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Advisor(s)
Abstract(s)
O presente estudo de natureza exploratória e observacional teve como
objectivos: 1) Estudar a prevalência de comportamentos de risco e de comportamentos
de saúde; 2) Estudar diferenças entre os comportamentos de risco e os comportamentos
de saúde tendo em conta o ano de escolaridade - 10º,11º,12º anos; 3) Analisar se
existem diferenças entre sexos quanto a comportamentos de risco e a comportamentos
de saúde; 4) Examinar se existem diferenças entre adolescentes com diferentes graus de
envolvimento com a escola, com a família e com os pares quanto a comportamentos de
saúde e os comportamentos de risco adoptados por estes; 5) Estudar se existem
diferenças significativas em relação à adopção de comportamentos de risco e de saúde
entre jovens com pais divorciados e pais não divorciados. Foi avaliada uma amostra
sequencial de conveniência de 561 alunos que frequentam o 10º,11º e 12º anos de
escolaridade entre os 13 e os 21 anos (M=16,3; DP=1,25). Os alunos responderam a um
questionário de comportamentos de risco para jovens (YRBS) por nós adaptado à língua
e cultura portuguesa. Os resultados da presente investigação sugerem que existem
diferenças significativas, tendo em conta o ano de escolaridade e o sexo, quanto a
comportamentos protectores de saúde e a comportamentos de risco. Observou-se a
existência de diferenças significativas face a comportamentos de saúde e a
comportamentos de risco entre jovens com diferentes níveis de ligação à escola.
Observou-se que não existem diferenças significativas entre jovens com diferentes
níveis ligação familiar e entre jovens com diferentes níveis de ligação aos pares quanto
aos comportamentos de saúde estudados, ainda que se tenham observado diferenças
entre os jovens com diferentes níveis de ligação à família e aos pares quanto aos
comportamentos de risco. Não se encontraram diferenças significativas entre os jovens
pertencentes a famílias com pais divorciados e com pais não divorciados quanto a
comportamentos de risco e verificou-se a existência de diferenças face a um
comportamento de saúde tendo em conta a situação familiar dos jovens. Estes aspectos
deverão ser tidos em conta na elaboração de programas de intervenção no domínio da
Educação para a Saúde em meio escolar.
The purpose of the present transversal exploratory study was to: 1) study the
prevalence of health compromising and health promoting behaviours; 2) Study the
differences between health compromising and health promoting behaviours, taking into
account the school year – 10th, 11th, 12th grades; 3) Analyse if there are differences
between gender regarding health compromising and health promoting behaviours; 4)
Analyse if there are differences among adolescents with different levels of engagement
in school, family and peers, concerning the health compromising and health promoting
behaviours followed by them; 5) Study if there are significant differences considering
the adoption of health compromising and health promoting behaviours among
adolescents with divorced and not divorced parents. One estimated a convenience
sequential sample regarding 561 students that attend the 10th, 11th and 12th grades with
ages between 13 and 21 years old (M=16,3; SD=1,25). Students answered a
questionnaire about risk behaviours for youth (YRBS), adapted by us to the language
and Portuguese culture. The results of the present research indicate that there are
significant differences as to health promoting and health compromising behaviours,
taking into account the school year and the gender. One observed significant differences
considering health compromising and health promoting behaviours among adolescents
with different levels of school involvement. According to involvement with friends, and
with the family, the results indicate that there are no significant differences between
friend engagement and family engagement and health promotion behaviours that were
studied before, although one can find significant differences among adolescents with
different levels of friend engagement and family engagement and health compromising
behaviours. There were not found any significant differences among youth belonging to
families with divorced and not divorced parents considering Health compromising
behaviours but there were found differences considering the health promoting
behaviours. These issues should be taken into consideration when developing
intervention programmes in the Education for Health area within the school system.
Cette étude-là a eu les objectifs suivants:1) Étudier la prépondérance des
comportements de risque et des comportements de santé ; 2) Étudier les différences
entre les comportements de risque et les comportements de santé selon l’année de
scolarité - seconde, première et terminale; 3) Analyser s’il y a des différences entre
sexes en ce qui concerne les comportements de risque et les comportements de santé ; 4)
Examiner s’il y a des différences entre les adolescents ayant différents niveaux
d’engagement avec l’école, avec la famille ainsi qu’avec leurs paires en ce qui
concerne les comportements de santé et les comportements de risque adoptés par eux ;
5) Étudier s’il y a des différences significatives par rapport à l’adoption de
comportements de risque et de santé entre jeunes ayant des parents divorcés et des
parents non divorcés. L’étude s’est basée sur un échantillon de séquence de convenance
de 561 élèves qui fréquentent l’enseignement secondaire (seconde, première et
terminale) entre les 13 et les 21 ans (M= 16,3; DP= 1,25). Les élèves ont répondu à un
questionnaire de comportements de risque adressé aux jeunes (YRBS), adapté pour
nous à la langue et culture portugaises. Les résultats de l’actuelle recherche suggèrent
qu’il y a des différences significatives, par rapport à l’année de scolarité et le sexe en ce
qui concerne les comportements protecteurs de santé et comportements de risque. On a
observé l’existence de différences significatives face à des comportements de santé et de
risque entre jeunes avec différents niveaux de rapports à l’école. Les résultats montrent
qu’il n’y a pas de différences significatives entre l’engagement des jeunes avec les amis
et la famille et les comportements de santé étudiés, bien qu’on vérifie des différences
significatives en ce qui concerne les comportements de risque étudiés. On n’a pas
trouvé des différences considérables entre les jeunes appartenant à des familles ayant
des parents divorcés et des parents non divorcés par rapport à les comportements de
risque et on a observé l’existence des différences face à un comportement de santé. Ces
aspects doivent être considérés dans l’élaboration de programmes d’intervention dans le
domaine de l’Éducation pour la Santé au milieu scolaire.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia.