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Oliveira Lima, Maria Erica

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  • A cobertura do atentado contra a escola de Beslan em seis newsmagazines portuguesas e brasileiras
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Lima, Maria Érica
    Análise da cobertura jornalística do atentado contra a escola de Beslan (Rússia) pelas revistas de informação geral Veja (Portugal) e Visão (Brasil).
  • Da história da imprensa à comunicação intercultural: os estudos sobre imprensa e comunicação nas antigas províncias ultramarinas de Portugal
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Lima, Maria Érica
    Neste trabalho, argumenta-se que a imprensa colonial portuguesa foi desde cedo entendida como um objeto de estudo relevante pelos pensadores portugueses do jornalismo. Descobriu-se que, inicialmente, esses pesquisadores circunscreveram as suas preocupações à história do jornalismo – ou, em sentido lato, à história da tipografia e do impresso, nomeadamente à catalogação de publicações (Gracias, 1880, sobre a tipografia; Aranha, 1885; Silva Leal, 1898; Cunha, 1929; Fernandes, 19__; Teixeira, 1965; Vários Autores, 1954; Dias e Eça, 1957; Codam, 1973..); posteriormente, graças ao surgimento dos estudos sociológicos em Portugal alargaram – principalmente com José Júlio Gonçalves – as suas atenções à determinação do papel que Portugal teve na difusão da tipografia e do jornalismo pelo mundo e às funções e papéis da comunicação social nas sociedades coloniais (Gonçalves, 1964, 1965, 1966; 1967; 1972a; 1972b). Os trabalhos deste último autor, sobretudo os livros Os Meios de Comunicação Social à Luz da Sociologia e Efeitos dos Modernos Meios de Comunicação nas Sociedades Plurais (que basicamente corresponde ao primeiro mas com outro título), embora fruto do contexto em que foram produzidos, propõem uma análise sociológica dos problemas inerentes ao recurso à comunicação social em sociedades coloniais multiculturais. Para Gonçalves (1972a, p. 68), o s valores das sociedades tradicionais, difundidos pelos respetivos sistemas comunicativos (simples, assentes em meios biomecânicos), mesmo quando arcaicos, funcionam como travões aos processos de socialização e aculturação promovidos pela mídia tecnologicamente avançada (caraterizada por ter sistemas comunicativos complexos) própria das sociedades modernas. Mesmo assim, defende o autor, devido à ação da mídia moderna sobre as sociedades tradicionais, notam-se nestas últimas alterações nos estilos de vida, nas hierarquias sociais, nas relações entre as pessoas, nos padrões de conduta e, em suma, nas mentalidades. Mais, a imposição de sistemas mediáticos modernos às sociedades tradicionais coloca o domínio sobre os sistemas comunicativos nas mãos de profissionais, quando antes estava nas mãos dos líderes tradicionais (Gonçalves, 1972a, p. 68). Contudo, o autor admite a existência de fenómenos de resistência cultural aos valores, modos de vida e atitudes propostos pela mídia moderna. Inclusivamente, esta resistência à aculturação e socialização seria mais fortes nas sociedades plurais, que mantêm sistemas comunicativos tradicionais paralelos aos modernos, do que nas sociedades modernas, marcadas pela complexidade e mudança (Gonçalves, 1972a, pp. 68-69).
  • Propaganda e informação no primeiro periódico português – a Gazeta “da Restauração” (1641-1647)
    Publication . Sousa, Jorge Pedro; Lima, Maria Érica
    Argumenta-se aqui que o juízo do historiador da imprensa portuguesa José Tengarrinha (1989) sobre a feição propagandística do primeiro periódico português, a Gazeta alcunhada “da Restauração” (1641-1647), está correto, pois, embora não se possa reduzir o papel deste periódico noticioso à propaganda da restauração da independência de Portugal, depois de 60 anos sob a monarquia dual com Castela (1580-1640), e da nova casa reinante, a de Bragança, não é menos certo que, simbolicamente, os seus redatores batalharam para legitimar aos olhos dos leitores a aclamação de D. João IV como rei de Portugal. A propaganda da restauração da independência ocorre diretamente (por exemplo, através dos elogios a D. João IV) ou indiretamente (por exemplo, através do rebaixamento de Castela, do seu rei e dos seus aliados e pela colocação em evidência da sua alegada perfídia).