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- Branqueamento internoPublication . Martins, Noémia Cláudia Ribeiro; Monteiro, BeatrizA estética dentária é considerada essencial e a expectativa dos pacientes tem vindo a crescer nas últimas décadas. No tratamento dos dentes endodonciados escurecidos o branqueamento interno é considerado o tratamento mais conservador, sendo amplamente utilizado pela sua eficácia e simplicidade. Têm sido realizados avanços relativamente ao desenvolvimento de compostos para branqueamento interno bem como protocolos para a sua utilização. Ainda que simples e eficaz, é um tratamento que apresenta alguns riscos, que devem ser esclarecidos e ponderados na escolha do tratamento. O objetivo deste trabalho consiste em realizar uma revisão bibliográfica sobre o branqueamento interno, abordando diversas temáticas, como o enquadramento histórico, etiologia do escurecimento dentário, indicações e contraindicações do tratamento, os diferentes agentes e técnicas utilizadas. Deste modo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica de Novembro de 2016 e Maio de 2017 de artigos publicados nos últimos 10 anos redigidos em português ou inglês.
- HPV- Cancro Oral (Vírus do Papiloma Humano)Publication . Alves, Carla Alexandra Silveira; Palmeira, CarlosHoje em dia o Cancro Oral ocupa uma posição relevante na esfera da saúde pública, sendo mundialmente o sexto cancro mais comum. A identificação precoce é fundamental para a diminuição da prevalência de cancro oral. Observou-se recentemente, que o genoma do vírus do Papiloma Humano está presente nos cancros da amígdala e da orofaringe, ainda que os fatores etiológicos predominantes sejam o tabaco e o álcool. As infeções por este vírus são mais frequentes em jovens sexualmente ativos, contudo em apenas uma pequena fração de indivíduos infetados se desenvolve a infeção, o que implica o envolvimento de co-fatores ambientais e genéticos na carcinogénese. Não são ainda conhecidos todos os mecanismos fisiopatológicos referentes à infeção pelo HPV ao nível da cavidade oral. Na prevalência e progressão são classificados de alto risco alguns subtipos do Vírus do Papiloma Humano, particularmente os subtipos 16 e 18. Grande parte dos estudos sugerem que pacientes com HPV positivo para carcinomas das células escamosas da cabeça e pescoço diferem dos HPV negativos em muitos aspetos. Os carcinomas HPV positivo têm um melhor prognóstico pois apresenta uma resposta mais benéfica à terapêutica, uma vez que incide em indivíduos mais jovens. Este trabalho tem como objetivo abordar a importância da vacinação como prevenção nos casos de HPV ao nível da cavidade oral. Sendo esta a principal estratégia para a diminuição da prevalência do cancro oral e orofaríngeo.
- Gestão da saúde mental em emergências e desastres: estudo etnográfico na HungriaPublication . Ferreira, Bruna Carolina Lobo; Silva, IsabelO gerenciamento de desastres ambientais ocorre a partir de um ciclo de etapas. A escolha de qual formato deve ser utilizado precisa estar em consonância com aquilo que é necessidade de cada país. Do ponto de vista da área da saúde mental, como parte integrante no gerenciamento de desastres, o impacto das emergências e dos desastres sobre a saúde pode implicar em uma perturbação psicossocial que ultrapassa a capacidade de resposta da população afetada (Organización Panamericana de la Salud, 2009). Na Hungria, de acordo com a experiência em 2010 no desastre da “Lama Vermelha”, um dos piores desastres que atingiram cerca de 718 pessoas, os profissionais da área de saúde mental relataram que encontraram dificuldades no âmbito das intervenções psicossociais, dentre as quais destacaram: o apoio psicológico não foi inserido no gerenciamento de crises a médio e longo prazo, falha na comunicação das intervenções à população, dificuldades para evacuação, fraca coordenação das doações, falta de protocolos para integração de voluntários, estigma quanto ao papel do psicólogo e falta de compreensão da relevância de intervenções psicossociais pelas autoridades e responsáveis pelo gerenciamento do desastre (Komlósi et al., 2015). A partir de um estudo preliminar sobre as consequências psicossociais deste desastre, realizado por Kopp e Skrabski (2008), foram identificadas que 56% das vítimas primárias e 59% das vítimas secundárias sofrem de algum tipo de problema de saúde consideravelmente maior que a população média da Hungria. Neste âmbito que o objetivo do presente estudo foi conhecer a opinião de profissionais envolvidos direta ou indiretamente em emergências e desastres ambientais, nomeadamente no que se refere a atuação da área de saúde mental nas diferentes etapas de gerenciamento de desastres (preparação, prevenção, resposta e avaliação). Participaram no presente estudo 4 profissionais húngaros que trabalham em instituições públicas voltadas às questões de Emergências e Desastres em Buda e Peste. A abordagem escolhida para condução do estudo foi o método etnográfico, através dos seguintes instrumentos para recolha das informações: diário de campo, entrevista semi-estruturada e questionário. Para a discussão dos resultados foram utilizados dois planos internacionais de intervenção, o Comitê Permanente entre Agências sobre Saúde Mental e Apoio Psicossocial em Situações de Emergências e o Guia prático de Saúde Mental em Situações de Desastres elaborado pela Organização Mundial da Saúde. Os resultados apontam que às intervenções na Hungria são predominantemente assistenciais e de pouca participação comunitária. As intervenções na área da saúde mental estão voltadas a fase de resposta, junto aos afetados utilizando-se de abordagens direcionadas ao trauma. No entanto, apesar de existirem profissionais capacitados para intervenções em desastres, ainda há falta de reconhecimento das potencialidades da saúde mental em diferentes etapas do gerenciamento de desastres, tais como para avaliações de risco, ações junto a comunidade e no preparo dos profissionais. O presente estudo enfatiza a importância de validar e incluir nos planos nacionais os contributos da área da saúde mental, orientado pelas organizações internacionais, de forma a auxiliar o preparo da comunidade e dos profissionais nas respostas aos desastres ambientais.
- Adaptação do Questionário da Qualidade da Interação Profissional de Saúde - Doente para a População Portuguesa (QQPPI)Publication . Silva, Ana Filipa Andrade da; Silva, Isabel; Fonte, CarlaA interação mostra que os problemas na comunicação que surgem entre os profissionais de saúde e os utentes são bastante comuns e que podem afetar negativamente a todo o processo envolvente da consulta, podendo mesmo comprometer a eficácia dos planos de tratamento e, consequentemente, a sua satisfação com os cuidados de saúde. Neste sentido, os instrumentos de avaliação apresentam-se como um elemento fundamental para caracterizarmos a realidade portuguesa neste domínio, com vista a um futuro planeamento de eventuais formações que vão efetivamente ao encontro das necessidades da sociedade. O presente estudo tem como objetivo primordial contribuir para a adaptação do Questionnaire on the Quality of Physician-Patient (QQPPI), criado por Bieber, Müller, Nicolai, Hartmann e Eich, em 2010, testando a sua validade, fidelidade e sensibilidade. Participou no estudo uma amostra de conveniência constituída por 107 indivíduos, dos quais 63,6% são do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 19 e os 86 anos (M=55,93; DP=15,91). Os participantes foram avaliados quando se deslocavam a centros de saúde para realizar consultas ou exames de rotina. No final das suas consultas eram encaminhados para a sala dos investigadores, onde lhes era apresentado o estudo. Obtido o seu consentimento informado era-lhes solicitado que respondessem a um questionário sóciodemográfico e ao QQPPI. O instrumento revelou apresentar uma consistência interna elevada (α total = 0,94), boa validade e boa sensibilidade. De uma maneira geral, os resultados mostram-nos que os participante se encontram na sua maioria, satisfeitos com a comunicação e interação que estabelecem com os profissionais de saúde que os atendem.
- A importância das terapêuticas não convencionais na hipercolesterolemiaPublication . Baptista, Diana Sofia de Sousa; Abreu, CristinaA hipercolesterolemia caracteriza-se pelo aumento dos níveis de colesterol no sangue. Apesar do colesterol ser uma substância endógena que desempenha funções biológicas fundamentais, quando em excesso no sangue, pode aumentar consideravelmente o risco de doenças cardiovasculares (DCV). Assim torna-se necessário controlar os níveis de colesterol, de forma a mantê-los nos intervalos de referência. É imperativo actuar na prevenção e/ou na implementação de farmacoterapia eficaz e segura. As estatinas são consideradas a classe de fármacos de primeira linha no que diz respeito ao tratamento farmacológico desta patologia, uma vez que reduzem eficazmente os níveis de colesterol total e de colesterol LDL. Embora muito eficazes, por vezes são mal toleradas. As terapêuticas não convencionais (TNC) têm surgido como opções no tratamento da hipercolesterolemia, sendo cada vez mais procuradas. Estas são um conjunto de terapêuticas que têm frequentemente por base princípios diferentes da medicina convencional e que por vezes, dispõem das suas próprias técnicas de diagnóstico e de tratamento. A legislação actualmente vigente em Portugal reconhece sete TNC, sendo elas, a acupunctura, a fitoterapia, a homeopatia, a medicina tradicional chinesa (MTC), a naturopatia, a osteopatia e a quiropraxia. Na presente monografia será enunciado de que modo a fitoterapia, a naturopatia e medicina tradicional chinesa actuam na diminuição e controlo da hipercolesterolemia. A homeopatia não foi abordada, uma vez que se rege por princípios muito próprios, não comparáveis com a medicina convencional. A osteopatia e quiropraxia por sua vez são terapias que têm por base a manipulação do corpo humano e por isso não actuam sobre a diminuição dos níveis de colesterol.
- Análogos de nucleósidos com atividade antiviral: evolução, moléculas mais recentes e novas aplicações terapêuticasPublication . Ferreira, Daniela Filipa Santos; Catarino, Rita; Pimenta, AdrianaOs vírus são agentes infeciosos de pequenas dimensões. Não possuem metabolismo próprio e são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois precisam de um hospedeiro para se reproduzir. A quimioterapia antiviral foi uma área praticamente inexplorada até meados do século XX. As infeções provocadas pelo vírus herpes simplex (HSV-1) e a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) revelaram ser a principal alavanca para o desenvolvimento de moléculas com atividade antiviral. As infeções virais são difíceis de tratar, porque os vírus partilham muitos dos processos metabólicos da célula hospedeira, sendo difícil encontrar fármacos com uma toxicidade seletiva e que atuem apenas no vírus. No entanto, existem algumas enzimas que são específicas de determinados vírus, permitindo o desenvolvimento de antivirais que atuam por inibição de determinadas enzimas virais, apresentando assim uma menor toxicidade para o hospedeiro. A maioria dos antivirais usados hoje em dia, são análogos de nucleósidos, desde os mais antigos, como o aciclovir (que tem como alvo a DNA polimerase), até aos mais recentes, como o sofosbuvir (que tem como alvo a RNA polimerase). De modo a alcançar uma melhor biodisponibilidade oral e/ou diminuir a toxicidade para o hospedeiro, tem-se apostado no desenvolvimento de pró-fármacos clássicos.