Browsing by Author "Moreira, Ana Margarida Cruz"
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- O meio envolvente como fonte de riscos para a delinquência: análise a uma comunidade da Cidade do PortoPublication . Moreira, Ana Margarida Cruz; Nunes, Laura M.Para perceber o fenómeno que diz respeito à delinquência juvenil, é de relativa importância ter em conta quais os fatores de risco que estão subjacentes ao mesmo em contexto da comunidade em que os jovens se encontram inseridos, visto que estes influenciam a probabilidade de ocorrência de um comportamento desviante. Sendo assim, o que se pretende com este projeto é, consoante uma breve revisão da literatura com o fim de perceber o que é a delinquência e todos os seus aspetos de explicativos, perceber quais os indicadores de desvio mais presentes. Desta forma, o projeto irá dividir-se em duas etapas: a primeira diz respeito ao enquadramento teórico, e a segunda à parte empírica, sendo esta a que descreverá o procedimento a ser utilizado para a detecção de fatores de risco presentes numa comunidade do Porto. Com isto, o objetivo passa por manobrar os resultados obtidos, para que sejam identificados os fatores de risco, e assim proceder-se a uma análise dos mesmos.
- Perceção de crime e vitimação entre a população que se move diariamente no Centro Histórico do PortoPublication . Moreira, Ana Margarida Cruz; Nunes, Laura M.A presente dissertação explora a relação entre a segurança/insegurança e a vitimação da população residente, trabalhadora e estudante do Centro Histórico do Porto. Visto que esta relação é uma temática ainda pouco explorada em Portugal, esta investigação tornase relevante, principalmente por ter como foco uma área urbanizada e claramente com um elevado fluxo populacional, tornando-se mais vulnerável. Como tal, foram estabelecidos como principais objetivos: a análise da perceção da população a respeito da (in)segurança da zona em causa, bem como a identificação de situações de vitimação nos últimos cinco anos, quer seja esta direta ou indireta, procedendo à sua devida caraterização. Para ser concebível a realização desta investigação, optou-se por um desenho de estudo de caráter exploratório, descritivo, transversal, e ainda observacional baseado no autorrelato. O questionário em causa foi administrado a 195 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 87 anos. Posto isto, os resultados demonstraram que 26,2% da população inquirida afirma não considerar a zona em questão segura, sendo que o furto e o roubo surgem como os crimes que mais observam e mais temem neste determinado local. Verificou-se ainda que 43 dos participantes foram vítimas de um crime nos últimos cinco anos, e cerca de 71 elementos da amostra conhecem alguém que o tenha sido: porém, é evidente o descontentamento das vítimas quanto à atuação das autoridades. Pretende-se, deste modo, salientar a importância que a administração de Diagnósticos Locais de Segurança poderá possuir para a extensão do conhecimento da criminalidade e perceção de segurança/insegurança de determinada comunidade, de tal forma que se tornem mais percetíveis as medidas que as instâncias formais deverão submeter para que seja possível o decréscimo da criminalidade e aumento do sentimento de segurança por parte da população que se move diariamente na zona.