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- Agressão sexual feminina: uma revisão sistemática da literaturaPublication . Zorrinho, Rute Mafalda Oliveira; Caridade, Sónia; Soeiro, CristinaEste artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura que examina a agressão sexual feminina, com vista à identificação da prevalência da agressão sexual cometida por mulheres, definição das tipologias de agressão sexual e do tipo de comportamentos associados a esta forma de agressão, quer no panorama nacional e quer no internacional. A pesquisa foi efetuada em três línguas (português, espanhol e inglês), nas seguintes bases de dados eletrónicas: B-ON, Sage, ScienceDirect e PubMed, no período compreendido entre 22 de março e 14 de abril de 2016. Para tal, recorreu-se ao cruzamento das palavras-chave: (female) AND (“sexual offenders”) AND (typologies) AND (prevalence) AND (“sexual offences”) NOT (internet) NOT (homicide). Os oito estudos analisados foram publicados entre 2005 e 2016. As agressoras sexuais femininas apresentam um conjunto de características específicas, nomeadamente quanto à idade de prevalência da agressão, nível de escolaridade, vivência de experiências traumáticas prévias, história de vitimação em adultas e problemas a nível pessoal e socioafetivo. No que respeita às características das vítimas, não se verifica uma concordância quando ao sexo predominante, sendo que no que se refere à idade, estas são maioritariamente crianças ou adolescentes. As agressoras sexuais femininas tendem a utilizar métodos não coercivos, assumindo menos comportamentos predatórios e de violência. Por fim, observa-se um reduzido número de dados relativamente às variáveis jurídico-penais, sabendo-se que a pena pode variar entre suspensa e efetiva. Dada a escassez de investigações deste fenómeno em Portugal, e considerando a existência de domínios por explorar, trata-se de um objeto de estudo algo emergente.
- Avaliação do conhecimento dos encarregados de educação sobre o hábito de sucção digitalPublication . Oliveira, Ana Rita Ferreira de; Rodrigues, Rita; Marques, CristianaIntrodução: A sucção digital é um dos hábitos orais deletérios mais comuns e vinculados na infância e que se não abandonado, atempadamente, tem graves consequências no desenvolvimento normal do sistema estomatognático. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos responsáveis de educação, sobre os hábitos deletérios, nomeadamente o hábito de sucção digital. Materiais e Métodos: É um estudo transversal quantitativo e descritivo, com recurso a um questionário recolhido em clinicas privadas de medicina dentária, do conselho do Porto. A amostra foi constituída por 50 pais ou responsáveis de educação com mais de 18 anos. A pesquisa bibliográfica de artigos foi realizada em revistas científicas disponíveis em bases de dados electrónicas, com as seguintes palavras-chave: Oral habits, Thumb sucking, Finger sucking benefits, Non-nutritive sucking, Deleterious sucking habits. Resultados: Os resultados do estudo mostram que a maioria das pessoas (86%) conhece o hábito de sucção digital. Verificou-se que 42% dos participantes não considera o hábito normal e a maioria (28%) refere que este é o hábito com mais implicações negativas e o hábito de sucção de chupeta foi considerado, por 56% dos participantes, o hábito com menos implicações negativas. Conclusão: O nível de conhecimento dos pais sobre as implicações nocivas do hábito de sucção digital não é o desejável. O médico dentista deve estar atento e fazer uma boa avaliação dos comportamento da criança, do envolvimento ou não de hábitos orais e posteriormente criar um suporte multidisciplinar para o sucesso do abandono do hábito e correção das possíveis alterações oclusais.