Departamento de Ciências da Nutrição
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Browsing Departamento de Ciências da Nutrição by Subject "Acacia dealbata L."
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- Avaliação dos óleos essenciais da flor e da folha da Acacia dealbata como potenciais conservantes alimentares: estudo preliminarPublication . Norinho, Luís Gonçalo Igreja; Ferreira da Vinha, Ana; Silva, Carla Sousa eIntrodução: Nos últimos anos tem havido uma preocupação crescente com a contaminação microbiana de alimentos crus e processados e, consequentemente, com as doenças que a deterioração dos mesmos pode originar. Por outro lado, o uso de aditivos naturais em alimentos, nomeadamente conservantes, tem encontrado grande aceitação por parte do consumidor. Vários estudos têm sido realizados com o intuito de descobrir novos agentes antimicrobianos provenientes de plantas, para que possam ser utilizados na indústria alimentar. Os óleos essenciais já mostraram ter potencial inibidor de microrganismos alimentares. Objetivo: Estudo preliminar da atividade antimicrobiana dos extratos de óleos de flor e de folha da Acacia dealbata L. (mimosa), uma planta invasora, com efeitos nocivos no ambiente, economia e saúde, para futura incorporação numa embalagem ativa, como conservante natural. Como microrganismos, utilizaram-se bactérias gram-positivas (Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis), bactérias gram-negativas (Escherichia coli, Salmonella spp, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa) e fungos leveduriformes (Candida albicans). Metodologia: Obtenção de óleos essenciais de flores e folhas de mimosa, recorrendo ao processo de extração por Soxhlet. A atividade antimicrobiana dos óleos foi testada pelo método de difusão em disco. Posteriormente, simulou-se uma embalagem ativa (película aderente com óleo essencial), para avaliar o potencial conservante dos óleos em carnes de suíno, frango e bovino. Resultados: Os óleos extraídos da folha e da flor inibiram Candida albicans, Bacillus cereus, Escherichia coli, Acinetobacter baumannii e Staphylococcus aureus. Com base na observação da cor da carne, nenhum dos dois óleos essenciais, aplicados na carne mostrou atividade conservante significativa para o intervalo de tempo estabelecido. Conclusão: Embora os resultados preliminares indiquem que estes óleos essenciais têm potencial como conservantes, mais ensaios deverão ser efetuados. Deverá recorrer-se a outras metodologias para confirmar a atividade antimicrobiana, nomeadamente a ensaios de microdiluição em placa, com a determinação da concentração mínima inibitória. Relativamente à avaliação da qualidade da carne, mais ensaios deverão ser efetuados, quer a nível organolético, como biológico.