Escola Superior de Saúde
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Browsing Escola Superior de Saúde by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
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- A comunicação num atendimento de emergência pediátrica com crianças com dificuldades de comunicação e profissionais de emergência médica (INEM)Publication . Tomás, Stefanie Azeredo; Maia, Fátima; Santos, LuísAtualmente é dada cada vez mais importância à comunicação na prestação de cuidados de saúde, de forma a melhorar a qualidade do atendimento e a satisfação do paciente, bem como a redução de custos para as entidades. O objetivo principal deste trabalho foi explorar como é realizada a comunicação num atendimento de emergência pediátrica entre crianças com dificuldades de comunicação e profissionais de emergência médica pertencentes ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Desta forma, desenvolveu-se um estudo qualitativo com recurso à entrevista em profundidade, semi-estruturada, aplicada na forma semi-diretiva a cinco psicólogos, cinco enfermeiros e dez técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH), a desempenharem funções em diferentes meios de emergência médica, tais como: ambulâncias de Suporte Básico de Vida (SBV) e de Suporte Imediato de Vida (SIV), Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), no Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM), Unidade Móvel de Apoio Psicológico (UMIPE) e Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP). Foram asseguradas todas as questões éticas, tendo sido garantida a salvaguarda do anonimato dos participantes e a confidencialidade dos dados. Estes foram recolhidos no período de agosto a setembro de 2017 e posteriormente tratados através da técnica análise de conteúdo. Os resultados indicaram oito categorias relacionadas com o atendimento de emergência pediátrica: caraterização sociodemográfica, procedimentos, dificuldades, estratégias de superação de dificuldades, formação, principais desafios, motivos de (In) satisfação profissional e recursos. Destacou-se a necessidade de formação específica aos profissionais do INEM, na área da comunicação na criança e suas especificidades, a adaptação de material já existente para esta faixa etária e a implementação de algum outro material que facilite o processo de comunicação destes profissionais com esta população específica.
- O efeito das competências comunicativas da criança na relação entre práticas centradas na família e satisfação das famílias com os serviços de intervenção precoce na infânciaPublication . Regêncio, Rita Carlos Neto; Peixoto, VâniaActualmente, o campo da Intervenção Precoce na Infância recomenda as Práticas Centradas na Família como as melhores práticas no apoio a crianças e famílias, através de legislação, directrizes de organizações de referência e de evidência científica (Dunst, 2000; Guralnick, 2005; Dunst, Trivette e Hamby, 2007; Espe-Sherwindt, 2008; Trute, 2013; Carvalho et al., 2016). Acresce que a investigação tem vindo a demonstrar que as abordagens de intervenção centrada na família estão associadas a maiores índices de satisfação das famílias com os serviços (Dunst, Trivette e Hamby, 2007). O presente trabalho consiste numa revisão sistemática de literatura e pretende identificar e analisar do ponto de vista qualitativo estudos que investiguem o papel das competências comunicativas da criança na relação entre Práticas Centradas na Família e satisfação das famílias com os serviços. Foram pesquisados artigos publicados até à data e disponíveis em sete bases de dados electrónicas, tendo sido seleccionados 6 artigos. Os participantes são pais de crianças com mais de 2 anos de idade que receberam serviços onde se pretendem implementar Práticas Centradas na Família. Partindo da análise dos resultados obtidos foi possível concluir que 1) o número de estudos encontrados é muito reduzido, 2) a maioria dos resultados refere-se a contexto hospitalar, 3) de uma maneira geral todos os estudos apontam para uma maior satisfação das famílias com os serviços quando são implementadas Práticas Centradas na Família. Por último, importa salientar que não foram encontrados estudos que considerem as competências comunicativas da criança como uma variável de influência na relação entre PCF e satisfação das famílias com os serviços e práticas. Neste sentido, cabe ainda apresentar uma proposta de investigação que permita explorar o papel das competências comunicativas da criança na relação entre PCF e satisfação das famílias com os serviços de IPI.
- O impacto das perturbações dos sons da fala na vida quotidiana da criançaPublication . Ramos, Mariana Franco dos; Rocha, Joana; Santos, LuísA fala é um modo verbal-oral da comunicação e realiza-se através da produção e articulação de sons, no entanto, esta competência não progride normalmente para um número considerável de crianças dando origem a perturbações da fala (Bernstein e Tiegerman, 1993; Lima, 2009; Beitchman e Browlie, 2010). A ASHA (2003) recomenda que se utilize, então, o termo Speech Sound Disorders, i.e., Perturbação dos Sons da Fala (PSF) nestes casos. As PSF são uma das áreas de intervenção do Terapeuta da Fala (TF) com uma elevada prevalência, variando entre 10 a 15% em crianças em idade pré-escolar (McLeod e Baker, 2014; McLeod e Harrison, 2009). Partindo destes pressupostos foi realizado um estudo qualitativo cujo objetivo principal foi analisar as experiências quotidianas de crianças com PSF nos seus contextos significativos, nomeadamente, casa, escola e terapia da fala, e com os seus parceiros comunicativos, ou seja, os pais, o educador de infância (EI) e o TF. Participaram neste estudo 24 indivíduos, nomeadamente, 5 crianças com idades compreendidas entre os 4 e 6 anos, a mãe de cada criança, o seu TF e 2 EI. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista de respostas abertas, denominada Avaliação da Participação e das Atividades que envolvam a Fala na Criança (APAF-C), que fora traduzida para o Português Europeu numa fase inicial do estudo. Percebeu-se que as crianças que participaram neste estudo apresentam uma maior tendência ao isolamento e que o impacto negativo das PSF parece ser maior e mais consciente em crianças com idade superior a 6 anos. Os seus parceiros comunicativos foram capazes de identificar frustração e comportamentos de oposição quando as crianças não se faziam compreender. A intervenção com o TF parece ser uma solução de extrema importância para estas crianças, para além de um trabalho em equipa com os profissionais de saúde e da educação.
- A perceção dos pais sobre a importância da introdução da alimentação no desenvolvimento da falaPublication . Silva, Cândida Olívia Barbosa da; Rocha, Joana; Marinho, SusanaA alimentação, mais concretamente a mastigação na infância, é importante para a fala. Em ambas as funções são recrutados os mesmos grupos musculares, tal como referem os estudos de Gomes, et alli., (2011) e Green, et alli., (2000). A escolha do método de alimentação a introduzir na criança (tradicional ou Baby Led Weaning ), que caberá em primeira instância aos pais, poderá ter um impacto sobre o funcionamento do sistema estomatognático, uma vez que definirá uma consistência alimentar concreta (Tanigute, 2005). Partindo destes pressupostos, foi realizado um estudo transversal cujos principais objetivos foram caracterizar o perfil de pais com crianças entre os 4 e os 18 meses e explorar a sua perceção sobre a importância da introdução da alimentação na fala. A amostra incluiu 297 pais de crianças com um desenvolvimento neurotípico e que tinham iniciado a introdução da alimentação complementar. Para a recolha de dados foi construído um questionário de autorresposta designado por Escala de Perceção dos Pais sobre a Importância da Alimentação na Fala (EPPIAF) que apresentou alta confiabilidade (α= .86) e foi disponibilizado em formato online. Na análise das diferenças entre grupos de pais relativamente aos valores da pontuação global da EPPIAF, não foram observadas diferenças significativas com exceção do item que diz respeito à exploração dos alimentos. Na análise das diferenças relativas às habilitações literárias observou-se que os pais com níveis superiores de escolaridade apresentam resultados superiores na EPPIAF. Ao analisar a associação entre o resultado global da EPPIAF e a situação profissional dos pais, não se verifica uma relação estatisticamente significativa. A experiência parental analisada com referência ao número de filhos, apresentou uma correlação negativa estatisticamente significativa com a pontuação global da EPPIAF, sendo que a um maior número de filhos parece corresponder uma menor importância atribuída à relação entre a alimentação e fala.
- Prevalência da mordida cruzada posterior: relação com os hábitos de sucção, respiração, deglutição e mastigaçãoPublication . Carreira, Inês Pinhal; Vieira, Daniela Oliveira; Manso, M. ConceiçãoA Mordida Cruzada Posterior é uma alteração oclusal, que condiciona as funções orofaciais. Assim, esta investigação tem como principal objetivo estudar a prevalência da mordida cruzada posterior em crianças na idade pré-escolar e analisar a relação entre a mordida cruzada posterior e os hábitos de sucção, a respiração, a deglutição e a mastigação. Foi realizado um estudo de prevalência do tipo transversal, com uma amostra não-probabilística constituída por 226 crianças de ambos os sexos, matriculadas no pré-escolar em instituições semi-particulares e particulares do distrito de Aveiro e Coimbra, com idades compreendidas entre os 3 anos e 0 meses e os 6 anos e 0 meses. Foram avaliadas clinicamente as funções orofaciais e os traços morfológicos de oclusão. A cada criança foi aplicado um protocolo adaptado do MBGR - Protocolo de Avaliação da Motricidade Orofacial, para avaliar a respiração, a mastigação, a deglutição e a oclusão dentária. Foi entregue um questionário, em suporte papel, aos pais/cuidadores da criança com questões relacionadas com a respiração, os hábitos orais e a mastigação, e a informação proveniente desses questionários foi analisada posteriormente à avaliação realizada por parte da investigadora, realizando assim uma prova cega. A medida de concordância interobservador das funções orofaciais e da oclusão foi efetuada avaliando um grupo aleatório de 10 crianças da amostra da presente investigação pela autora e outro Terapeuta da Fala de forma independente, obtendo-se uma gama de valores de concordância moderada a quase perfeito (0,570 e 1,000), e ainda para a classificação da oclusão dentária, por um Médico Dentista especialista em Ortodontia em que se obteve um valor de concordância interobservador moderado a substancial (0,444 e 0,797). Nesta investigação obteve-se uma prevalência de 12,8% (n=29 IC95%: 9,0%-17,9%) de Mordida Cruzada Posterior e encontraram-se correlações estatisticamente significativas entre a presença de Mordida Cruzada Posterior e a respiração alterada, bem como com o padrão de mastigação unilateral crónico, a forma de incisão lateral do alimento e a ausência do encerramento labial. O presente estudo encontrou correlações entre as alterações na deglutição de sólido e de líquido, nomeadamente com a postura incorreta da língua e a presença de Mordida Cruzada Posterior. Os resultados obtidos a partir da perceção dos pais relativamente aos hábitos orais, permitiu constatar que a sucção digital se associa à presença de Mordida Cruzada Posterior. Apesar dos resultados obtidos, existe o reconhecimento consciente da necessidade de obter correlações mais conclusivas entre as variáveis já estudadas, sendo fundamental continuar a desenvolver estudos nesta área de investigação.
- Programa de leitura de histórias em contexto de grupo: o contributo no desempenho linguístico infantil aos 4 e 5 anos de idadePublication . Lourenço, Isabel Maria Lopes de Sousa; Rocha, JoanaA exposição de crianças à leitura de histórias infantis contribui para o desenvolvimento das suas habilidades narrativas, constituindo um importante indicador do desempenho escolar das mesmas (Verzolla, Isotani & Perissinoto, 2012). Existem também estudos que referem evoluções nas competências de atenção, escuta, sequencialização, vocabulário, organização de ideias e leitura e escrita (Reed, 1987; Speaker, Taylor & Kamen, 2004). A presente investigação, de caráter longitudinal, teve como objetivo principal analisar o contributo que um programa de leitura de histórias em contexto de grupo pode ter no desempenho linguístico de crianças entre os 4 e os 5 anos de idade, nomeadamente nos valores de Percentagem de Consoantes Corretas, Comprimento Médio de Enunciado, Memória Auditiva, assim como inteligibilidade da fala encadeada. O estudo foi realizado no Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa, após parecer positivo da Comissão de Ética desta mesma instituição. A amostra foi constituída por 14 crianças com perturbação de linguagem primária, com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos, distribuídos por dois grupos de estudo, um experimental e um de controlo. O grupo experimental usufruiu de intervenção de um programa de leitura de contos infantis, juntamente com sessões individuais de terapia da fala. O grupo controlo recebeu sessões de terapia da fala individual. As crianças foram avaliadas relativamente às medidas: Percentagem de Consoantes Corretas, Comprimento Médio de Enunciado, Memória Auditiva e Inteligibilidade. Os resultados sugerem melhorias da Percentagem de Consoantes Corretas e do Comprimento Médio de Enunciado, contudo não se verificou efeito da eficácia de intervenção nestas medidas. Na memória auditiva os resultados parecem indicar um efeito de intervenção significativo nas tarefas de palavras e ordens. Relativamente à avaliação de inteligibilidade, constatou-se concordância elevada entre avaliadores, contudo os resultados no grupo experimental (antes e após avaliação) mostraram-se discutíveis. A opinião dos pais em relação à intervenção em contexto de grupo foi avaliada como favorável/muito favorável.
- Referenciação de crianças com problemas de comunicação e linguagem a partir dos cuidados de saúde primáriosPublication . Dinis, Maria Inês da Silva; Maia, FátimaOs problemas de comunicação e linguagem (PCL) podem limitar a atividade e participação de um indivíduo ao longo da sua vida. Todavia, a intervenção precoce tem-se provado bastante eficaz nestes casos. Os médicos de família (MF) encontram-se numa posição privilegiada para deteção e referenciação destes problemas em idades precoces. Porém, há evidências de que a sua participação neste processo tem sido reduzida, nomeadamente no que respeita à referenciação para serviços de Intervenção Precoce. Assim, esta investigação pretende compreender qual o papel que os MF consideram ter relativamente a este processo e quais os fatores que podem influenciar a referenciação de crianças com suspeita de PCL. Este estudo teve como base um desenho de investigação descritivo, transversal e observacional. Recorreu-se a um método de amostragem por redes para a distribuição de um questionário On-line. O instrumento foi construído pela autora e é de caráter maioritariamente quantitativo, embora integre uma questão qualitativa de resposta semiaberta. Dos questionários enviados foram devolvidos 55. A resposta semiaberta foi preenchida por 16 dos 55 MF. Os resultados demonstram que a maioria dos MF valoriza bastante ou muito a sua participação na deteção de PCL e considera importante detetar precocemente estes problemas. Para além disso, valorizam bastante ou muito a colaboração em equipa e do terapeuta da fala. A grande parte sente-se influenciada pela preocupação dos pais, pela satisfação com os serviços e com os resultados da Escala de Avaliação de Desenvolvimento de Mary Sheridan Modificada para a referenciação de crianças com PCL. Para além disso, identificam barreiras relacionadas com recursos humanos, serviços, conhecimentos relacionados com o processo de referenciação, burocracia, lentidão do processo e com a atitude dos pais. Considera-se que este estudo pode constituir um ponto de partida para futuras investigações, para a adequação de estratégias institucionais e implementação de práticas que aproximem profissionais e serviços, de forma a melhorar o processo de referenciação de crianças com PCL a partir dos cuidados de saúde primários.
- Teoria da mente e competências sociais em crianças em idade escolarPublication . Vieira, Ana Carolina Costa; Rocha, Joana; Peixoto, VâniaA Teoria da Mente (TM) é uma competência cognitiva que permite ao individuo reconhecer os seus próprios estados mentais bem como o das outras pessoas. Trata-se de uma capacidade que se desenvolve desde os primeiros meses de vida até à idade escolar e que faz com que sejamos capazes de compreender e antecipar o comportamento do outro: compreender os sentimentos, pensamentos, crenças, desejos e intenções (ver glossário). É a TM que permite ao indivíduo compreender o contexto social em que está inserido, demonstrando comportamentos sociais adequados. A linguagem está intimamente relacionada com a TM, nomeadamente com a capacidade de compreender falsas crenças, expressões idiomáticas, duplos sentidos e ironias (marcadores ao nível do seu desenvolvimento). A semântica e a sintaxe (sob ponto de vista expressivo e recetivo) têm um papel fulcral na compreensão dos estados mentais. É nesta relação entre TM, Competências Sociais (CS) e linguagem que se enquadra a presente investigação. Esta teve como objetivos analisar a relação existente entre TM e CS em crianças com desenvolvimento neurotípico, bem como a sua relação existente entre fatores sociais e demográficos, comparar a perceção dos pais e professores sobre as CS e analisar algumas variáveis preditoras da TM. Para isso, constituiu-se uma amostra de 103 crianças de ambos os sexos (54 do sexo feminino e 49 do sexo masculino) com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos com desenvolvimento neurotípico que frequentassem o 1º ciclo do ensino básico. Para a recolha de dados, os encarregados de educação preencheram um questionário sobre dados socio – demográficos e o questionário de CS (também preenchidos pelo professores). As competências de TM foram avaliadas através duas sequências do Teste Doctor Martin – Brune. Esta investigação encontrou correlações efetivas entre competências de TM e CS, nomeadamente nos domínios do altruísmo, iniciação e orientação pró – social bem como na reciprocidade. Tal como se esperava após a revisão bibliográfica, encontraram-se correlações entre alguns fatores sociais e demográficos, TM e CS ainda que alguns resultados tenham sido inconclusivos. De qualquer forma, verificou-se a existência de relações com a idade, escolaridade, número de irmãos, idade dos irmãos, escolaridade e idade dos pais. Os resultados acerca da perceção de pais e professores acerca das CS da criança foram igualmente curiosos e passiveis de nova investigação: as CS nos diferentes contextos em que a criança se insere e a avaliação que diferentes interlocutores fazem das suas competências. Foram encontradas correlações positivas entre CS e alguns fatores socio – demográficos anteriormente referidos pela investigação (escolaridade da mãe, número de irmãos, idade, anos de escolaridade). No entanto, outros fatores surgiram como estando relacionados (fatores relacionados com o pai) sem que exista mais informação acerca destes dados. Os resultados demonstraram também que os pais avaliam as CS dos filhos de modo superior aos professores no que se refere à orientação pró – social e iniciação social, mas inferior no domínio do altruísmo. De acordo com o Teste de Pearson, existem correlações positivas entre a avaliação realizada pelos pais e professores no que diz respeito à orientação pró – social, iniciação social e altruísmo bem como no total do Questionário. Todavia, é fundamental continuar a desenvolver estudos nesta área de investigação tendo em consideração a pouca informação existente acerca de algumas variáveis, nomeadamente, em relação ao papel do pai no desenvolvimento da TM.