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- Programa baby signs®: experiências e opiniões de utilizadores e potenciais utilizadoresPublication . Amaral, Flávia Raquel Ferreira Gonçalves do; Meneses, Rute; Santos, LuísO Programa Baby Signs® é uma ferramenta disponível para os bebés, fornecendo-lhes um conjunto de gestos que eles facilmente conseguem utilizar, permitindo-lhes, assim, comunicar antes de conseguirem falar. Este Programa foi criado por Linda Acredolo e Susan Goodwyn, que, ao longo das suas pesquisas, identificaram vários benefícios do mesmo. Neste sentido, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre o Programa, com base no PRISMA Statement, recorrendo à B-on, RCAAP e PubMed, sendo identificados 5 artigos. Após análise minuciosa de cada um, pode-se concluir que, globalmente, os dados apoiam os benefícios do Programa para os envolvidos. A revisão sublinhou também a necessidade de incrementar a investigação na área. Assim, após contacto via e-mail institucional, 55 (ex-)estudantes dos cursos de Psicologia, Criminologia e Ciências da Comunicação, potenciais utilizadores futuros do Programa, responderam a um conjunto de questões sobre o mesmo apresentadas através do Google Docs. As respostas foram ao encontro de esperado: poucos referiram conhecer o Programa. Contudo, após uma breve explicação sobre este, a maioria apontou-o como benéfico. Paralelamente, 5 pais e 3 educadoras de infância que conhecem e aplicam e/ou aplicaram o Programa responderam a um outro conjunto de questões sobre o mesmo, apresentadas também via Google Docs. Através da análise temática foi possível verificar a satisfação de quem recorre ao Programa. É de salientar, todavia, o reduzido número de respostas obtidas. É de ressaltar a importância de se desenvolverem mais estudos sobre o tema. Sendo este um estudo pioneiro em Portugal, espera-se que possa impulsionar muitos outros, para que as potencialidades e limitações do Programa sejam solidamente estabelecidas e divulgadas entre os (potenciais) utilizadores.
- Eficácia de uma intervenção psicológica positiva em grupo numa amostra não clínica ao nível da saúde mental (psicopatologia e bem-estar)Publication . Sousa, Raquel Filipa Pinto Lima de; Fonte, Carla; Alves, SóniaA definição atual de saúde mental (positiva) como englobando elevados níveis de bem-estar e reduzidos níveis de psicopatologia, tem dado lugar a um crescente interesse pelo desenvolvimento de atividades e programas de intervenção psicológica positiva que possibilitem promover um aumento do bem-estar e diminuição da psicopatologia, tendo em conta os benefícios a nível individual, social e económico que níveis mais elevados de saúde menta acarretam. O objetivo deste estudo foi testar a eficácia de uma intervenção psicológica positiva em grupo, numa amostra não clínica, na promoção do bem-estar e redução da psicopatologia. O programa desenvolvido foi aplicado numa clínica pedagógica de Psicologia de uma Universidade do norte do país e versou sobre temáticas como a gratidão, o otimismo, a espiritualidade, a redução da ruminação mental e comparação social, bondade e perdão, tendo como base a literatura revista.A amostra foi selecionada por conveniência de forma não aleatória e constituída por 24 participantes, subdividindo-se em grupo experimental e grupo de comparação, ambos constituídos por 12 participantes cada. O grupo experimental apresenta uma média de idades de 22 anos (DP = 2.98), sendo constituído por 91,7% indivíduos do sexo feminino e 8,3% do sexo masculino. O grupo de comparação apresenta uma média de idades de 24.17 anos (DP = 7.54) e foi constituído por 75% indivíduos do sexo feminino e 25% do sexo masculino. Foram usadas como medidas de avaliação do bemestar o MHC-SF e o EADS-21 para avaliação da psicopatologia. A avaliação foi realizada em dois momentos – pré e pós intervenção, com um espaçamento temporal de seis semanas. Os resultados apontam para uma melhoria significativa ao nível do bemestar social e uma redução dos níveis de ansiedade no grupo experimental, sugerindo os benefícios da participação no programa. Em estudos futuros sugere-se o rescurso a umauma amostra de maior dimensão, que possa ser representativa, bem como recorrer a um processo de aleatorização da mesma.
- Jovens e adultos com história de conduta delinquente: vitimação e vinculação primária predominantePublication . Ferreira, Vitória Isabela da Silva; Nunes, Laura M.São várias as investigações que correlacionam positivamente o padrão de vinculação inseguro com condutas delinquentes. Outras pesquisas apontam também para o facto de que indivíduos que se associem a pares desviantes podem ser conduzidos a situações de vitimação. O presente estudo debruça-se sobre a eventual presença, mais ou menos significativa, de situações de vitimação vividas por indivíduos delinquentes e procura aceder às memórias de vinculação primária destes indivíduos. Concretamente, pretende-se definir a eventual existência de um padrão de vitimação nestes sujeitos; apreender o eventual padrão de delito cometido por esta população; perceber qual o padrão de vinculação primária predominante presente na amostra. O estudo apresenta um desenho exploratório, descritivo, transversal, observacional e baseado no autorrelato. A coleta de dados é de naturezas qualitativa e quantitativa com uma triangulação intermétodos. Os resultados obtidos numa amostra de 14 indivíduos com história de condutas delinquentes, sendo 57,1% do sexo feminino e com uma idade média de 22,8 anos (DP= 5,3), confirmam a existência de sobreposição ofensor-vítima (57,1%). Os crimes mais sofridos foram violência conjugal (62,5%) e agressão física (62,5%) e apontam para a proximidade entre a vítima e o ofensor, já que este era conhecido da vítima (87,5%). Uma parte significativa (50,0%) relatou ainda que esse fenómeno esteve relacionado com o meio/ambiente delinquente, sustentando o elo entre experiências de vitimação e estilo de vida desviante. Os atos criminosos mais praticados foram furto (50,0%) e agressão física (50,0%). Por fim, verifica-se uma predominância de padrão de vinculação primária seguro.