| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 63.07 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Os implantes dentários são, cada vez mais aceite, uma opção reabilitadora para
pacientes edentulos, parciais e totais. Consequentemente a peri-impantite, ou seja, a
infecção da zona peri-implantar, tem vindo a aumentar.
Com uma prevalência que varia, de acordo com a literatura, entre 28% e 51%, a Periimpantite
é um problema atual e com potencial de crescimento nos próximos anos.
Assim como a doença periodontal, a mucosite peri-implantar e a peri-implantite são
doenças infecciosas, de origem inflamatória que têm como resultado a perda do osso
que suporta o implante. A mucosite peri-implantar é definida como a inflamação da
mucosa adjacente ao implante, enquanto que no caso da peri-implantite, para além da
mucosa, o osso de suporte também se encontra afectado.
Deste modo, é do interesse de todos os Médicos Dentistas saber controlar estas
doenças visando o sucesso dos implantes a longo prazo e a prevenção/tratamento das
infecções orais.
Atualmente, existe pouca evidência científica sobre as modalidades de tratamento das
doenças peri-implantares, sendo que a maioria é adaptada das usadas no tratamento da
doença periodontal.
A primeira abordagem terapêutica tem por objectivo o controlo da infeção, o que
pode envolver o ajuste protético de forma a promover uma melhor higiene oral e a
remoção do biofilme da superfície do implante.
Em casos mais avançados, o acesso cirúrgico pode ser necessário para remoção do
biofilme, assim como, a utilização de materiais regeneradores. O desbridamento mecânico da superfície do implante contaminada esta implicado no
tratamento da peri-implantite, tendo sido já alguns instrumentos descritos para esse
propósito.
O método de descontaminação deve ter por base a remoção da placa bacteriana da
superfície do implante, no entanto, não pode provocar alterações significativas na
topografia do mesmo, de modo a não condicionar a re-osteointegração.
Partindo destes pressupostos foi realizado um estudo in vitro, com o objectivo de
avaliar, através do exame SEM/EDS com recurso ao Microscópio Eletrónico de
Varrimento de alta resolução, com Microanálise por Raios X: JEOL JSM 6301F/
Oxford INCA Energy 350, as alterações na superfície dos implantes de superfície
maquinada e rugosa, quando sujeitas às modalidades de tratamento descritas na
literatura, como as curetas de aço (Cu), o perio-flow (PF) e o Cavitron Softip(Ca),
comparando-as com as superfícies inalteradas lisas/maquinadas e rugosas – controlos
(CL – controlo superfícies lisas/maquinadas, CR – controlo superfícies rugosas). Dental implants has been becoming a more and more popular restorable option for
partial and total edentulous patients worldwide. Thus, peri-implantitis, which is the
inflammation of the peri-implantar zone, consequently has been increasing.
According to literature, its prevalence is between 28% and 51%, peri-implantatis is an
actual problem with a raise potential in the following years.
As in periodontal disease, peri-implantar mucusitis and peri-implantitis, are infectious
diseases of inflammatory origin that result in the loss of the bone around implants.
Peri-implant mucositis is defined as the inflammation of the tissues surrounding
implants, while in peri-implantitis there is also resorption of peri-implant bone.
Therefore, Dentists that aim long term implant success and the prevention/treatment
of the oral infections should have the interest to know how to control this diseases.
Nowadays, there isn’t lots of scientific information about the treatment modalities to
treat peri-implantitis, and most of them are primarily based on the evidence available
for treatment of periodontitis.
The first treatment approach aims to control the infection, which could involve the
prosthetic adjustment to improve oral hygiene and facilitate the remotion of plaque
from the implant surface.
In advanced cases, the surgical approach could be necessary to remove the biofilm, as
the use of regenerative materials.
The treatment of peri-implantitis implies the mechanical debridement of the
contaminated implant surface, and there are in the literature some described for
that purpose. Decontamination methods should aim plaque removal of the implant surface,
however, they must not cause any significant modifications on the implant
topography, so that it doesn’t limit the potential for re-osseointegration.
Assuming all this, an in vitro study was performed with the objective of evaluating,
through SEM / EDS exam using a high resolution scanning electron microscope with
x-ray microanalysis: JEOL JSM 6301F/ Oxford INCA Energy 350, the modifications
on both smooth and rough implant surfaces, after treated with some treatment
modalities described in the literature — steel curettes (Cu), Perio-Flow (PF) e
Cavitron Softip (Ca), comparing them with those untreated both smooth and rough —
Controls (CoL -smooth surface control, CoR rough surface control).
Description
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
