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Além da visão: o papel dos sentidos para humanizar a arquitetura
datacite.subject.fos | Humanidades | |
dc.contributor.advisor | Félix, Daniel | |
dc.contributor.author | Reis, Pedro Nuno Moreira | |
dc.date.accessioned | 2025-09-23T13:43:52Z | |
dc.date.available | 2025-09-23T13:43:52Z | |
dc.date.issued | 2025-09-11 | |
dc.description.abstract | A arquitetura tem sido um campo em permanente evolução, espelhando as culturas e ideologias dos contextos socioculturais em que se insere. Na contemporaneidade, tornou-se acessível à maioria da população graças à globalização, mas enfrenta um desafio primordial: a excessiva disseminação e internacionalização resultou em inúmeras obras concebidas com uma abordagem meramente visual, descurando a experiência espacial dos seus ocupantes. Esta rutura advém de múltiplos fatores, entre eles, uma mudança nas ideologias dos arquitetos, que passaram a privilegiar cada vez mais a criação de projetos para contemplação, em detrimento de espaços centrados no ser humano. Este afastamento surge, em parte, porque, embora as dimensões sensoriais e percetivas fossem fundamentais na história da arquitetura, foram progressivamente substituídas por considerações económicas e exigências técnicas à medida que as sociedades se modernizaram. Atualmente, as obras arquitetónicas são frequentemente concebidas como entidades autónomas, desprovidas da riqueza sensorial que estabelece a simbiose entre o espaço e o seu utilizador. Assim, o ato de projetar transcende a pura objetividade, pois os edifícios devem ser, acima de tudo, espaços vivos que criam laços profundos entre os indivíduos e o ambiente envolvente. É urgente colmatar esta dicotomia entre o espaço construído e a vivência do ocupante, pois só assim será possível compreender o profundo impacto que a arquitetura exerce no bem-estar físico e psicológico, transformando edifícios em verdadeiros catalisadores de qualidade de vida. Esta dissertação procura explorar como os vários elementos da linguagem arquitetónica podem ser estrategicamente articulados pelo arquiteto, em função dos significados que ambiciona materializar nos espaços que concebe. | por |
dc.description.abstract | Architecture has been a field in constant evolution, mirroring the cultures and ideologies of the sociocultural contexts in which it exists. In contemporary times, it has become accessible to the majority of the population thanks to globalization, but faces a primary challenge: excessive dissemination and internationalization have led to numerous works being conceived with a merely visual approach, neglecting the spatial experience of their occupants. This rupture stems from multiple factors, among them, a shift in architects' ideologies which now increasingly prioritize the creation of projects to be contemplated rather than human-centered spaces. This detachment emerged, in part, because although sensory and perceptual dimensions were fundamental in the history of architecture, they were progressively replaced by economic considerations and technical demands as societies modernized. Currently, architectural works are often conceived as autonomous entities, devoid of the sensory richness that establishes a symbiosis between space and its user. Thus, the act of designing transcends pure objectivity, since buildings should be, above all, living spaces that create deep connections between individuals and the surrounding environment. It is urgent to bridge this dichotomy between the built space and the occupant's experience, for only then is it possible to understand the profound impact that architecture exerts on physical and psychological well-being, transforming buildings into true catalysts for quality of life. This dissertation seeks to explore how the various elements of architectural language can be strategically deployed by the architect, based on the meanings they aim to materialize in the spaces they conceive. | eng |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10284/14598 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | |
dc.subject | Arquitetura sensorial | |
dc.subject | Estímulos sensoriais | |
dc.subject | Atmosfera arquitetónica | |
dc.subject | Arquitetura e emoção | |
dc.subject | Espaço e perceção | |
dc.subject | Espaço construído vs. vivência | |
dc.subject | Desumanização dos espaços | |
dc.subject | Sensory architecture | |
dc.subject | Sensory stimuli | |
dc.subject | Architectural atmosphere | |
dc.subject | Architecture and emotion | |
dc.subject | Space and perception | |
dc.subject | Built space vs. lived experience | |
dc.subject | Dehumanization of spaces | |
dc.title | Além da visão: o papel dos sentidos para humanizar a arquitetura | por |
dc.title.alternative | Beyond vision: the role of the senses in humanizing architecture | eng |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
thesis.degree.name | Mestrado Integrado em Arquitetura e Urbanismo |
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