Departamento de Ciência Política e do Comportamento
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Browsing Departamento de Ciência Política e do Comportamento by Subject "(Des)ajustamento psicossocial"
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- Vivências amorosas em adolescentes: das dinâmicas abusivas ao (des)ajustamento psicossocialPublication . Santos, Rosa Maria; Caridade, SóniaÉ sabido que a violência nas relações de namoro acarreta, não raras vezes, consequências muito nefastas para o ajustamento psicossocial dos jovens a diferentes níveis. O presente estudo visa conhecer e caracterizar as vivências amorosas abusivas dos adolescentes e analisar em que medida estas influenciam o seu ajustamento psicossocial. Para tal, foi administrado o Questionário sobre Vivências Amorosas Abusivas (QVAA), construído para o efeito. A amostra foi constituída por 196 estudantes, a grande maioria (63.3%) do sexo masculino, cuja média de idades era de 16 anos (DP = 1.58) e que admitiram estar envolvidos em relações amorosas atuais e/ou passadas. Os principais resultados obtidos apontam para uma predominância da violência psicológica, não se registando diferenças estatisticamente significativas quanto ao género, idade, ano de escolaridade e áreas de estudo. Os adolescentes vítimas verbalizaram não procurar ajuda e os poucos (3) que o fizeram optaram por recorrer a ajuda informal. As raparigas relataram mais queixas decorrentes da experiência de vitimação (e.g., tristeza, raiva, perda do apetite) e com potencial comprometimento no seu ajustamento psicossocial. Os resultados deste estudo vêm, assim, reforçar a necessidade de se apostar no desenvolvimento de estratégias interventivas para fazer face à violência nas relações amorosas, o mais precocemente possível.
- Vivências amorosas em adolescentes: das dinâmicas abusivas ao (des)ajustamento psicossocialPublication . Santos, Maria Rosa da Rocha Pereira dos; Caridade, SóniaA literatura internacional tem vindo a comprovar que a violência nas relações de namoro acarreta, não raras vezes, consequências muito nefastas para o ajustamento psicossocial dos jovens a diferentes níveis (individual, académico e social). Contudo, carecem no contexto português estudos que se centrem especificamente neste âmbito. O estudo que aqui propomos visa assim colmatar esta lacuna da investigação ao procurar conhecer e caracterizar as vivências amorosas abusivas dos adolescentes e analisar em que medida estas poderão influenciar o seu (des)ajustamento psicossocial. Para tal, foram administrados dois instrumentos: o Questionário sobre Vivências Amorosas Abusivas (QVAA), construído para o efeito, e o Inventário Breve de Sintomas (BSI). A amostra foi constituída por 196 estudantes, a grande maioria (63.3%) do sexo masculino, cuja média de idades era de 16 anos (DP=1.58) e que admitiram estar inseridos em relações afetivas atuais e/ou passadas. Os principais resultados obtidos apontam para uma predominância da violência psicológica, não se encontrando diferenças estatisticamente significativas quanto ao género, idade, ano de escolaridade e áreas de estudo. Os adolescentes vítimas verbalizaram não procurar ajuda e os poucos que o fizeram (3) optaram por recorrer a ajuda informal. Na análise do impacto das dinâmicas abusivas foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, registando-se consequências mais negativas para as raparigas ao nível da depressão, internalização e distúrbios alimentares. Os resultados deste estudo vêm, assim, reforçar a necessidade de se apostar no desenvolvimento de estratégias interventivas para fazer face à violência nas relações amorosas, o mais precocemente possível. De forma mais específica, urge sensibilizar os jovens para a necessidade de revelarem a experiência abusiva de forma a obterem o apoio adequado. The international literature has shown that the violence in dating relationships leads, often, to harmful consequences for the psychosocial adjustment of young people at different levels (individual, academic and social). However, there is a lack of studies in the Portuguese context that focus specifically in this matter. Therefore, the study that we propose is thus aimed at bridging this gap of research to seek to know and characterize the dating abusive experiences of adolescents and analyze to what extent they may influence their psychosocial (mal)adjustment. To fulfill this goal, two instruments were administered: the Dating Abusive Experiences Questionnaire (QVAA), built for the purpose, and the Brief Symptom Inventory (BSI). The sample consisted of 196 students, of which 63.3 % were male, whose average age was 16 years old (SD=1.58), who admitted to being integrated into actual and/or past dating relationships. The main results indicate a prevalence of psychological violence, not finding statistically significant differences in gender, age, grade and subject areas. The victim’s adolescents do not seek help and the few that did (3) opted for informal help. Analyzing the impact of abusive dynamics there were found significant statistically differences with more negative consequences for girls in terms of depression, internalization and eating disorders. The results of this study have reinforced the need to invest in the development of interventional strategies to address the violence in romantic relationships as early as possible. More specifically, it is urgent to make young people aware of the need to make the abusive experience noticed in order to obtain adequate support.