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Intervenção social em famílias: dos símbolos de estigma às dificuldades de (re)inserção

dc.contributor.advisorSantos, Luís
dc.contributor.authorLopes, Madalena Maria Guedes
dc.date.accessioned2019-12-20T18:03:17Z
dc.date.available2019-12-20T18:03:17Z
dc.date.issued2008
dc.descriptionMonografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Serviço Social
dc.description.abstractPartindo da noção de símbolos de estigma proposta por Goffman (2004), o presente trabalho de investigação analisa os discursos e percursos de uma família multiproblemática (Sousa, 2007), constituída por dois homens com orientação sexual não normativa, a viver em união de facto, bem como o seu percurso na prostituição, contextualizando ainda a sua situação face ao HIV. Por outro lado, visa ainda aferir em que medida pode uma orientação sexual não normativa constituir uma forma de exclusão social ou agravá-la. O estudo, de carácter exploratório, recorre ao método qualitativo, com recurso à entrevista em profundidade, semi-estruturada, aplicada na forma semi-directiva, mediante a aplicação de um guião construído especificamente para este estudo. Em termos gerais os resultados apontam que a palavra homossexual tem o poder de rotular e estigmatizar as pessoas. Assim, neste sentido, aferimos que de alguma forma a orientação sexual não normativa dos participantes constitui/constituiu uma forma de exclusão social e esta foi/é agravada. A orientação sexual não normativa não é uma doença e, portanto, não é contagiosa, mas reforça os estereótipos na vida individual dos participantes na regulação dos seus percursos e práticas. A família não tem apenas um problema, mas antes congrega diversos factores de risco, que se alimentam continuamente. O facto destes elementos estarem infectados com o vírus pode tornar-se um acontecimento dramático na medida em que estes poderão encontrar o estigma e a discriminação patentes na admissão a um trabalho, nos serviços no que diz respeito ao acesso aos cuidados de saúde. É importante referirmos que as regras e normas sociais têm um peso na vida dos participantes, mas cada indivíduo é singular, é diferente, é único nas suas características; respeitá-lo, qualificá-lo, acolhê-lo, não é uma concessão, mas sim um direito; esse direito é social, é político, é de cidadania.pt_PT
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10284/8319
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisher[s.n.]pt_PT
dc.titleIntervenção social em famílias: dos símbolos de estigma às dificuldades de (re)inserçãopt_PT
dc.typebachelor thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebachelorThesispt_PT

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