A Obra Nasce - Nº 05 (Out. 2007)
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Browsing A Obra Nasce - Nº 05 (Out. 2007) by Subject "Celestino"
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- A casa José BragaPublication . Faria, Luis Pinto de; dir. Álvaro MonteiroA casa José Braga, do arquitecto Celestino de Castro, é exemplo incontornável de um exercício de importação para a realidade arquitectónica Portuguesa dos valores do Movimento Moderno. Ao contrário do que acontece noutros projectos “modernos” do Porto, que associam um vocabulário internacional a uma certa noção culturalista do lugar onde intervêm, na Casa José Braga, Celestino de Castro sobrepõe conscientemente o seu internacionalismo ideológico às particularidades locais. No sentido de sublinhar esta especificidade, este artigo suporta-se numa análise detalhada desta obra em particular, num conjunto de bibliografia atinente ao tema, bem como numa entrevista recentemente realizada ao autor onde o mesmo sublinha a importância da obra de Le Corbusier em geral, e da Villa Cook em particular, para a elaboração dos primeiros estudos desta moradia.
- Entre a sombra e o mergulho, uma casa que ri. Casa Baltazar de Castro, Braga, 1963-1965Publication . Ferreira, João C Castro; dir. Álvaro MonteiroA Casa Baltazar de Castro foi projectada e construída entre 1963 e 1965 e é omissa, quase sem excepção, em toda a historiografia da arquitectura portuguesa. A operacionalidade da utilização de temas, definidos por outros autores a propósito do estudo de obras arquitectos contemporâneos, como fizemos em relação às leituras propostas por: Fernandez da obra de José Carlos Loureiro, por Moneo das obras de Stirling e Siza e por Stirling da obra de Le Corbusier, na análise da obra de Celestino de Castro, demonstra, em nossa opinião, o carácter informado e cosmopolita das reflexões que enformam a obra deste arquitecto e em particular a Casa Baltazar de Castro. Esta é uma casa na “fronteira”, quer na biografia do autor, quer na história da arquitectura portuguesa em que participa, em nossa opinião, de pleno direito. Na fronteira entre o modernismo e o pós-modernismo, entendido este como a crise das grandes narrativas, a casa Baltazar Castro exprime a inquietação da aproximação de tempos diversos, mas não dá, ainda, o passo para a construção de um novo paradigma. São disso relevadores, nomeadamente, a evolução da expressão plástica e espacial para uma cada vez maior personalização e riqueza volumétrica, o acentuar da importância dos sistemas construtivos e materiais, e a redescoberta de uma relação estreita com o solo e a envolvente próxima.