| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| Projeto de pós-graduação_42860 | 984.04 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Objective: This in vitro study aimed to evaluate and compare the apical sealing ability of two endodontic obturation techniques: Single Cone (SC) and GuttaCoreĀ® (GC), using two different apical preparation sizes (F2 and F3). The assessment was based on dye penetration using a neutral pH 0.5% methylene blue solution.
Materials and Methods: Ninety extracted human single-rooted teeth were selected. Eighty were randomly assigned to four experimental groups (n = 20): SC-F2, SC-F3, GC-F2, and GC-F3. Ten additional teeth were divided into two control groups (positive and negative, n = 5 each). Root canal instrumentation was standardized using the ProTaper Ultimate⢠system. Working length was determined by visualizing a #15 K-file at the apical foramen and subtracting 0.5 mm. Irrigation during instrumentation was performed with 2.5% sodium hypochlorite (NaOCl). Final irrigation included 10% citric acid, followed by NaOCl and 96% ethanol. Obturation was carried out according to each groupās assigned technique: either a single gutta-percha cone (SC) or a GuttaCoreĀ® carrier-based system (GC), both used with a resin-based sealer (AH Plus Jet). After obturation, all roots were coated with two layers of nail varnish, leaving the apical 2 mm uncoated. Samples were immersed in 0.5% methylene blue solution (pH 7) for 24 hours, then sectioned longitudinally in the bucco-lingual direction using a diamond disc under continuous water irrigation. Dye infiltration was measured in millimeters from the anatomical apex to the most coronal point of penetration along the main canal. When both halves were clearly measurable, their average was used; otherwise, the value from one readable half was recorded.
Results: The GC-F2 group showed the lowest mean dye penetration, while the GC-F3 group showed the highest. Data distribution was non-normal according to the Shapiro-Wilk test, justifying the use of the non-parametric Kruskal-Wallis test. A statistically significant difference was found between the F2 and F3 groups (p < 0.05). However, no significant difference was observed between the SC and GC techniques. Pairwise comparisons confirmed that apical preparation size influenced leakage, but obturation technique did not.
Discussion: Smaller apical preparations (F2) may enhance sealing by improving material adaptation and reducing sealer volume. While GC allows central compaction and is user-friendly, its benefits may be less effective with larger apical diameters. The use of methylene blue and the measurement from the anatomical apex may slightly overestimate leakage but does not invalidate the comparative analysis.
Conclusion: Among the tested groups, GC with F2 preparation demonstrated the best apical sealing. Apical diameter significantly influenced microleakage, whereas the obturation technique itself did not. Further studies are recommended to evaluate long-term clinical outcomes, especially in teeth with large apical configurations.
Objetivo: Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar e comparar a capacidade de selamento apical de duas tĆ©cnicas de obturação endodĆ“ntica: Cone Ćnico (SC) e GuttaCoreĀ® (GC), utilizando dois diĆ¢metros diferentes de preparo apical (F2 e F3). A avaliação foi baseada na penetração de corante azul de metileno a 0,5% com pH neutro. Materiais e MĆ©todos: Foram selecionados noventa dentes humanos unirradiculares extraĆdos. Oitenta foram distribuĆdos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n= 20): SC-F2, SC-F3, GC-F2 e GC-F3. Dez dentes adicionais foram incluĆdos em dois grupos controlo (positivo e negativo, n = 5 cada). A instrumentação dos canais foi padronizada com o sistema ProTaper Ultimateā¢. O comprimento de trabalho foi determinado visualizando uma lima K nĀŗ 15 no forame apical e subtraindo 0,5 mm. A irrigação durante a instrumentação foi realizada com hipoclorito de sódio a 2,5%. A irrigação final incluiu Ć”cido cĆtrico a 10%, seguido por NaOCl e etanol a 96%. A obturação foi realizada conforme a tĆ©cnica atribuĆda a cada grupo: Cone Ćnico ou GuttaCoreĀ®, ambos associados ao cimento resinoso AH Plus Jet. Após a obturação, todas as raĆzes foram cobertas com duas camadas de verniz, deixando os 2 mm apicais descobertos. As amostras foram imersas em solução de azul de metileno a 0,5% (pH 7) por 24 horas, depois seccionadas longitudinalmente no sentido vestĆbulo-lingual com disco de diamante sob irrigação contĆnua. A infiltração do corante foi medida (em mm) do Ć”pice anatómico atĆ© o ponto mais coronal de penetração no canal principal. Quando possĆvel, utilizou-se a mĆ©dia das duas metades; caso contrĆ”rio, foi considerado o valor de uma Ćŗnica metade legĆvel. Resultados: O grupo GC-F2 apresentou os menores valores mĆ©dios de infiltração, enquanto o grupo GC-F3 apresentou os maiores. Os dados apresentaram distribuição nĆ£o normal (teste de Shapiro-Wilk), o que justificou o uso do teste nĆ£o paramĆ©trico Kruskal-Wallis. Houve diferenƧa estatisticamente significativa entre os grupos F2 e F3 (p < 0,05). No entanto, nĆ£o foi observada diferenƧa significativa entre as tĆ©cnicas de obturação (SC vs GC). ComparaƧƵes pareadas confirmaram que o diĆ¢metro de preparo apical influenciou a infiltração, mas a tĆ©cnica de obturação nĆ£o. DiscussĆ£o: Preparos apicais menores (F2) podem favorecer melhor selamento ao melhorar a adaptação do material e reduzir o volume de cimento. Embora o GC permita compactação central e seja de fĆ”cil aplicação, sua eficĆ”cia pode ser reduzida em diĆ¢metros apicais maiores. O uso de azul de metileno e a medição a partir do Ć”pice anatómico podem ter superestimado levemente a infiltração, sem comprometer a comparação entre os grupos. ConclusĆ£o: Entre os grupos testados, a tĆ©cnica GuttaCoreĀ® com preparo F2 demonstrou o melhor selamento apical. O diĆ¢metro apical influenciou significativamente a microinfiltração, enquanto a tĆ©cnica de obturação nĆ£o. Novos estudos sĆ£o recomendados para avaliar os resultados clĆnicos a longo prazo, especialmente em casos com configuraƧƵes apicais amplas.
Objetivo: Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar e comparar a capacidade de selamento apical de duas tĆ©cnicas de obturação endodĆ“ntica: Cone Ćnico (SC) e GuttaCoreĀ® (GC), utilizando dois diĆ¢metros diferentes de preparo apical (F2 e F3). A avaliação foi baseada na penetração de corante azul de metileno a 0,5% com pH neutro. Materiais e MĆ©todos: Foram selecionados noventa dentes humanos unirradiculares extraĆdos. Oitenta foram distribuĆdos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n= 20): SC-F2, SC-F3, GC-F2 e GC-F3. Dez dentes adicionais foram incluĆdos em dois grupos controlo (positivo e negativo, n = 5 cada). A instrumentação dos canais foi padronizada com o sistema ProTaper Ultimateā¢. O comprimento de trabalho foi determinado visualizando uma lima K nĀŗ 15 no forame apical e subtraindo 0,5 mm. A irrigação durante a instrumentação foi realizada com hipoclorito de sódio a 2,5%. A irrigação final incluiu Ć”cido cĆtrico a 10%, seguido por NaOCl e etanol a 96%. A obturação foi realizada conforme a tĆ©cnica atribuĆda a cada grupo: Cone Ćnico ou GuttaCoreĀ®, ambos associados ao cimento resinoso AH Plus Jet. Após a obturação, todas as raĆzes foram cobertas com duas camadas de verniz, deixando os 2 mm apicais descobertos. As amostras foram imersas em solução de azul de metileno a 0,5% (pH 7) por 24 horas, depois seccionadas longitudinalmente no sentido vestĆbulo-lingual com disco de diamante sob irrigação contĆnua. A infiltração do corante foi medida (em mm) do Ć”pice anatómico atĆ© o ponto mais coronal de penetração no canal principal. Quando possĆvel, utilizou-se a mĆ©dia das duas metades; caso contrĆ”rio, foi considerado o valor de uma Ćŗnica metade legĆvel. Resultados: O grupo GC-F2 apresentou os menores valores mĆ©dios de infiltração, enquanto o grupo GC-F3 apresentou os maiores. Os dados apresentaram distribuição nĆ£o normal (teste de Shapiro-Wilk), o que justificou o uso do teste nĆ£o paramĆ©trico Kruskal-Wallis. Houve diferenƧa estatisticamente significativa entre os grupos F2 e F3 (p < 0,05). No entanto, nĆ£o foi observada diferenƧa significativa entre as tĆ©cnicas de obturação (SC vs GC). ComparaƧƵes pareadas confirmaram que o diĆ¢metro de preparo apical influenciou a infiltração, mas a tĆ©cnica de obturação nĆ£o. DiscussĆ£o: Preparos apicais menores (F2) podem favorecer melhor selamento ao melhorar a adaptação do material e reduzir o volume de cimento. Embora o GC permita compactação central e seja de fĆ”cil aplicação, sua eficĆ”cia pode ser reduzida em diĆ¢metros apicais maiores. O uso de azul de metileno e a medição a partir do Ć”pice anatómico podem ter superestimado levemente a infiltração, sem comprometer a comparação entre os grupos. ConclusĆ£o: Entre os grupos testados, a tĆ©cnica GuttaCoreĀ® com preparo F2 demonstrou o melhor selamento apical. O diĆ¢metro apical influenciou significativamente a microinfiltração, enquanto a tĆ©cnica de obturação nĆ£o. Novos estudos sĆ£o recomendados para avaliar os resultados clĆnicos a longo prazo, especialmente em casos com configuraƧƵes apicais amplas.
Description
Keywords
Apical sealing Obturation techniques Dye penetration GuttaCore Single Cone Selamento apical TĆ©cnicas de obturação Infiltração de corante Cone Ćnico
