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- Educação especial na cidade de Betim – Minas GeraisPublication . Araújo, Paulo; Gouveia, Luis BorgesPoster no VI Congresso Ibérico Educação Especial. Educação e Inclusão na Lusofonia. 16 de novembro. Misericórdia do Porto. Porto.
- Uso e exploração das TIC para melhorar a condição humana, no contexto do ensino especialPublication . Gouveia, Luis BorgesAs tecnologias de informação e comunicação constituem uma oportunidade de suporte e serviço para as necessidades de educação especial. Existe inúmera literatura que reporta casos de sucesso onde o uso de computadores e dispositivos móveis auxiliam na inclusão e suporte para a educação especial, quer mitigando barreiras físicas ou cognitivas, desconhecimento dos professores e mesmo os sempre exíguos recursos financeiros. No entanto, existe um campo de exploração mais recente que tem por objetivo promover as potencialidades do ser humano, tirando partido do digital e das tecnologias associadas, pela transformação da condição humana ao aumentar as capacidades intelectuais, físicas e psicológicas. O transhumanismo defende o estudo e exploração de formas de transformação da condição humana cujos avanços se propõe partilhar e que servem de base para uma reflexão sobre o seu potencial para a educação especial.
- O papel dos movimentos ortodônticos nos defeitos ósseos periodontaisPublication . Neves, Inês Margarida Pereira; Pinho, Mónica MoradoA doença periodontal é uma doença infeciosa multifatorial, que destrói o periodonto de suporte. Consequentemente, há perda de tecido de inserção, de osso alveolar e de cimento, com formação de bolsas periodontais. Clinicamente, estes pacientes apresentam perda óssea alveolar vertical e horizontal. Com a adequada coordenação ortodontia-periodontia, é possível restabelecer uma dentição saudável e funcional. O tratamento ortodôntico tem como objetivo reconstruir a oclusão, com remodelação do osso alveolar e alteração da sua morfologia. Assim, pretende-se estudar como é feito o planeamento do tratamento, quais os movimentos dentários ortodônticos a executar, bem como a eventual associação ao tratamento ortodôntico de regeneração periodontal. A revisão bibliográfica foi realizada no motor de busca PubMed, B-on, Medline e Google Académico, com recurso a palavras-chave tais como: “Ortodontia”, “Periodontia”,“Regeneração Periodontal” e “Defeitos Infraósseos”, tendo por base artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados entre 2008 e 2018.
- Treinar o sono. É possível?Publication . Domingues, Francisco; Gouveia, Luis BorgesOs distúrbios do sono são bem mais comuns do que seria de esperar. Em especial, os hábitos de sono e as ocorrências de perturbações do sono podem originar consequências em virtude de sono não reparador. Em parte, o uso crescente de dispositivos eletrónicos, os hábitos alimentares e o não acompanhamento do ciclo solar, na atividade diária, constituem, entre outros, fatores de perda de qualidade no sono. Dificuldades em adormecer ou acordar de noite, ou ainda cansaço ao acordar, ou também sonolência diurna, são alguns dos sintomas reportados que parecem indicar a necessidade de estratégias para melhorar o sono. Tradicionalmente, o recurso à medicação permanente ou frequente constitui a solução mais frequente. Neste contexto, é proposta uma alternativa em que se estuda os comportamentos do individuo e se avalia um conjunto de fatores, de modo a auxiliar à realização de um sono reparador, à imagem de um treinador pessoal, para alterar e reforçar comportamentos. As tecnologias de informação e comunicação proporcionam a oportunidade de recolha e tratamento de dados biométricos e de ambiente, que permitem monitorizar a qualidade e quantidade de sono e de processar estes dados de forma a cruzar o conhecimento existente sobre padrões e comportamentos que podem melhorar a qualidade de descanso de um indivíduo. A proposta é a realização de um treinador de sono que use os dados biométricos individuais, em complemento com dados do ambiente e que monitorize comportamentos de forma a melhorar a qualidade de sono do indivíduo.
- Reacções teciduais na movimentação dentária induzidaPublication . Mascarelli, Ana Carolina CassillasO movimento dentário ortodôntico baseia-se na reabsorção coordenada dos tecidos e na formação do osso circundante e do ligamento periodontal. O movimento dentário induzido causa hipóxia local e fluxo de fluidos gengivais, iniciando uma cascata inflamatória asséptica, culminando na reabsorção causada pelos osteoclastos em áreas de compressão e deposição de osteoblastos em áreas de tensão. A compressão e a tensão estão associadas a determinados fatores de sinalização, estabelecendo gradientes locais para regular a remodelação do osso e o ligamento periodontal no deslocamento dentário. Os principais reguladores da inflamação incluem citocinas, prostaglandinas, fatores de necrose tecidual entre outros. A inflamação ocorrida durante a movimentação dentária precisa ser bem controlada, uma vez que a inflamação desregulada leva à destruição tecidual manifesta na reabsorção radicular induzida por tratamento ortodôntico. Perceber a biologia tem profundas implicações clínicas, especialmente aos principais biomarcadores e agentes mediadores que estão envolvidos na inflamação asséptica induzida pelo movimento dentário.
- Avaliação in vitro do efeito de antioxidantes e inibidores da apoptose/autofagia na nefrotoxicidade induzida por catinonas sintéticasPublication . Vaz, Isa Maria Miranda; Carvalho, MárciaA introdução incessante de novas substâncias psicoativas no mercado das drogas recreativas e consequente consumo humano continuam a ser um desafio considerável em termos de saúde pública e para as políticas no que toca às drogas. Dentre as várias classes de drogas emergentes, destacam-se as catinonas sintéticas. Foram já descritos vários efeitos adversos associados ao consumo de catinonas sintéticas, incluindo lesões renais, sendo que os mecanismos subjacentes a essa nefrotoxicidade não estão ainda esclarecidos. Neste trabalho pretendeu-se avaliar o potencial nefrotóxico in vitro de duas catinonas frequentemente consumidas, nomeadamente a metilona e a 3,4-dimetilmetcatinona (3,4-DMMC), em células epiteliais do túbulo proximal humano (HK-2). A viabilidade celular foi avaliada usando o ensaio de redução do MTT e o teste de incorporação do corante vermelho neutro. As alterações morfológicas foram identificadas por microscopia de contraste de fase e de fluorescência utilizando marcação com laranja de acridina. Além disso, com o objetivo de explorar os mecanismos subjacentes à toxicidade observada, foram ainda avaliados os efeitos de antioxidantes (ácido ascórbico e N-acetilcisteína), inibidores da apoptose (Z-VAD e Ac-LETD-CHO) e inibidores da autofagia (3-metiladenina e a wortmanina) na citotoxicidade induzida pelas drogas em estudo. Os resultados obtidos mostraram que ambos os derivados induziram citotoxicidade de modo dependente da concentração e do tempo de exposição, tendo o derivado 3,4-DMMC exibido um maior potencial nefrotóxico. Tanto nas células expostas à metilona como à 3,4-DMMC foi possível observar vacúolos citoplasmáticos, sugerindo a indução de autofagia. Este resultado foi corroborado pela deteção de vesículas acídicas intracelulares após marcação com laranja de acridina. A exposição das células HK-2 às catinonas na presença dos inibidores da autofagia promoveu o aumento da morte celular, evidenciando o papel protetor da autofagia na nefrotoxicidade das catinonas sintéticas. Surpreendentemente, verificou-se igualmente um aumento significativo da morte celular na presença dos inibidores da apoptose, sendo necessários estudos adicionais para elucidar as vias envolvidas. Foi também demonstrado que os agentes antioxidantes estudados potenciaram significativamente a morte celular induzida pela metilona e pela 3,4-DMMC, o que poderá estar relacionado com a inibição da autofagia mediada por espécies reativas de oxigénio e consequente potenciação da morte celular por apoptose. Contudo, serão necessários estudos futuros para verificar esta hipótese.
- Educação especial e a cultura digital: passos de uma trajetória de desafios e de construção de uma educação inclusivaPublication . Araújo, Paulo; Gouveia, Luis BorgesA construção de uma educação inclusiva, passa pelo pressuposto de que a inclusão possa ser compreendida, não como integração indiscriminada dos alunos com necessidades educacionais especializadas, em escolas e salas de aula regulares, simplesmente para socializar e serem vistos com olhares benevolentes. Mas, desenvolver uma pedagogia capaz de educar com êxito todas as crianças, inclusive aquelas que, em função de alguma deficiência grave ou moderada e habilidades incomuns, possam ser incluídas a partir de sua singularidade e contribuir para a mudança de uma mentalidade que expressa a oposição entre o ensino comum e a Educação Especial. Neste artigo, pretendemos apresentar a legislação vigente e seus processos de implementação no Brasil. O trabalho de vanguarda, realizado pelo Centro de Referência e Apoio à Educação Inclusiva - CRAEI, na cidade de Betim, Brasil, que tem uma proposta contundente na perspectiva da pedagogia inclusiva. Demonstrar as estruturas de gestão da informação dos alunos da Educação Especial. Apresentar os espaços de Atendimento Educacional Especializado - AEE, realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais - SRM, presente nas escolas e no CRAEI. Compreender os desafios, das professoras e gestoras em acompanhar os alunos das escolas que não possuem as SRM. Assim, também, apresentar uma inovação tecnológica: um sistema digital para a gestão da informação dos alunos desta modalidade de ensino. Por fim, refletir o quanto a cultura digital e uma estrutura tecnológica, poderá contribuir com a Educação Especial, visando uma Educação Inclusiva.