Departamento de Ciência Política e do Comportamento
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Browsing Departamento de Ciência Política e do Comportamento by advisor "Almeida, João de"
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- O perfil de liderança do professor do ensino fundamental I e suas influências nas atitudes inclusivasPublication . Morgado, Fernanda Cristina Guedes; Almeida, João deA inclusão tem sido um tema amplamente discutido na atualidade. Porém, alguns estudos mostram que obstáculos precisam ser superados para que a escola possa ser um ambiente inclusivo, de forma efetiva (Schmit et al., 2016, Pereira, 2009 e Toyoda, 2011, cit. in Thesing e Costas, 2018). Nesse momento a figura do professor surge como protagonista deste processo, mas sem as ferramentas necessárias para que possa efetivá-lo. Atualmente, transformar a sala de aula em um ambiente favorável ao processo de aprendizagem tornou-se um grande desafio. Diante do quadro atual o professor deixa de ser alguém que apenas transmite conhecimento, sendo necessário que empregue outras habilidades, como o Espírito de Liderança, sendo capaz de motivar, agregar, acolher, incluir e transformar a sala de aula em um ambiente propício ao processo de aprendizagem e formação de cidadãos. O perfil de liderança do professor influencia a capacidade de inclusão de alunos com necessidades especiais? A partir desta pergunta esse estudo começou a ser desenvolvido, visando identificar se há um perfil de liderança associado à melhor prática inclusiva. Esta pesquisa de abordagem quantitativa, cumpriu os princípios éticos necessários e foi realizada através da aplicação de dois questionários enviados através do Google Docs pelo período de um mês, tendo como público-alvo professores do ensino fundamental I. A amostra foi de 54 entrevistados. O primeiro instrumento utilizado visa identificar os estilos de liderança dos professores através de seis grupos de afirmações em que o avaliado teve que escolher a opção que melhor reflete seu modo de pensar e atuar (Cunha e Rego, 2007). Este instrumento abordou as seguintes áreas: Decisões, Convicções, Conflito, Emoções, Senso de humor e Empenho. Através da análise dos dados foi possível enquadrá-los em um dos cinco perfis de liderança apresentados: Laissez-Faire, Simpático, Intermédio, Directivo/Autocrático e Integrador. O segundo questionário, foi uma adaptação do questionário de Gomes (2016) em que foram utilizadas perguntas relacionadas às atitudes inclusivas na sala de aula, formação dos docentes, facilidades e dificuldades face à inclusão. Foi realizada uma correlação entre os que apresentavam maior atitude inclusiva e os perfis de liderança, visando avaliar se algum perfil específico foi mais frequente no grupo de professores com maior capacidade inclusiva.
- Políticas públicas de educação inclusiva: o posicionamento dos docentes de Santo André - BrasilPublication . Alves, Everton Ucela; Almeida, João deNas últimas décadas a inclusão escolar deixou de ser um ideal e passou a ser uma prática cotidiana, tornando-se responsabilidade dos órgãos competentes garanti-la e para que a inclusão verdadeiramente aconteça se faz necessário a consciência do docente sobre o seu papel fundamental de executar na prática tudo o que foi idealizado em teoria. Este estudo tem como objetivo analisar a satisfação dos docentes de escolas públicas da cidade de Santo André frente à inclusão de alunos com deficiência, bem como analisar as práticas e percepções que os docentes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I possuem em torno da problemática. Para o desenvolvimento empírico da pesquisa, participaram um total de 82 professores de diversas escolas da cidade de Santo André, com representantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, aos quais foi aplicado um questionário para captação de dados. Os resultados obtidos apontam que o tempo de serviço não influencia na satisfação em relação a inclusão, no entanto o grupo de docentes que atuam entre 6 e 11 anos demonstra-se mais insatisfeitos. Verificamos também que os docentes da Educação Infantil possuem maior disposição a incluir alunos com deficiência quando comparados aos docentes do Ensino Fundamental I. Observamos igualmente que os docentes que atuam em escolas periféricas são mais inclusivos do que os docentes de escolas centrais. Constatamos ainda que, os docentes da Educação Infantil buscam mais formações sobre a inclusão que os docentes do Ensino Fundamental I. De nossa análise, no que diz respeito as barreiras e facilitadores percebidos pelos docentes em relação a inclusão dos alunos com deficiência, constata-se que existem ações e recursos para garantir a inclusão de tais alunos, no entanto não são suficientes. Observa-se também que os docentes não se sentem preparados para lidar com a inclusão de alunos com deficiência. Por fim, constata-se com uma média ligeiramente favorável que os docentes concordam com a inclusão de todos os alunos, independentemente de sua deficiência.