Browsing by Author "Prior, Ana Inês Santos"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Avaliação de um programa de promoção da inteligência emocional em profissionais de saúde do contexto hospitalarPublication . Prior, Ana Inês Santos; Ferreira, Marlene; Pereira, Ana Filipa; Fonte, CarlaA inteligência emocional tem-se tornado um fator protetor dos riscos associados ao desgaste profissional nos contextos de saúde. Neste artigo são apresentados os resultados de um programa de intervenção em grupo que procurou promover competências de inteligência emocional em assistentes operacionais de um hospital do norte de Portugal. Participaram 6 assistentes, com idades compreendidas entre 21 a 47 anos. Para a avaliação da eficácia deste, foi administrado um protocolo de instrumentos (WLEIS-P, MHC-SF, EADS-21; ROCI II – A, B, C) pré e pós implementação das sessões e foram realizadas análises qualitativas sobre a perceção dos participantes e sobre o impacto do programa. Resultaram alterações positivas nas competências da avaliação e perceção e regulação das próprias emoções, o aumento dos níveis de bem-estar social e um melhoramento nos estilos de gestão de conflitos, permitindo desenvolver competências úteis à prática profissional diária dos assistentes. Os resultados obtidos permitem concluir que programa possibilitou a aquisição de estratégias eficazes à perceção, autoconsciência, clarificação e autorregulação emocional, promovendo um ajustamento ao exercício da sua função, tornando-o mais equilibrado enquanto pessoa e profissional, com impacto positivo na sua saúde.
- Cuidar de quem cuida: eficácia de um programa de inteligência emocional para enfermeirosPublication . Pereira, Ana Filipa Silva; Prior, Ana Inês Santos; Ferreira, Marlene; Fonte, CarlaObjetivo: Avaliar a eficácia de um programa de promoção da inteligência emocional, em enfermeiros em exercício de funções num hospital do Porto. Metodo: Estudo exploratório e quase-experimental, misto, com recurso à Escala de Inteligência Emocional de Wong e Law; Continuum de Saúde Mental- versão reduzida para adultos; Escala de Ansiedade, Depressão e Stress – 21 itens; Rahim Organizational Conflict Inventory. A amostra incluiu 6 enfermeiros, maioritariamente do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 29 e os 35. Resultados: Os enfermeiros desenvolveram e aplicaram estratégias mais eficazes ao nível da autoconsciência, clarificação, autorregulação emocional, comunicação e gestão do conflito, permitindo um maior bem-estar social e emocional. Conclusões: O desenvolvimento de competências de Inteligência Emocional são essenciais na prestação de cuidados, permitindo a adoção de comportamentos adaptativos, a aprimoração de habilidades de gestão/regulação emocional promovendo o bem-estar, fulcrais para o processo de humanizar os cuidados.
- Inteligência emocional, bem-estar e saúde mental: um estudo com técnicos de apoio à vítimaPublication . Prior, Ana Inês Santos; Fonte, CarlaA saúde mental pode ser percebida como não sendo somente a ausência de doença mental, mas também como a presença de bem-estar, sendo um aspeto elementar da qualidade de vida (Keyes, 2006). A investigação efetuada à volta deste construto permite considerar que se trata de um estado de funcionamento pleno (Keyes, Dhingra & Simões, 2010). A operacionalização da saúde mental positiva sugerida por Keyes (2002) é consistente com as componentes que originam o conceito de saúde mental, formulado pela Organização Mundial de Saúde, nomeadamente o sentimento de bem-estar, o funcionamento individual eficiente e o funcionamento eficaz em comunidade (Westerhof & Keyes, 2010, citados por Machado & Bandeira, 2015). Neste sentido, esta investigação procurou verificar a possibilidade da Inteligência Emocional se apresentar como um fator protetor da saúde mental dos técnicos de apoio à vitima, da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima. Esta investigação é composta por um total de 50 participantes, com idade média de 32,02 anos (dp=11,415), onde 94% são do sexo feminino e 6% do sexo masculino. Para recolha de dados foram utilizadas a Versão Portuguesa da Escala de Inteligência Emocional de Wong & Law (2002) e o Mental Health Continuum- Short Form: o continuum de saúde mental- versão reduzida (Keyes,2002) versão portuguesa. No decorrer desta investigação foi percetível que os níveis de inteligência emocional nesta amostra estão equilibrados, significando assim que a amostra apresenta bons resultados no que respeita a estas capacidades, bem como que a inteligência emocional está associada à saúde mental dos/as técnicos/as. Esta afirmação é evidenciada pelos resultados, na medida em que o bem-estar emocional, bem-estar social e o bem-estar psicológico da amostra aumenta, em função do aumento das capacidades em avaliar as próprias emoções, avaliar as emoções nos outros, usar as emoções e regular as emoções. Globalmente os resultados permitem identificar uma associação positiva e significativa entre a inteligência emocional e a saúde mental dos técnicos/as de apoio à vítima, evidenciando assim que o bem-estar aumenta conforme a sua relação com as devidas dimensões da inteligência emocional e, ainda, permitem-nos considerar este conjunto de participantes como emocionalmente inteligentes. Os sujeitos que apresentem maiores níveis de inteligência emocional, apresentam maior capacidade em regular as suas emoções de forma adaptativa e funcional, mesmo quando inseridos em situações que dificultam esta regulação. Assim, ao ser condicionada a regulação emocional, esta vai influenciar o bem-estar (Mendes, 2014). Os dados obtidos permitem-nos assim considerar a inteligência emocional como um fator protetor da saúde mental.