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Crenças na gravidez: um olhar sobre as crenças tradicionais e as novas crenças

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Desde os tempos mais longínquos que a reprodução humana se encontra envolta de crenças e tradições, com interdições e prescrições que são necessárias respeitar que, embora diferindo de cultura para cultura, vão sendo transmitidas de geração em geração. A mulher, quando está grávida, na ânsia de proporcionar o melhor para si e para o seu filho, vê-se confrontada com a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre as crenças, o seu património cultural e as informações vinculadas pelos meios de comunicação e os próprios profissionais de saúde. Uma vez já identificadas e descritas algumas crenças tradicionais em estudos anteriores, importa agora saber quais as crenças que persistem até aos dias de hoje e quais as novas crenças que foram surgindo a par da evolução tecnológica e da medicina, bem como do próprio papel da mulher na sociedade que se foi modificando. Assim, foi delimitada a questão orientadora deste estudo: quais as crenças relacionadas com a gravidez nas mulheres grávidas do Centro de Saúde dos Carvalhos? Neste sentido o objectivo geral é identificar e descrever quais as crenças relacionados com a gravidez nas grávidas do Centro de Saúde em estudo. Procurou-se também avaliar se o número de crenças em que as grávidas acreditam é influenciado pela área de residência, idade, habilitações literárias, grau de paridade e estado de gravidez. A título exploratório foi analisado se os comportamentos das grávidas eram influenciados pelas crenças em que dizem acreditar, bem como o que representa a gravidez para as grávidas e quais as suas preocupações. De modo a atingir estes objectivos optou-se por uma metodologia quantitativa, sendo o presente estudo do tipo descritivo-correlacional. Os dados foram recolhidos através de questionários aplicados a grávidas do Centro de Saúde em estudo, tendo abrangido 35 mulheres. Os dados obtidos foram tratados através do programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science). Os resultados deste estudo permitem concluir, de uma forma geral, que as crenças tradicionais respeitantes à gravidez estão ainda enraizadas neste espaço geográfico, com a tendência para as grávidas acreditarem nas mesmas e, consequentemente, para o seu comportamento ser alterado. Relativamente a "novas crenças", verificou-se a existência de poucas crenças, sendo estas relacionadas com a epidural, com a condução de automóvel e o uso de cinto de segurança durante a gravidez.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em Enfermagem

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