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Os vínculos afectivos na toxicodependência: um estudo exploratório

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A vinculação é um construto organizacional que não pode ser concebido isoladamente, uma vez que está presente durante toda a vida. Este facto requer uma coordenação contínua e uma integração à medida que o ser humano se vai adaptando às novas situações. Através da noção dos modelos internos dinâmicos, o construto da vinculação continua a ter um poder integrador muito significativo após a primeira infância. Sendo o modelo da vinculação de carácter desenvolvimental, parece fazer sentido ampliar o interesse da investigação sobre a vinculação para a idade adulta. Esta expansão do estudo da vinculação significa também uma nova forma de se abordar o problema da avaliação, uma vez que os processos de vinculação passam por várias transformações desenvolvimentais. A complexidade das relações de vinculação, para além da infância implica o conhecimento de que as diferenças qualitativas podem ser avaliadas em diversos contextos de vida. Portanto, a família é o ecossistema mais significativo da criança no seio da qual aprende a reconhecer a sua identidade e a ajustar-se às condições de vulnerabilidade condicionadas pelo seu destino social. A literatura vigente fornece várias indicações, sobre estudos conduzidos no âmbito dos vínculos afectivos nas perturbações aditivas e tem-se verificado uma associação positiva entre os padrões de vinculação e este tipo de patologia. Inspirados neste facto o objectivo deste trabalho consiste na investigação dos vínculos afectivos numa amostra de indivíduos toxicodependentes (N=50) a frequentar um programa de reabilitação psicossocial e no grupo de controlo de indivíduos não consumidores de drogas (N=50). Os padrões de vinculação foram obtidos através da EVA – Escala de Vinculação do Adulto. Após extracção dos resultados apurou-se uma relação significativa entre os padrões de vinculação e os consumos de drogas (p<.000). Desta forma realça-se a importância dos padrões de vinculação para a compreensão do comportamento aditivo, ou seja, indivíduos com um padrão seguro parecem estar protegidos para se envolverem em consumos de drogas, enquanto que os sujeitos do tipo ansioso e evitante poderão estar mais vulneráveis para adquirir este tipo de perturbação.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica

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