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- O jogo de areia como instrumento pedagógico na formação do psicólogo: criatividade e subjectividadePublication . Bucho, João Luís Saporiti Machado da Cruz; Matos, Marta; Bahia, SaraEsta investigação tem como principal objectivo avaliar a importância do jogo de areia como instrumento pedagógico na formação do psicólogo. Graças às suas inúmeras potencialidades acreditamos poder estimular a criatividade, contribuir para a dimensão subjectiva e para a construção identitária. Trata-se de um estudo exploratório, sendo utilizada uma metodologia quantitativa e qualitativa. Através de um modelo de investigação-acção, o objecto de estudo incidiu num grupo de oito psicólogas, que participaram no programa de intervenção “Grupo Vivencial: Introdução ao Jogo de areia”, constituído por catorze sessões, num total de trinta horas, onde foram fornecidas informações teóricas-práticas-vivenciais sobre o jogo de areia. Na análise quantitativa, foi efectuada a avaliação pré e pós-teste, através do Teste de Pensamento Criativo de Urbam e Jellen (1996; Ibérico Nogueira & Almeida, 2007) e da Escala de Estilos de Pensar e Criar, de Wechsler (1999; versão portuguesa de Garcês, 2011). Para a análise qualitativa, recorreu-se à epistemologia qualitativa de González Rey (2000, 2003), que enfatiza o aspecto construtivo-interpretativo-dialógico na construção do conhecimento, tendo sido utilizados dois instrumentos construídos para o efeito, a grelha de observação e a folha de registo sobre o jogo de areia, que foram aplicados durante as várias sessões, assim como foi efectuada a análise dos cenários construídos, através da integração das filmagens/fotografias, com as narrativas e comentários dos autores das cenas. Para se poder efectuar a análise sobre o estado actual dos profissionais de psicologia que conhecem e utilizam o jogo de areia, assim como em que contextos o utilizam, foi construído o questionário “Diagnóstico sobre o jogo de Areia” que foi enviado via on-line através do Lime Survey, ao qual responderam 124 psicólogos. Apesar das limitações e restrições deste estudo, os resultados obtidos indicam que o jogo de areia como instrumento pedagógico utilizado na formação do psicólogo, contribui para a estimulação da criatividade, facilitando a configuração de diversos sentidos subjectivos e ajudando na construção da sua identidade pessoal e profissional. Por outro lado, os resultados do questionário ilustram o desconhecimento que os psicólogos têm sobre o jogo de areia e que é reflexo da escassez ou mesmo ausência de bibliografia nacional sobre o tema.
- Novos sistemas terapêuticos para a administração de fármacos utilizados no tratamento de doenças neurodegenerativas: Alzheimer e ParkinsonPublication . Cunha, Sara Maria Pereira Alves; Silva, Ana CatarinaEste trabalho foi realizado para conclusão do mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas. Consiste na revisão relativa ao estado da arte dos fármacos e das formas farmacêuticas utilizadas para o tratamento de doenças neurodegenerativas, e dos avanços tecnológicos utilizados para a produção de sistemas terapêuticos alternativos e mais eficientes que as formas convencionais. No início do trabalho é efetuada uma descrição do sistema nervoso central (SNC) ao nível das suas funções, estrutura e organização, bem como os mecanismos envolvidos no desenvolvimento de doenças, nomeadamente, a doença de Alzheimer e de Parkinson. De seguida, são apresentados diversos fármacos habitualmente utilizados no tratamento destas doenças, veiculados em formas farmacêuticas convencionais e em novos sistemas terapêuticos, que ainda se encontram em fase de desenvolvimento ou aprovação. Esta revisão de literatura tem a intenção de analisar os tratamentos convencionais e terapias alternativas fornecidas pela nanomedicina para a doença de Alzheimer e doença de Parkinson.
- Suporte social, sentido de imortalidade simbólica e ansiedade perante a morte em familiares de utentes internados em Unidades de Cuidados ContinuadosPublication . Moura, Narciso Joaquim Pereira de; Gomes, InêsO presente estudo pretende ser um contributo para uma maior compreensão da Satisfação com o Suporte Social, do Sentido de Imortalidade Simbólica e da Ansiedade Perante a Morte em familiares de utentes internados em Unidades de Cuidados Continuados. Concretamente pretende-se verificar se estas três dimensões variam em função do tipo de Unidade de Cuidados Continuados em que o familiar se encontra internado e em função da situação de internamento (internado vs alta). No estudo I participaram 332 familiares de utentes internados em Unidades de Convalescença, em Unidades de Longa Duração e Manutenção e em Unidades de Cuidados Paliativos. Os participantes foram avaliados através da Escala de Satisfação com o Suporte Social de Pais Ribeiro (1999) e das versões portuguesas de Santos (1999) das Escalas de Sentido de Imortalidade Simbólica (Drolet, 1990) e de Ansiedade Perante a Morte (Templer, 1970). Em termos gerais, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para a maioria das variáveis consideradas, exceto no que diz respeito aos modos biossocial e natural que integram a Escala de Sentido de Imortalidade Simbólica. No que diz respeito ao modo biossocial, os familiares de utentes internados em Unidades de Convalescença foram os que apresentaram maior sentido de imortalidade simbólica comparativamente com os familiares de utentes em Unidades de Cuidados Paliativos. Já quanto ao modo natural, foi o grupo de familiares de utentes em Unidades de Cuidados Paliativos que evidenciou maior sentido de imortalidade simbólica em relação aos dois outros grupos. No estudo II participaram 259 familiares de utentes internados e com alta do internamento da Unidade de Convalescença. Estes foram igualmente observados através das três escalas utilizadas no estudo anterior, não tendo sido observadas diferenças siginificativas entre os dois grupos para nenhuma das variáveis ou factores considerados. Por fim, constatou-se, em ambos os estudos, a existência de uma correlação positiva entre a Satisfação com o Suporte Social e o Sentido de Imortalidade Simbólica e, ao contrário do descrito na literatura (que aponta para correlações negativas), entre estas duas variáveis e a Ansiedade Perante a Morte.