FCHS (DCPC) - Psicologia
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Browsing FCHS (DCPC) - Psicologia by advisor "Gomes, Ana"
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- Burnout no futebol profissionalPublication . Nogueira, Rita Isabel Faria Ferraz; Gomes, Ana“O burnout é um complexo e multidimensional processo que além de afectar os aspectos físicos, psicológicos, comportamentais e ocupacionais, pode também afectar a vida dos familiares” (Weinberg & Richardson, 1990, p. 148). Quem experencia burnout apresenta vários sintomas, tais como fadiga crónica, irritabilidade, desânimo, diminuição de eficiência, aumento da susceptibilidade à doença, falta de energia, entre outros. Temos como objectivo desta investigação estudar o burnout em diferentes divisões do futebol profissional, ou seja, verificar se existem diferenças entre os atletas da Superliga e os atletas da 2ª Divisão B Zona Norte. Para tal formulamos como hipóteses que existiriam diferenças no que diz respeito aos índices de burnout, assim como em relação aos seus sub-factores desânimo, falta de energia, expectativa de ineficácia, exaustão, desinteresse e excitabilidade. A nossa amostra é constituída por 199 praticantes de futebol profissional masculinos, distribuídos pela Superliga (101) e pela 2ª Divisão B Zona Norte (98). Foi administrado o Inventário de burnout para atletas (I.B.A.), instrumento construído e validado por Silvério e Gonçalves (1995). O inventário de burnout para atletas é constituído por 27 itens, respondidos numa escala tipo Likert com 5 opções de resposta, de “Discordo totalmente” a “Concordo totalmente”. Os resultados obtidos confirmam, em grande parte, as nossas hipóteses, ou seja, verificamos que existem diferenças nos níveis de desânimo, falta de energia, expectativa de ineficácia, exaustão e excitabilidade, assim como nos níveis de burnout, não se verificando diferenças significativas no factor desinteresse. As equipas da 2ª Divisão B Zona Norte registam os valores mais elevados.
- Os vínculos afectivos na toxicodependência: um estudo exploratórioPublication . Moreira, Maria Elisabete Pinho; Gomes, AnaA vinculação é um construto organizacional que não pode ser concebido isoladamente, uma vez que está presente durante toda a vida. Este facto requer uma coordenação contínua e uma integração à medida que o ser humano se vai adaptando às novas situações. Através da noção dos modelos internos dinâmicos, o construto da vinculação continua a ter um poder integrador muito significativo após a primeira infância. Sendo o modelo da vinculação de carácter desenvolvimental, parece fazer sentido ampliar o interesse da investigação sobre a vinculação para a idade adulta. Esta expansão do estudo da vinculação significa também uma nova forma de se abordar o problema da avaliação, uma vez que os processos de vinculação passam por várias transformações desenvolvimentais. A complexidade das relações de vinculação, para além da infância implica o conhecimento de que as diferenças qualitativas podem ser avaliadas em diversos contextos de vida. Portanto, a família é o ecossistema mais significativo da criança no seio da qual aprende a reconhecer a sua identidade e a ajustar-se às condições de vulnerabilidade condicionadas pelo seu destino social. A literatura vigente fornece várias indicações, sobre estudos conduzidos no âmbito dos vínculos afectivos nas perturbações aditivas e tem-se verificado uma associação positiva entre os padrões de vinculação e este tipo de patologia. Inspirados neste facto o objectivo deste trabalho consiste na investigação dos vínculos afectivos numa amostra de indivíduos toxicodependentes (N=50) a frequentar um programa de reabilitação psicossocial e no grupo de controlo de indivíduos não consumidores de drogas (N=50). Os padrões de vinculação foram obtidos através da EVA – Escala de Vinculação do Adulto. Após extracção dos resultados apurou-se uma relação significativa entre os padrões de vinculação e os consumos de drogas (p<.000). Desta forma realça-se a importância dos padrões de vinculação para a compreensão do comportamento aditivo, ou seja, indivíduos com um padrão seguro parecem estar protegidos para se envolverem em consumos de drogas, enquanto que os sujeitos do tipo ansioso e evitante poderão estar mais vulneráveis para adquirir este tipo de perturbação.