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- Disjunção rápida da maxila em mordidas cruzadas posteriores e a sua influência nas vias aéreas superioresPublication . Ribeiro, Maria do Rosário Regalado Pereira; Martins, Tiago BessaEsta dissertação tem como objetivo relacionar a mordida cruzada e as alterações das vias aéreas superiores recorrendo a pesquisas bibliográficas. Esta má-oclusão é caraterizada por uma discrepância entre os arcos maxilar e mandibular na dimensão transversal que, geralmente resulta da diminuição da largura do arco superior. Várias alterações respiratórias advêm desta condição sendo necessário estudá-las e relacioná-las com os tratamentos usados na disjunção palatina. Este tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível para permitir uma maior taxa de sucesso da terapia de disjunção palatina, garantindo uma expansão ortopédica adequada com o objetivo de haver uma melhor adaptação e desenvolvimento (posterior) dos tecidos acometidos a esta disfunção.
- Efeitos de concentrações ambientalmente relevantes de omeprazol em Sparus aurata: abordagem baseada em biomarcadoresPublication . Costa, Marta Filipa Peniche da; Correia, Alberto Teodorico; Nunes, BrunoOmeprazol é um fármaco inibidor da bomba de protões (ATPase H+, K+) amplamente utilizado na terapêutica humana. É utilizado para tratar os sintomas da doença de refluxo gastroesofágico e outras patologias causadas pelo excesso de ácido gástrico. O omeprazol e os seus principais metabólitos, tais como o omeprazol sulfito, são excretados principalmente pela urina humana e chegam às estações de tratamento de águas residuais onde não são tratados convenientemente, sendo posteriormente lançados no compartimento aquático. Os efeitos ecotoxicológicos de uma exposição crónica (28 dias) a concentrações realistas de omeprazol sulfito (0,03, 0,3 e 3,0 μg/L) foram avaliados em Sparus aurata. As atividades das enzimas etoxiresorufina-O-deetilase (EROD), catalase (CAT) e glutationa S-transferases (GSTs) foram avaliadas. Os danos tecidulares em alguns órgãos chave, em particular nas brânquias e no fígado dos peixes, foram também devidamente analisados. Embora nenhuma alteração significativa tenha sido detetada na atividade da EROD, foi registada uma diminuição na atividade da CAT no fígado para duas concentrações mais altas. A atividade das GSTs também mostrou uma diminuição para ambos os órgãos (fígado e brânquias) para alguns grupos de exposição, nomeadamente na concentração mais elevada a nível hepático, e nas duas concentrações mais baixas no tecido branquial. Além disso, a avaliação histopatológica revelou uma clara relação dose-efeito em ambos os órgãos, resultando principalmente de lesões circulatórias, regressivas e progressivas para os indivíduos expostos nas duas maiores concentrações comparativamente ao tratamento controlo. Os presentes dados sugerem que a exposição crónica ao omeprazol sulfito pode exercer efeitos tóxicos sub-letais em dois órgãos-chave do peixe. Mais pesquisas são no entanto necessárias para entender completamente os efeitos do omeprazol em termos de alteração dos mecanismos de defesa antioxidante.