FCS (DCF) - Licenciaturas
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Browsing FCS (DCF) - Licenciaturas by advisor "Carvalho, Márcia"
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- Avaliação do potencial antioxidante da folha de Cydonia oblonga MillerPublication . Costa, Rossana Marina Soares da; Silva, Branca; Carvalho, MárciaNeste trabalho é feita uma revisão da literatura no que concerne aos fundamentos teóricos e à importância dos antioxidantes na saúde humana, especialmente dos compostos fenólicos, e aos estudos fitoquímicos previamente realizados na espécie Cydonia oblonga Miller. O objectivo do trabalho de investigação realizado no âmbito desta monografia foi o de estudar o potencial antioxidante da folha de Cydonia oblonga Miller, em comparação com do chá verde (Camellia sinesis). Para a prossecução do trabalho experimental foram analisadas doze amostras de folha de marmeleiro provenientes do Norte e do Centro de Portugal (Carrazeda de Ansiães e Covilhã, respectivamente), colhidas em Junho e Outubro de 2006. A preparação das amostras consistiu numa extracção com metanol (40ºC). As propriedades antioxidantes foram avaliadas através do poder redutor determinado pelo método de Folin-Ciocalteu e da capacidade sequestrante dos extractos para o radical livre 2,2´-difenil-1-picrilhidrazilo (DPPH). Os resultados deste estudo revelaram que, no que diz respeito ao poder redutor, a folha do marmeleiro possui uma capacidade redutora significativamente superior à do chá verde (valor médio de 227,8 ± 34,9 e 112,5 ± 1,5 g/kg de folha seca, respectivamente; P ≤ 0,001). As amostras provenientes de Carrazeda de Ansiães apresentaram um índice de Folin- Ciocalteu significativamente superior às da Covilhã (valor médio de 252,6 ± 23,7 e 203,0 ± 25,4 g/kg de folha seca, respectivamente; P ≤ 0,005). No entanto, não foram observadas diferenças significativas nos índices de Folin-Ciocalteu de acordo o mês de colheita. A capacidade sequestrante dos extractos da folha de marmeleiro para o radical DPPH foi semelhante com um EC50 médio de 21,6 ± 3,5 μg/ml, mas significativamente superior ao do extracto de chá verde (EC50 médio de 12,7 ± 0,1 μg/ml; P ≤ 0,005). Estes resultados indicam que a actividade anti-radicalar da folha do marmeleiro é significativamente inferior à do extracto de chá verde. Não foram encontradas diferenças significativas no potencial anti-radicalar de acordo com a origem geográfica ou o estado de maturação. Neste trabalho de monografia demonstra-se que a folha de C. oblonga é uma fonte excelente e económica de antioxidantes, podendo ser utilizada na prevenção e/ou tratamento de doenças nas quais os radicais livres estão envolvidos.
- Consumo de benzodiazepinas em PortugalPublication . Guedes, José Manuel Fraga Santos; Carvalho, MárciaPortugal apresenta dos maiores níveis de utilização de benzodiazepinas ao nível europeu. Este facto veio realçado no relatório da Organização Internacional de Controlo de Estupefacientes e confirmado por indicadores do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED). É deste modo importante analisar a prática actual no que concerne à prescrição e utilização de benzodiazepinas e reforçar as iniciativas conducentes a uma diminuição do uso crónico destes fármacos. Neste trabalho é feita uma revisão sobre os efeitos farmacológicos e toxicológicos de fármacos benzodiazepínicos. Outro objectivo deste trabalho foi o de avaliar a utilização e a evolução do consumo de benzodiazepinas em Portugal, entre os anos de 2000 e 2007. Para a prossecução deste objectivo, recorreu-se aos dados registados pelo INFARMED relativos ao número de embalagens de benzodiazepinas comercializadas no mercado nacional. Os dados apresentados neste estudo revelam que o número de embalagens de benzodiazepinas comercializadas em Portugal aumentou anualmente entre 2000 e 2006, tendo-se verificado em 2007 uma diminuição no número de embalagens de benzodiazepinas comercializadas em Portugal. As benzodiazepinas ansiolíticas apresentam o maior número de embalagens comercializadas nos anos considerados, sendo que dentro desta classe, as benzodiazepinas de curta duração foram as mais prescritas. As benzodiazepinas hipnóticas apresentaram uma diminuição no número de embalagens comercializadas em 2003, tendo aumentado nos anos posteriores até 2005, sendo que em 2006 e 2007 apresentou uma redução no seu consumo. O clonazepam é a única benzodiazepina considerada pelo INFARMED como pertencente ao subgrupo terapêutico dos compostos antiepilépticos e anticonvulsivantes, sendo que o número de embalagens comercializadas deste composto, ao contrário das benzodiazepinas ansiolíticas e hipnóticas, aumentou anualmente inclusive em 2007. O alprazolam é a benzodiazepina com maior número de embalagens comercializadas em Portugal, seguido do lorazepam, bromazepam e diazepam, sendo que todas estas benzodiazepinas pertencem ao grupo das benzodiazepinas ansiolíticas de curta duração. A II benzodiazepina hipnótica que apresenta um maior número de embalagens comercializadas é o estazolam seguido do flurazepam e do loprazolam. Em 2007, ocorreu uma diminuição no número de embalagens de benzodiazepinas comercializadas em Portugal, sendo contudo ainda precoce associar esta diminuição às iniciativas implementadas conducentes a uma diminuição da utilização prolongada destes fármacos. Assim, é necessário avaliar a evolução do consumo das benzodiazepinas em Portugal durante os próximos anos, para verificar a verdadeira eficácia das iniciativas implementadas na prática clínica actual conducentes a uma diminuição do uso crónico destes fármacos.
- Estudo do efeito protector da espécie Cydonia oblonga Miller na danificação oxidativa em eritrócitos humanosPublication . Magalhães, Ana Sofia Moreira de; Carvalho, MárciaA formação de radicais livres e o stresse oxidativo estão envolvidos numa série de fenómenos fisiológicos e patológicos do nosso organismo, tais como o envelhecimento, o cancro, a aterosclerose, a diabetes, a anemia hemolítica e a doença de Alzheimer. O eritrócito constitui um modelo celular adequado para o estudo dos efeitos de radicais livres, em virtude da sua simplicidade estrutural, acessibilidade e da vulnerabilidade dos seus constituintes à oxidação. Neste trabalho foram utilizadas suspensões de eritrócitos humanos para avaliar o efeito protector dos extractos metanólicos da folha e fruto (casca, polpa e semente) de marmeleiro (Cydonia oblonga Miller) na danificação oxidativa induzida pelo 2,2´-azo-bis(2-amidinopropano) (AAPH). O AAPH é um sistema gerador de radicais livres (do tipo peroxilo) no meio extracelular que atacam a membrana eritrocitária causando várias alterações oxidativas, as quais foram avaliadas neste estudo pela indução da hemólise. Os resultados obtidos mostram que os extractos metanólicos da folha, casca e polpa de C. oblonga protegem os eritrócitos da lesão oxidativa de uma forma dependente da concentração de extracto e do tempo de incubação, enquanto que as sementes de marmeleiro apresentam actividade hemolítica. O perfil fenólico da folha e fruto de C. oblonga foi igualmente determinado neste trabalho por HPLC/UV. O composto fenólico maioritário foi o ácido 5-O-cafeoilquínico para a folha, polpa e casca, enquanto que para as sementes foi a 2-estelarina. Em termos quantitativos, podem ser ordenados pela seguinte ordem decrescente de teor fenólico total: folha > casca > polpa > semente. Os resultados indicam que a folha, polpa e casca de C. oblonga apresentam um considerável potencial anti-radicalar, o que sugere a sua eventual aplicação como adjuvantes na terapêutica de diversas situações patológicas em que os radicais livres estão implicados, bem como na respectiva prevenção.