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Se analizan dos dƩcadas de recuperaciones de empresas en quiebra por obreros en la Argentina. MƔs de 350
casos revelan un proceso de lucha inédito a nivel mundial. Las cooperativas son procesos ambivalentes. La destitución del poder patronal impulsó el pensamiento, la creatividad y la solidaridad, pero también proliferaron
conductas individualistas, delegativas, y destructivas entre sus protagonistas. Las cooperativas navegan mayormente entre una economĆa de subsistencia, la precariedad financiera y tecnológica, y los subsidios estatales. Esta generación obrera empujó los lĆmites de lo posible, pero el paso del tiempo tambiĆ©n expuso sus lĆmites en la voluntad de ruptura de la organización patronal del trabajo.
This article analyzes two decades of recoveries of bankrupt companies by workers in Argentina. More than 350 cases reveal an unprecedented process of struggle worldwide. Cooperatives are ambivalent processes. The dismissal of the employerās power drove thought, creativity and solidarity, but also proliferated individualistic and delegation and destructive behaviors among its protagonists. Cooperatives mostly navigate between a subsistence economy, financial and technological precariousness, and state subsidies. This generation of workers has exceeded the limits of its possibilities, but over time it has also exposed its limits in the desire to break with the employerās organization of work.
SĆ£o analisadas duas dĆ©cadas de recuperação de empresas falidas por trabalhadores na Argentina. Mais de 350 casos revelam um processo sem precedentes de luta em todo o mundo. As cooperativas sĆ£o processos ambivalentes. A dispensa do poder do empregador motivou o pensamento, a criatividade e a solidariedade, mas tambĆ©m proliferou comportamentos individualistas e de delegação e destrutivas entre os seus protagonistas. As cooperativas navegam principalmente entre a economia de subsistĆŖncia, a precariedade financeira e tecnológica e os subsĆdios estatais. Esta geração de trabalhadores empurrou os limites do possĆvel, mas a passagem do tempo tambĆ©m expĆ“s os seus limites na vontade de quebrar a organização patronal do trabalho.
This article analyzes two decades of recoveries of bankrupt companies by workers in Argentina. More than 350 cases reveal an unprecedented process of struggle worldwide. Cooperatives are ambivalent processes. The dismissal of the employerās power drove thought, creativity and solidarity, but also proliferated individualistic and delegation and destructive behaviors among its protagonists. Cooperatives mostly navigate between a subsistence economy, financial and technological precariousness, and state subsidies. This generation of workers has exceeded the limits of its possibilities, but over time it has also exposed its limits in the desire to break with the employerās organization of work.
SĆ£o analisadas duas dĆ©cadas de recuperação de empresas falidas por trabalhadores na Argentina. Mais de 350 casos revelam um processo sem precedentes de luta em todo o mundo. As cooperativas sĆ£o processos ambivalentes. A dispensa do poder do empregador motivou o pensamento, a criatividade e a solidariedade, mas tambĆ©m proliferou comportamentos individualistas e de delegação e destrutivas entre os seus protagonistas. As cooperativas navegam principalmente entre a economia de subsistĆŖncia, a precariedade financeira e tecnológica e os subsĆdios estatais. Esta geração de trabalhadores empurrou os limites do possĆvel, mas a passagem do tempo tambĆ©m expĆ“s os seus limites na vontade de quebrar a organização patronal do trabalho.
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Keywords
Empresas recuperadas Autogestión obrera Mercado Gobernabilidades Recovered companies Worker self-management Market Governance Autogestão do trabalhador Governança
Citation
Antropológicas. Porto: Publicações Fundação Fernando Pessoa. ISSN 2182-2913. 18 (2022) 18-30.