Browsing by Author "Veras, Ana Sibelonia Saldanha"
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- Applied terminology in geodiversity and geotourism activity: a sustainable conceptual exercisePublication . Veras, Ana Sibelonia Saldanha; Barros, Nelson; Dinis, Maria Alzira PimentaObjective: Promoting environmental geoconservation, geodiversity and local culture, namely through tours and research on these natural environments. Theoretical Framework:t is based on modern scientific definitions used in geology, geomorphology, paleontology, culture, and for educational and geotourism purposes. Method: The literature review significantly contextualizes knowledge and broad understanding, as well as advances in the terminology most used in geotourism activity, adopted in Brazil and European references in the area.It is representativeness: relational: the suitability of the geosite to illustrate a geological process or quality, which contributes significantly to the understanding of the theme, process, characteristic or (i) representation: geological context, (ii) integrity: related to the state of conservation of the geosite, (iii) rarity: number of geosites in the geological study area, (iv) scientific knowledge. Results and Discussion:The results obtained revealed that review studies of specialized terminology applied in geodiversity and geotourism activity play a significant role in interpreting unique places where most geosites occur, attracting tourists who are increasingly surprised by geosites. Research Implications: The implications of geosite terminology do not involve universal consensus, and there are several ways to scientifically describe a geosite in the context of a type of terrestrial relief, geological structure and minerals. This interpretation shouldbe carried out by a specialist or by experienced people who are knowledgeable about the local specificities. Originality/Value: This study contributes to the literature by addressing the terminology applied in geoscience that encompasses geodiversity andgeotourism. The relevance and potential of geosites for education, scientific interpretation of geological characteristics in the central region of the North Amazon.
- BR-174 highway, geotourism and socio-environmental conflicts in the northern remote regions of the AmazonPublication . Veras, Ana Sibelonia Saldanha; Vidal, Diogo Guedes; Wahaj, Zujaja; Ahmed, Waqas; Barros, Nelson; Dinis, Maria Alzira PimentaBR-174 in Brazil, also known as Manaus–Boa Vista, is a longitudinal highway that connects the Brazilian states of Mato Grosso, Rondônia, Amazonas and Roraima to Venezuela, being the only terrestrial connection between Roraima and the rest of Brazil. Its construction took place in 1968 and its inauguration in 1977, aiming to promote the interconnection of the State of Roraima, as a geopolitical strategy, with the rest of the country and, later, with South America. The construction of the BR-174 crossed the Waimiri Atroaris indigenous land, resulting in serious socio-environmental conflicts in the 1970s. Furthermore, recent research indicates that the deforestation process in the Amazon is associated with the opening of roads, as it favours the migratory flow, the occupation of land and logging. In this context, the arrival of migrants and, consequently, the pressing need to settle newly arrived people in search of land, favoured the damming of watercourses, the reduction of wild fauna and deforestation as a result of the construction of the road and neighbouring areas. However, and currently, BR-174 translates into a strategy of progress and communication, uniting adjacent communities, on the one hand, and, on the other, allowing the use of biophysical resources in favour of the development of geotourism. Considering this reality and from the perspective of the social and environmental transformations that have occurred, the objective of this paper is to analyse the potential of the BR-174 for the development of geotourism, as a way of mitigating its socio-environmental impacts and connecting geographically remote regions. The qualitative nature approach is based on the treatment and analysis of available bibliographic and documental sources. As the only land connection in the State of Roraima, and in addition to the negative impacts on the socio-environmental profile of the region, it can be concluded that the BR-174 highway has the potential to be an element facilitating the promotion of geotourism in the remote region of Amazon, contributing to the socio-environmental safeguard of this region.
- A sustentabilidade do geoturismo na Amazônia Setentrional: estudo de caso do município de Mucajaí, Estado de Roraima, BrasilPublication . Veras, Ana Sibelonia Saldanha; Dinis, Maria Alzira Pimenta; Barros, NelsonA região de Mucajaí, Roraima, Brasil, objeto desta tese, oferece paisagens naturais associadas a fascinantes morfologias, como afloramentos de rochas, minerais e cursos hídricos, relevantes no âmbito do conhecimento das geociências. Importa, ainda, salientar as consideráveis populações indígenas locais, como principais atores e beneficiários do geoturismo, e seu papel na preservação e desenvolvimento sustentável da região em estudo. Nesse sentido, a presente tese de doutoramento tem como objetivo contribuir para o estudo e sistematização em ambiente local, com foco nas condicionantes ambientais e interação entre o cidadão e comunidade acadêmica, para o uso de um geoturismo sustentável. O fulcro deste estudo insere-se na herança paisagística da região central de Mucajaí com destaque para os aspectos geológico-geomorfológicos que promovem a potencialidade latente dessa região para o geoturismo. No delineamento metodológico, aplicou-se pesquisa de caráter descritivo e exploratório, com estudo de caso fundamentado em revisão bibliográfica e trabalhos de campo, visando à compreensão e interpretação ambiental da região alvo desta tese. Isto por meio da base conceitual da geodiversidade e a sua aplicabilidade ao geoturismo como atividade sustentável. Para alcançar o núcleo deste trabalho, esta tese compõe-se de sete capítulos resultantes de publicações internacionais indexadas, pretendendo realçar a identidade interpretativa e a integridade dos recursos ambientais para a atividade do geoturismo em uma região distante, como é o caso dessa porção territorial da Amazônia setentrional no Brasil. As pesquisas publicadas reiteram contribuições significativas para a área estudada. O primeiro capítulo, Sustentabilidade da paisagem: contribuição da região de Mucajaí- Roraima, Brasil, refere-se à paisagem como importante contribuição para medir e interpretar o bem-estar humano no consumo sustentável ambiental, constituindo um enorme desafio para os gestores públicos no desenvolvimento de um bom planejamento e ao despertar o compromisso dos cidadãos da região em análise. Insere-se ainda na ótica do Desenvolvimento Sustentável, especificamente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 e 15, i.e., além de preservar a natureza, apoiar iniciativas de interpretação no meio rural como alternativa sustentável para a vida dos munícipes. O segundo capítulo, Praia da Rufina e Desenvolvimento Sustentável: o papel da mulher em Mucajaí, Roraima, Brasil, traz a descrição das ações vivenciadas por mulheres na atividade turística sob o viés da Agenda 2030 e ODS 1 a 5, 8 e 11, identificando a cultura da sustentabilidade ambiental e empoderamento da mulher, em busca da prosperidade frente ao pacto global. Apresenta-se uma experiência única, de relevância ecológica sobre o ecossistema fluvial, liderada por mulheres que utilizam o patrimônio geológico para conduzir geoturistas ao lazer, banhos e práticas sustentáveis em águas perenes e rios de água doce. Os visitantes são conduzidos em barcos aos melhores lugares de apreciação da flora e fauna, destacando-se a importância da preservação do patrimônio geológico e geomorfológico. Quanto ao terceiro capítulo, A Trilha Davi em Mucajaí, Roraima, Brasil: uma experiência para (re)conectar e proteger a natureza, reveste-se de uma ferramenta valiosa para a conservação do ambiente e apresenta o geoturismo. Neste trabalho, discute-se em escala local a natureza, vinculada à Agenda 2030 e aos ODS 1, 3, 4, 5, 8 e 10, que repercutem na prosperidade dos cidadãos em harmonia com o ODS 15, vida na Terra sustentável, com descrição da trilha como fenômeno geocientífico conservado e de atração geoturística que permite o contato com o ecossistema. Aplicou-se o conceito de capacidade de carga como ferramenta útil de planejamento ancorado no princípio da caminhada, ação recreativa e lazer, motivando o comprometimento do geoturista com o ecossistema, bem como contribui com práticas de educação ambiental no universo amazônico. O quarto capítulo, Percepção de sustentabilidade de ecossistemas lóticos e lênticos na bacia amazônica pela lente de uma comunidade local, identifica a percepção e atitudes de uma comunidade local da Bacia Amazônica sobre os ecossistemas lótico e lêntico, como parte da Agenda 2030 composta pelos ODS a serem alcançados: um conjunto de metas desafiadoras na salvaguarda do ecossistema hídrico. É assim importante enfatizar que esta pesquisa consubstancia o ser humano como principal responsável no sucesso da proteção dos recursos hídricos, sinônimo de vida do planeta. Assim, diante das inúmeras vantagens, o desafio é receber a devida atenção das autoridades, com investimento do setor público e privado e a capacitação para gestores, incluindo o geoturismo, destacando o potencial hídrico. O capítulo quinto, Rodovia BR-174, geoturismo e conflitos socioambientais nas regiões remotas do Norte da Amazônia, dedica-se à socioanálise do modal terrestre que liga o estado brasileiro de Roraima, o mais setentrional que integra a tríplice fronteira com a Venezuela e Guiana, às demais regiões do Brasil. Inaugurada em 1977, a Rodovia BR- 174 trouxe melhorias significativas às populações e promoveu estratégia geopolítica. Aborda ainda a adoção das recomendações da Agenda 2030 e metas dos ODS 12, 13, 15 ao 17, i.e., dimensão ambiental para apoiar e estimular cidadãos a uma boa gestão, ancorada no planejamento para utilizar o modal como um relevante corredor de movimento contínuo e distribuição de pessoas aos municípios. Logo, a interpretação dos recursos abióticos contribui para o uso do Geoturismo como atividade econômica sustentável. Quanto ao capítulo sexto, apoia-se na publicação Construindo pontes entre povos indígenas e a atividade geoturística: o caso da etnorregião da Raposa em Roraima, Brasil, que aborda as etnias indígenas Macuxi e Yanomami em etnoregiões de Roraima. Os Yanomami vivem em áreas remotas protegidas e defendem a floresta com base na cosmovisão dos elementos naturais para garantir a conservação da geodiversidade, do ambiente ecológico e de sua cultura. Já o turismo praticado é respaldado pelas técnicas de artesanatos e agricultura dominadas pelos Macuxi, que conhecem os melhores lugares para visitação geoturística. Dessa forma, comprova-se em plano de visitação que a atividade turística é sustentável. Os indígenas, orientados nos ODS 1, 15 e 17, e com apoio de parcerias, promovem a inclusão e vida na terra, assim como o uso da geodiversidade. O capítulo sétimo está sustentado pela publicação Constrangimentos sociais do geoturismo e instrumentos de proteção numa perspectiva de sustentabilidade, a pesquisa discute os constrangimentos sociais do geoturismo e os instrumentos de proteção em regiões dominadas por formações rochosas classificadas como patrimônio natural, assumidas como veículos importantes na salvaguarda dos sítios geológicos. Trata-se de pesquisa sobre regulamentos ambientais e administrativos, i.e., instrumentos coletados de sítios oficiais do governo disponíveis na Internet, empresas, condutores locais e substrato geológico, e.g., geoformas para identificar condicionantes alicerçadas e duráveis para o ambiente. Consideram-se os critérios de sustentabilidade não apenas como a melhor maneira das empresas atuarem, especialmente as pequenas e médias, mas também como o fortalecimento da instituição de turismo do município de Mucajaí, Roraima, Brasil. Todos os capítulos são descritos e interligados, conforme as morfologias mais representativas na porção central de Mucajaí. Nesse sentido, geossítios notáveis são úteis ao cidadão e didáticos do ponto de vista científico para o geoturismo. Desse modo, a descrição que a geodiversidade oferece não é apenas um diferencial, mas também oportunidade para a formatar geoprodutos para uso e proteção sob o manto da Agenda 2030. Ademais, os ODS são metas de aplicação no contexto global, destacando-se uma região remota como a Amazônia setentrional, com uma atividade de geoturismo que protege e amplia as oportunidades de preservação do patrimônio. No desenvolvimento do conjunto metodológico, i.e., relativo aos trabalhos de campo como observação e descrição de atrativo para gerar o conhecimento científico, contou-se com o apoio de técnicos (as), acadêmicos (as), empresários (as) e proprietários(as) de áreas rurais para a coleta dos elementos essenciais da pesquisa, sendo notória a importância dada pelos munícipes ao estudo. É imperioso sublinhar a comunicação indispensável da contribuição desta tese para o conhecimento acerca da geodiversidade nesta região remota do Brasil, e esta precisa ser avaliada, gerenciada, valorizada e interpretada pelo geoturismo. O público dessa atividade é composto de acadêmicos (as), empresas turísticas, associações e sociedade em geral, ao despertarem para um maior domínio e enobrecendo-se os atrativos da natureza com conhecimento científico em prol do geoturismo, baseando-se nas condicionantes e recursos geológicos e geomorfológicos. Portanto, a compreensão para a elaboração de argumentos convincentes é um fio condutor de um processo mais aprofundado sobre a atividade do geoturismo e um progresso para essa região longínqua do Brasil, nos princípios sustentáveis a serem conduzidos por seus residentes e populações autóctones no delineamento de novas alternativas. Dessa forma, os resultados podem contribuir para que os líderes regionais melhor identifiquem as necessidades da região e implementem atividade de geoturismo com práticas sustentáveis para salvaguardar a região da pressão antrópica.