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1PARTE | 2.64 MB | Adobe PDF | ||
2PARTE-Tratamento | 2.69 MB | Adobe PDF | ||
3Parte-MaterialeMétodos | 2.35 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O trabalho apresentado é justificado pelo aparecimento de resistências aos antifúngicos disponíveis comercialmente e também à necessidade de procura de novos agentes antifúngicos, nomeadamente entre os compostos naturais (Pinto et al., 2006; Saikia et al., 2001). Na medicina tradicional, o uso de óleos essenciais deve-se principalmente às suas propriedades como anti-sépticos, agentes antimicrobianos (nomeadamente como antifúngicos), entre outras actividades (Galarraga et al., 2008; Saikia et al., 2001). Nesse sentido foi testada a actividade de sete óleos essenciais contra Candida albicans e C. glabrata. (Cerqueira et al., 2008; Anexo1) Estes fungos são responsáveis por micoses superficiais e sistémicas, pelo que necessitam de novas opções terapêuticas para o seu tratamento.
A actividade antifúngica dos óleos essenciais foi testada por determinação da Concentração Mínima Inibitória (CMI) usando o método das microdiluições em agar Sabouraud.
Os resultados preliminares demonstram que os óleos essenciais de cravo-da-índia e o de tomilho têm uma actividade antifúngica potente contra os fungos testados. Os restantes óleos essenciais testados, nomeadamente lavanda, hortelã-pimenta, eucalipto, amêndoas doces e árvore do chá não apresentam actividade antifúngica. A sensibilidade destes fungos aos agentes antifúngicos comerciais (Anfotericina B e Itraconazol) foi também testada, uma vez que as espécies testadas foram isoladas de amostras clínicas.
A principal conclusão tirada deste trabalho é a de que os óleos essenciais podem ser boas alternativas terapêuticas para o tratamento de candidoses superficiais e que a sensibilidade de outros fungos a estes compostos deve ser testada e também devem ser identificados outros compostos naturais activos.
Description
Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau Licenciada em Ciências Farmacêuticas