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- Taxas de sobrevivência de implantes imediatos: carga imediata versus carga diferida – revisão narrativaPublication . Vieira, Ana Rita de Magalhães; Oliveira, HélderObjetivo: analisar e comparar os protocolos de carga imediata e carga diferida em implantes imediatos. E, com base nas suas taxas de sobrevivência, determinar qual o protocolo de carga mais adequado para a reabilitação oral com implantes imediatos. Métodos: foi elaborada uma pesquisa bibliográfica, com recurso à base de dados informática PubMed e foram apenas incluídos artigos de revisão sistemática a comparar os resultados de ambos os protocolos de carga em implantes imediatos. Resultados: foram obtidas e analisadas 5 revisões sistemáticas comparando implantes imediatos com carga imediata e implantes imediatos com carga diferida. Conclusões: pouca é a literatura atualmente disponível que compara de forma efetiva os protocolos de carga imediata e carga diferida em implantes imediatos, bem como a sua influência nos resultados da reabilitação oral.
- Inventário de Capacidade para Amar: estudo piloto de adaptação e validação para PortugalPublication . Campos, Carole; Fonte, CarlaA capacidade individual para amar tem sido fortemente ligada à saúde mental e vista como um importante indicador do resultado do tratamento psicoterapêutico. O objetivo desta dissertação foi o de realizar o estudo piloto de adaptação e validação para a população portuguesa do Inventário de Capacidade para Amar de Kapusta et al. (2018). Os procedimentos passaram pela tradução-retroversão do instrumento e análise das qualidades psicométricas (análise fatorial exploratória e fiabilidade). Recorreu-se à administração do Inventário da Capacidade para Amar a uma amostra composta por 473 participantes entre os 18 e 74 anos. Os resultados demostraram que, através da análise fatorial exploratória realizada, não foi possível replicar a mesma distribuição dos itens pelas seis dimensões/subescalas propostas no instrumento original, no entanto apresentou um nível elevado de consistência interna, apresentando um alfa de Cronbach da escala total de 0,93 e das subescalas os valores variaram entre 0,72 e 0,88, sugerindo um construto válido. Refletiu-se ainda os contributos da adaptação e validação deste instrumento para a população portuguesa, tal como algumas limitações e, consequentemente, sugestões para estudos futuros.
- A personalidade autotélica e níveis de bem-estar: que relações?Publication . Carvalho, Anabela Maria Araújo de; Fonte, CarlaDurante algum tempo a investigação em saúde mental baseou- se apenas nos pressupostos teóricos contidos no modelo teórico que tratavam a saúde mental apenas como a ausência de doença mental ou patológica. Atualmente, a partir da definição proposta pela Organização Mundial de Saúde a saúde mental inclui não só a ausência de doença, mas vai para além disso, a saúde mental inclui também a presença de emoções positivas. Consiste em a pessoa experienciar um estado de bem-estar individual levando-a a realizar todo o seu potencial quer em termos individuais quer em termos sociais, conseguindo lidar com o stresse do dia a dia e ser produtivo quer para si quer para a comunidade. É neste contexto que surge a importância de estudar a personalidade autotélica que se caracteriza como sendo um tipo de personalidade em que as pessoas experienciam por mais tempo estados de flow, que consubstancia um estado em que os sujeitos estão completamente envolvidos e absorvidos no momento presente, no aqui e no agora, naquilo que estão a fazer, o que conduz a um estado mental positivo. Inúmeros estudos apontam para a existência de uma forte relação entre personalidade autotélica e experiências de flow e ainda, sugerem que há uma relação positiva entre Personalidade Autotélica e Saúde Mental. O objetivo de estudo desta dissertação visa analisar a relação entre a Personalidade Autotélica e Saúde Mental em adultos. Participaram 473 adultos, com idade igual ou superior a 18 anos (com uma média de 39,34 e um desvio padrão de 13,7). Os dados foram recolhidos com recurso a um Questionário Sociodemográfico, à escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF) e ao Questionário da personalidade Autotélica. Da análise dos resultados conclui-se que a maior parte dos participantes apresentam níveis elevados de bem-estar e prevalência das características da personalidade autotélica. Mais ainda, verificou-se a existência de correlação positiva entre as três dimensões do bemestar (emocional, social e psicológico) e as características da personalidade autotélica, sendo esta relação mais evidente para o bem-estar psicológico. Por fim, verificou-se que o score total da personalidade autotélica é um bom preditor do bem-estar, nas suas três dimensões. Podemos referir, a partir do estudo que realizamos que pode ter importância, em contexto terapêutico, promover e potenciar nos sujeitos estas características de forma a proporcionar mais bem-estar e saúde mental.
- Toxicity of antiretrovirals on the sea Urchin Echinometra lucunter and its predicted environmental concentration in seawater from Santos Bay (Brazilian coastal zone)Publication . Cid, Renato Sakai; Roveri, Vinicius; Vidal, Diogo Guedes; Dinis, Maria Alzira Pimenta; Cortez, F.S; Salgueiro, Flávia Rigos; Toma, Walber; Cesar, Augusto; Guimarães, Luciana LopesAntiretrovirals (ARVs) have been detected in aquatic ecosystems throughout the world; however, studies focused on assessing their ecotoxicological effects on marine aquatic organisms are still rare. In the present study, the predicted environmental concentration (PEC) of 13 ARVs was estimated for surface seawater from Santos Bay, Brazil, according to the European Medicines Agency (EMEA) guidelines. The results indicated that all ARVs need to be assessed for their ecological effects, considering that they all exceeded the EMEA guideline limits (PEC > 0.01 µg L−1). In this sense, three ARVs (namely atazanavir, nevirapine and efavirenz) were selected for the acute and chronic tests with sea urchin (Echinometra lucunter). Furthermore, the Environmental Risk Assessment (ERA) for these three ARVs was also performed by calculating the risk quotient. The acute and chronic toxicity results showed inhibitory concentrations (IC) for the fertilization (IC50; 1 h; range: 11.46–84.61 mg L−1) and for the embryo–larval development (IC50; 42 h; range: 0.52–0.97 mg L−1) of the sea urchin, respectively. Moreover, the ERA showed that these three ARVs are potentially hazardous for aquatic life in Santos Bay, raising concerns about the continuous introduction of ARVs in aquatic ecosystems. The data presented may contribute to the provision of subsidies for the development of monitoring public policies that aim to reduce the introduction of ARVs into the aquatic environment.