ESSFP (OTA) - Fisioterapia
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSFP (OTA) - Fisioterapia by Author "Abreu, Lydie"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Dor lombar em pessoas com amputação transfemoral: revisão bibliográficaPublication . Abreu, Lydie; Amaral, LuísaIntrodução: a prevalência de dor lombar (DL) é elevada em pessoas com amputação dos membros inferiores, podendo estar relacionada com défices do sistema neuro-músculo-esquelético, disfunções biomecânicas e da marcha, causas clínicas primárias e atividade deficitária ou excessiva. Objetivo: analisar fatores associados à presença de dor lombar em pessoas com amputação transfemorais (ATF). Metodologia: foi efetuada uma pesquisa computorizada nas bases de dados Pubmed, PEDro e Web of Science de modo a identificar estudos que avaliassem a relação da DL e as alterações biológicas, clínicas e biomecânicas em pessoas com ATF. A qualidade metodológica dos estudos foi analisada, aplicando os critérios da Critical Appraisal Skills Programme (CASP). Resultados: após a seleção dos artigos, 9 cumpriram os critérios de elegibilidade, incluindo 682 pacientes de ambos os géneros, com idade superior a 18 anos e com amputação transfemoral de etiologia multifatorial, quer vascular, traumática, por tumor, origem congénita, quer por outros motivos. Na posição ortostática, o alinhamento sagital espinopélvico, foi menor nos amputados com DL, e houve um ligeiro aumento do tilt anterior da pélvis. No plano transversal e frontal, a presença de dor não originou quaisquer alterações na pélvis, coluna lombar e torácica. Quanto aos padrões de movimento, os resultados não foram consensuais quanto às alterações nos planos sagitais e frontais causadas pela presença de DL. No plano transversal verificou-se uma necessidade de utilizar uma maior amplitude de movimento da coluna lombar no grupo de amputados com DL. Conclusão: a dor lombar, além de poder estar relacionada com o género e a etiologia da amputação transfemoral, pode causar algumas alterações estáticas e/ou dinâmicas aquando da presença de DL em pessoas com ATF.