos sem que haja uma corrida desnecessária aos hospitais. O farmacêutico, é muitas vezes, o primeiro e o último profissional de saúde a ter contato com os doentes, pelo que sena sua intervenção deve sempre basear se em informações científicas e atualizadas.
- Spirituality in coping with pain in cancer patients: a cross-sectional studyPublication . Oliveira, Sharon Shyrley Weyll; Vasconcelos, Rayzza Santos; Amaral, Verônica Rabelo Santana; e Sousa, Hélder Fernando Pedrosa; Dinis, Maria Alzira Pimenta; Vidal, Diogo Guedes; Sá, KatiaSpirituality has been identified as an adaptive coping strategy and a predictor of better quality of life in cancer patients. Despite the relevance of spirituality in the health–disease process, it is noted that the assessment of the impact of spirituality in coping with pain is still incipient. The objective of this study is to assess the impact of spirituality in coping with pain in cancer patients. This quantitative cross-sectional study was carried out in a medium-sized hospital and a cancer patient support institution located in northeastern Brazil. A questionnaire with sociodemographic and clinical variables was used and the following instruments were applied: Visual Analogue Scale (VAS); Short-Form McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ); Neuropathic Pain 4 Questions (DN4); Spiritual Wellbeing Scale (SWBS); WHOQOL Spirituality, Religiousness and Personal Beliefs (WHOQOL-SRPB). Most people with no pain had higher scores on the SWBS. Neuropathic pain was identified in 23 patients and was associated with the highest level of spirituality used as a way of coping with pain. As faith increases, pain decreases in intensity by 0.394 points. On the other hand, as inner peace increases, pain increases by 1.485 points. It is concluded that faith is a strategy for coping with pain, in particular neuropathic pain, minimizing its intensity. On the other hand, greater levels of inner peace allow to increase the awareness of the painful sensation. It is expected that these findings may be useful to integrate spirituality care in healthcare facilities as a resource for positive coping for people in the process of becoming ill, contributing to the therapeutic path and favouring a new meaning to the experience of the disease.
- Nanossistemas lipídicos para a administração de fármacos do nariz para o cérebro no tratamento de tumores cerebraisPublication . Silva, Frederico Coelho Marques da; Silva, Ana CatarinaOs tumores cerebrais afetam grande parte da população e, geralmente, apresentam um mau prognóstico, dependendo da gravidade da condição. As opções de tratamento são limitadas, devido à dificuldade de acesso dos fármacos ao cérebro, visto que existem várias barreiras físicas e fisiológicas, sendo a principal a barreira hematoencefálica (BHE). Apesar de todos os meios atualmente disponíveis para o tratamento de tumores cerebrais, a qualidade de vida dos doentes é limitada, devido aos efeitos secundários graves, daí que haja necessidade de desenvolver novas formulações que permitam direcionar os fármacos para o cérebro. Neste contexto, surgem os nanossistemas lipídicos para promover o transporte dos fármacos e é explorada a via de administração intranasal como estratégia alternativa de transporte dos fármacos diretamente do nariz para o cérebro, evitando a necessidade de atravessar a BHE. Vários nanossistemas lipídicos intranasais têm sido estudados para o tratamento de gliomas e encontram-se em desenvolvimento pré-clínico, tendo vindo a apresentar resultados promissores, o que aumenta a expectativa em relação ao seu potencial uso clínico.
- Impacto da investigação em virologia na atribuição do Prémio NobelPublication . Damião, Ana Teresa Sampaio e Silva Santos; Medeiros, RuiIntrodução – O estudo dos vírus torna-se fundamental porque, para além de estarem em grande proporção no meio ambiente e fazerem parte do corpo humano, pois cada célula humana contém DNA viral, são agentes patogénicos que infectam os seus hospedeiros e podem provocar doenças. Além disso, o estudo dos vírus permite aprofundar o modo como uma infecção viral induz mecanismos de reprogramação celular, tornando possível usar o genoma viral como veículo na transferência de genes para células e organismos para fins científicos e medicinais (Flint et alii, 2008). Objectivo - Neste trabalho de revisão bibliográfica irá ser analisado o impacto da investigação em virologia na atribuição do Prémio Nobel. O principal objectivo deste trabalho consiste em numerar alguns investigadores com maior influência no estudo da área da virologia, de entre os que receberam o Prémio Nobel. Serão, também, abordadas, sempre que possível, as seguintes características relativas a cada investigador: o tema da descoberta que levou o investigador ao reconhecimento internacional e o ano em que recebeu o prémio, qual o vírus estudado; determinar quanto tempo leva entre a publicação do artigo referente à descoberta e a atribuição do Prémio Nobel; determinar quanto tempo decorre entre a publicação do artigo que diz respeito à descoberta e a sua aplicação clínica; qual a formação académica do investigador, a sua idade quando publicaram o primeiro artigo e outros aspectos biográficos. Material e métodos - Iniciou-se esta pesquisa acedendo ao site do Prémio Nobel com o intuito de tomar conhecimento sobre a quem tinha sido atribuído o Prémio Nobel da Medicina. De seguida, seleccionou-se os investigadores com descobertas mais relevantes na área da virologia e realizou-se a sua pesquisa biográfica recorrendo, também, ao site do Prémio Nobel e, posteriormente, uma bibliográfica nas bases de dados como Google Scholar e Pubmed de artigos publicados pelos mesmos. Resultado e discussão - Os investigadores com maior influência no estudo da área da virologia, de entre os que receberam o Prémio Nobel, são os que revolucionaram o conhecimento científico sobre os vírus (Nobel Media, 2019). Alguns dos investigadores mais influentes são: Harald Zur Hausen, Stanley Prusiner, Peter Doherty, Michael Bishop, David Baltimore, Max Delbrück, Peyton Rous, François Jacob, Max Theiler Conclusão - Com a realização deste trabalho, e após a análise dos investigadores laureados com o Prémio Nobel em resultado da sua investigação na área dos vírus, observamos que o perfil apresentado inclui, principalmente, as seguintes características: género masculino, nacionalidade americana, publicação do artigo referente ao Prémio, apartir de investigação na Escola de Medicina de Harvard ou no Instituto Pasteur, com idade compreendida entre os 26 e os 35 anos, e atribuição do Prémio 5 a 20 anos mais tarde, já na faixa etária entre os 51 e os 60 anos. Relativamente às primeiras publicações como investigador, foram feitas com idades compreendidas entre os 26 e os 35 anos, no Instituto Nacional de Saúde, na Universidade Michigan, ou no Instituto Pasteur.
