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Abstract(s)
A investigação e a prática clínica têm demostrado a importância de considerar as características psicossociais dos indivíduos com dor crónica. Assim, os objetivos da presente investigação são caracterizar o nível de ansiedade, o nível de depressão e as estratégias de coping, bem como analisar a relação entre as estratégias de coping e o nível de ansiedade, o nível de depressão, características sociodemográficas e clínicas, cognições de doença e qualidade de vida em indivíduos com dor crónica.
Uma amostra de conveniência de 70 adultos com dor crónica (50 do sexo feminino e 20 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 77 anos de idade (M=50,5; DP=13,0)), utentes da Unidade da Dor do Hospital de S. João – EPE do Porto, respondeu a um Questionário Sociodemográfico e Clínico, ao Inventário Resumido da Dor, à Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, ao Inventário de Resolução de Problemas e ao Illness Cognition Questionnaire.
Verificou-se ausência de ansiedade em 48,6% dos participantes, ausência de depressão em 65,8% e que o confronto e resolução ativa dos problemas eram, das estratégias de coping avaliadas, as únicas cuja média não se encontrava abaixo dos valores médios de referência.
Os resultados permitiram ainda concluir que as estratégias de coping da amostra estavam, em geral, estatisticamente relacionadas com os níveis de interferência da dor, sexo, idade, nível socioeconómico, perceção de saúde, satisfação com a saúde, alívio da dor com a medicação, com a sintomatologia depressiva e ansiosa, cognições de doença e qualidade de vida dos doentes.
Os resultados sugerem, assim, a relevância do treino de eficácia do coping nestes doentes. Research and clinical practice have shown the importance of considering the psychosocial characteristics of individuals with chronic pain. In this context, the aims of this research are to characterize the level of anxiety, the level of depression levels, and the coping strategies of individuals with chronic pain, and to analyze the relationship between their coping strategies and their level of anxiety, depression, sociodemographic and clinical characteristics, illness cognitions and quality of life in individuals with chronic pain.
A convenience sample of 70 adults with chronic pain (50 female and 20 male, aged between 20 and 77 years old (M=50,5; SD=13,0)), patients of the Pain Unit of Hospital S. João - EPE Porto, answered to a Sociodemographic and Clinical Questionnaire, the Brief Pain Inventory, the Hospital Anxiety and Depression Scale, the “Inventário de Resolução de Problemas” and the Illness Cognition Questionnaire.
Forty-nine percent of the participants had no anxiety and 65,8% had no depression. Among the coping strategies assessed, confrontation and active problem solving were the only ones whose mean values were not below the reference mean values. The results also showed that, in general, the coping strategies of the sample were generally statistically related to pain interference pain, sex, age, socioeconomic status, health perception, satisfaction with health, pain relief with medication, symptoms depression and anxiety, cognitions of disease and quality of life.
The results, thus, suggest the importance of training effective coping in these patients.
Description
Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa do Porto como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia, especialização em Psicologia Clínica e da Saúde
Keywords
Dor Crónica Ansiedade Depressão Estratégias de Coping Cognições de doença Qualidade de vida Chronic pain Anxiety Depression Coping strategies Illness cognitions Quality of life
