ESSFP - Outros Trabalhos Académicos
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Browsing ESSFP - Outros Trabalhos Académicos by advisor "Alegria, Rita"
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- A autoperceção vocal de acordo com o sexo numa comunidade académicaPublication . Regada, Diana Marafona; Alegria, Rita; Pestana, Pedro MeloObjetivo: Este estudo investigou a percepção da voz em adultos portugueses, utilizando o Índice de Desvantagem Vocal (VHI-10), e como essa percepção se relaciona com o sexo. Metodologia: 43 participantes (12 sexo masculino e 31 do sexo feminino) com idades entre 18 e 61 anos responderam ao VHI-10. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: A pontuação média total do VHI foi de 1,16 ± 2,26, indicando que os participantes não apresentavam perturbação vocal. Não foi encontrada relação significativa entre o sexo e as pontuações do VHI total, funcional, emocional ou físico. As mulheres apresentaram mais queixas vocais do que os homens, embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Discussão: O VHI-10 é um instrumento útil para avaliar a percepção da voz, mas deve ser interpretado com cautela, considerando a individualidade de cada indivíduo. Estudos com amostras maiores e metodologias mais refinadas são necessários para investigar a relação entre sexo e percepção da voz com mais detalhe. Conclusão: Este estudo sugere que a percepção da voz pode ser influenciada pelo sexo, com mulheres tendendo a reportar mais queixas vocais. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar essa relação.
- O conhecimento e a prevalência dos abusos e maus usos vocais em estudantes do ensino superiorPublication . Alge, Teresa Mariana Gomes Lima Camisa de; Alegria, RitaOs estudantes do ensino superior, aparentemente, apresentam um risco mais elevado de desenvolver uma patologia vocal ao longo das suas vidas. No entanto, ainda não foi possível averiguar a origem dessas mesmas patologias, podendo resultar de comportamentos na faculdade ou de fatores externos. Deste modo, é fundamental analisar o conhecimento que os estudantes do ensino superior apresentam acerca da voz, bem como a prevalência de hábitos vocais inadequados nesta geração. Para tal, foi realizado um questionário e posteriormente divulgado online. A amostra do estudo é composta por 113 estudantes do ensino superior portugueses e falantes de Português Europeu. As idades dos inquiridos estão compreendidas entre os 18 e os 61 anos, sendo que a maioria dos indivíduos são do sexo feminino (80.5%), frequentam um curso superior no âmbito das ciências da saúde humana (61.9%) e reside na região Norte (92%). Através de uma análise inferencial, verificou-se que existem diferenças estatisticamente significativas na frequência de ambientes festivos e de praxe e nos conhecimentos sobre a voz em função da idade, nos hábitos vocais em função do sexo e do curso frequentado, e ainda nos conhecimentos sobre a voz em função do curso frequentado. Considerando os resultados obtidos, podemos apenas afirmar que o sexo se trata de um fator de influência no que concerne aos hábitos vocais, uma vez que foi encontrada uma associação entre o sexo feminino e o fator de risco para o desenvolvimento de alterações vocais.
- O impacto do uso de máscara na qualidade vocal dos professores das Faculdades da UFP e da ESS-FPPublication . Soares, Raquel Campos; Alegria, RitaO uso de máscara tem vindo a prejudicar a qualidade vocal dos professores, particularmente, dos professores universitários, durante e após o ensino presencial em salas de aula e/ou auditórios. No entanto, ainda existe pouca literatura acerca deste tema em Portugal. Deste modo, foi realizado um questionário como instrumento de recolha de dados, com o objetivo de determinar o conhecimento dos professores das Faculdades da Universidade Fernando Pessoa e da Escola Superior de Saúde Fernando Pessoa relativamente ao impacto do uso de máscara na qualidade vocal. A amostra é constituída por 68 professores, com idade superior a 18 anos, falantes de qualquer idioma e que lecionaram no período de setembro de 2020 a janeiro de 2021. As idades dos inquiridos estão compreendidas entre os 26 e os 79 anos, sendo a maioria das respostas dadas por pessoas do sexo feminino. Uma vez que não existiam respostas corretas e erradas, foi possível realizar uma análise dos comportamentos adotados pelos professores dentro e fora do contexto de sala de aula, bem como dos sintomas apresentados pelos mesmos no decorrer e no final das aulas. De acordo com os dados da análise descritiva, existem discrepâncias relativamente às respostas dadas pelos professores durante o uso de máscara no ensino presencial e no que diz respeito à autoperceção da qualidade vocal após o ensino presencial. Através de uma análise inferencial, foi possível observar que existem diferenças estatisticamente significativas no uso de máscara no ensino presencial e na autoperceção da qualidade vocal após o ensino presencial entre o sexo feminino e masculino.
- Relação entre a idade e o tempo máximo de fonação numa comunidade de ensino superior: um estudo preliminarPublication . Saraiva, Mariana Novais; Pestana, Pedro Melo; Alegria, RitaDe acordo com a literatura, o tempo máximo de fonação (TMF) tende a diminuir com a idade, devido às alterações das estruturas laríngeas e do declínio do suporte respiratório. Objetivo: Associar o TMF com a idade numa comunidade de ensino superior. Métodos: Os participantes produziram a vogal /a/ sustentada no tempo máximo de fonação. Esta produção foi realizada em 3 momentos diferentes, extraindo, posteriormente, a média dos valores obtidos de cada participante Resultados: Participaram 43 pessoas, 31 mulheres e 12 homens entre os 18 e 61 anos. Foi identificada uma diminuição ligeira do TMF com o aumento da idade, apesar de a correlação entre as variáveis não ter significância. Conclusão: A relação entre a idade e TMF revelou uma associação sem significância nesta comunidade de ensino superior, havendo um declínio ligeiro da medida aerodinâmica com o avanço da idade.
- Tempo máximo de fonação de acordo com o sexoPublication . Teixeira, Mariana Raposo; Alegria, RitaObjetivo: Analisar o tempo máximo de fonação (TMF) da vogal /a/ numa comunidade académica, considerando o sexo. Metodologia: Estudo transversal prospetivo com 43 participantes (12 sexo masculino e 31 sexo feminino) entre 18 e 61 anos. Foram recolhidos os dados sociodemográficos e do TMF. A análise estatística foi feita com o teste de Mann-Whitney. Resultados: A média de TMF foi 11,96 segundos. Os homens apresentaram uma média de 14,54 segundos e as mulheres, 10,96 segundos. As diferenças não foram estatisticamente significativas. Ambos os sexos apresentaram tempo máximo de fonação abaixo dos padrões normais reportados na literatura. Discussão: A voz é influenciada por diferenças anatômicas e fisiológicas entre os sexos. As limitações do estudo incluem o número reduzido de participantes e a possível influência da timidez. Mais estudos com amostras maiores e diversas são necessários para obter conclusões mais precisas sobre a relação entre TMF e sexo.