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- A prática do professor na elaboração de um plano educacional individualizado (PEI) para alunos em sala de aula inclusiva, no Rio de JaneiroPublication . Santos, Jaciara Candido dos; Coelho, FátimaEsta pesquisa está relacionada com a importância do professor de ensino médio elaborar o Plano Educacional Individualizado (PEI) para alunos com desenvolvimento atípico, contribuindo para o trabalho de inclusão e para o planeamento de ações individualizadas, garantindo a todos os estudantes uma educação de qualidade que atenda às singularidades dos alunos de uma sala de aula inclusiva. O objetivo geral deste trabalho é mensurar e analisar como e em que medida os professores realizam a elaboração do PEI, identificando possíveis dificuldades ou necessidades na sua utilização em sala de aula inclusiva. Participaram 32 docentes, que responderam a um questionário. Os resultados obtidos destacaram as principais barreiras na implementação do PEI e os benefícios observados na aprendizagem e na participação dos alunos com deficiência. Concluiu-se que, embora muitos docentes possuam conhecimento teórico sobre o PEI e reconheçam a sua importância no processo inclusivo, a implementação prática enfrenta obstáculos. Entre os desafios apontados estão a falta de formação específica e contínua para a elaboração e aplicação do PEI. A lacuna entre o conhecimento teórico e a prática manifesta-se no número de professores que não se sentem preparados para adaptar o currículo às necessidades individuais dos alunos. Os docentes reforçam a necessidade de regulamentação através de políticas públicas e programas de formação contínua, que os apoiem na implementação eficaz do PEI, assegurando uma educação verdadeiramente inclusiva e de qualidade.
- A atividade de docência e transtorno do espectro do autismo em ensino regular: percepção dos desafios e possibilidadesPublication . Baulies, Margareth Camanho Bastos; Alves, Ana Paula AntunesEste trabalho teve como premissa a discussão do papel do docente aplicado à disseminação do conhecimento em turmas onde haja alunos com necessidades especiais, dando ênfase ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi tida em consideração a intensidade de apresentação, bem como os possíveis comprometimentos de linguagem ou do comportamento que porventura sejam apresentados. A condição patológica que pressupõe comprometimento do sistema psicomotor e comportamental indica, em tese, haver um problema no cérebro humano. A percepção de sinais e sentidos deverá ser objeto de constante estudo, visando compor bases sólidas para definição das habilidades cerebrais, suas possíveis limitações e a importância de compor uma atmosfera favorável, que venha conferir autoconfiança, contribuindo para que fortaleça a discussão de assuntos apresentados em sala de aula, respeitando o tempo de resposta a cada estímulo, entendendo que desafios propostos virão gerar subsídios para superar as dificuldades do cotidiano, sendo de fundamental importância para tornar-se um adulto preparado as grandes questões que se impuserem. A formação de um corpo docente conhecedor para lidar com cenários desta natureza, passa, necessariamente, por um processo de formação, onde bases sólidas possam ser apresentadas, enfatizando a importância de estabelecer relação professor-aluno de forma solidária, participativa, questionadora, estimulando o compromisso cognitivo e inserção no contexto, processo de fundamental importância tanto para a socialização quanto para discussão e esclarecimento dos assuntos abordados, propriamente ditos, favorecendo a obtenção do conhecimento. Este trabalho constitui-se tema de interesse no estabelecimento de conceitos e propostas para aplicação em instituição de ensino, especificamente para alunos do ensino fundamental apresentando quadro de autismo, considerando situações específicas relativas aos cuidados dispensados, com a presença ou não de mediadores, visando fortalecer os processos envolvidos no trabalho de disseminação do conhecimento; ênfase às dificuldades geradas e possíveis soluções aplicadas para casos específicos. Ressalta-se a importância de um ambiente colaborativo e atuação conjunta de profissionais multidisciplinares, viabilizando uma condição natural favorável à obtenção do conhecimento, estabelecendo canais para contribuir para fixação de conceitos e melhora no processo de socialização. É apresentado estudo de caso para discussão sobre a inclusão de aluno do ensino regular diagnosticado com Transtorno do Espectro do Autista (TEA), com questionamento direcionado ao docente para melhor compreensão do quadro educacional.
- Formação docente e os desafios para uma educação socioemocional no contexto da educação inclusiva no ensino superiorPublication . Jesus, Mirlenísia Monteiro de; Coelho, FátimaA educação constitui um dos componentes importantes para o processo de formação do professor, bem como um contributo para o desenvolvimento das competências cognitivas, intelectuais e socioemocionais destes e dos educandos. Esta investigação teve como objetivo geral compreender a relação entre a formação docente e a educação socioemocional no que diz respeito aos seus contributos e desafios no âmbito da educação inclusiva. A abordagem quantitativa descritiva de pesquisa permitiu inquirir, por meio de questionário, 32 professores que lecionam numa Instituição de Ensino Superior (IES) do Estado do Maranhão. Concluiu-se que os participantes da pesquisa compreendem o quanto é importante a formação continuada, especialmente em relação à inclusão na educação e às questões socioemocionais. No entanto, a grande maioria dos inquiridos afirma que a formação docente não foi suficiente para proporcionar a mediação dos processos de aprendizagem em sala de aula e que, realmente, é importante a inclusão de conteúdos relacionados com a educação emocional na formação inicial dos professores. Em relação aos desafios da formação docente para a educação socioemocional, no contexto da educação inclusiva, há uma distribuição mais igualitária, sendo que há tantos professores que afirmam ter dificuldade de relacionar teoria e prática para mediar os processos de aprendizagem e desenvolvimento das emoções dos alunos com Necessidades Especiais, como os que respondem ter dificuldade na elaboração do plano de trabalho que contemple ações para o desenvolvimento e potencialização da educação socioemocional inclusiva. Conclui-se ainda que a grande maioria dos inquiridos atribui uma grande importância ao facto de estes alunos poderem ter a oportunidade de fazer uma graduação no ensino superior.
- O papel dos educadores na promoção da resiliência na infância: um estudo sobre intervenção precoce e educação inclusivaPublication . Barbosa, Ana Carla Pinto Gouveia; Alves, Ana Paula AntunesEste estudo teve como objetivo compreender o papel dos educadores de infância na promoção da resiliência infantil, considerando o contexto da educação inclusiva e da intervenção precoce. Para isso, foi realizada uma abordagem teórica sobre educação inclusiva, o seu desenvolvimento em Portugal, o papel da intervenção precoce e sua relação com a inclusão. Adicionalmente, explorou-se a estrutura do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) e o funcionamento das Equipas Locais de Intervenção (ELI). Seguindo essa linha de investigação, o estudo também analisou a construção social do educador de infância, destacando a sua evolução histórica e a forma como as questões de género influenciam essa profissão. Foi evidenciado que, apesar da crescente valorização da educação infantil, os educadores ainda enfrentam desafios relacionados com a desvalorização da sua profissão, especialmente quando comparados a outros níveis de ensino. No aprofundamento teórico, abordou-se o conceito de inteligência emocional e sua evolução ao longo do tempo, relacionando-o com a resiliência infantil. A literatura demonstra que a inteligência emocional favorece a autorregulação emocional, a empatia e o desenvolvimento de habilidades sociais, fatores essenciais para a promoção da resiliência. Assim, estabeleceu-se uma relação entre esses conceitos, evidenciando como educadores emocionalmente preparados podem contribuir para o fortalecimento da resiliência das crianças. Para responder à questão central da investigação, foram realizadas entrevistas com educadoras de infância e educadoras técnicas em intervenção precoce, cujas narrativas forneceram uma visão detalhada sobre os desafios da profissão e a importância das relações afetivas na educação infantil. Os resultados demonstram que, embora os educadores tenham um papel fundamental no desenvolvimento emocional e social das crianças, ainda enfrentam dificuldades relacionadas com a formação, a implementação de práticas inclusivas e a valorização profissional. A pesquisa também destacou que a inclusão não depende apenas da legislação existente, mas da sua efetiva implementação, garantindo que os educadores tenham suporte adequado para desempenhar suas funções. A formação contínua revelou-se essencial para que os educadores consigam trabalhar de forma eficaz com crianças em diversos contextos, adaptando estratégias e promovendo um ambiente mais inclusivo. Diante dessas conclusões, sugere-se que futuras investigações ampliem a amostra e incluam a perspetiva de cuidadores e famílias, a fim de compreender de que forma a relação entre educadores e responsáveis pode contribuir para o fortalecimento da resiliência infantil. Além disso, recomenda-se a análise do impacto de formações específicas em inteligência emocional e resiliência na prática pedagógica dos educadores. Espera-se que este estudo contribua para a valorização do educador de infância e para a criação de políticas educacionais que fortaleçam a sua formação e o seu reconhecimento, promovendo práticas mais eficazes na educação inclusiva e na intervenção precoce.
- A conciliação entre a vida profissional das mães e a dedicação a seus filhos com incapacidade intelectualPublication . Reimão, Andréa Fraga; Saavedra, LuísaQuando nasce uma criança com deficiência, é necessária a (re)idealização do filho para que os pais possam lidar com as suas limitações e atender às suas dúvidas, resultando em uma adaptação parental adequada ao filho real. Ao longo dos séculos, as mulheres foram estimuladas e ensinadas a cuidar de um bebê e da família. Durante muito tempo o papel feminino era ser a base da família em relação à parte da funcionalidade da casa e na educação dos filhos. Este estudo tem como principal objetivo: compreender os processos e desafios enfrentados pelas mães de crianças com incapacidade intelectual que necessitam de cuidados especiais, e como conciliam as suas atuações profissionais com a dedicação aos seus filhos. Pretendemos também perceber a importância da aceitação e inclusão das mães e dos seus filhos com necessidades especiais perante a sociedade. O motivo para a escolha desse tema é a compreensão de como as mães se envolvem no processo de reabilitação dos seus filhos, como enfrentam as fragilidades apresentadas durante as suas vivências, como desenvolvem as suas lutas diárias e como fazem o desenvolvimento de práticas que possibilitem uma melhor qualidade nas relações. Para tanto, realizar-se-á uma pesquisa qualitativa descritiva com a utilização de entrevistas semiestruturadas. Participarão deste estudo 6 mães de filhos com incapacidade intelectual que possuem vida profissional ativa. Os dados coletados serão analisados e discutidos com base na literatura atual da área pertinente ao assunto abordado. Pretende-se, assim, trazer à luz as vivências e desafios enfrentados e a possibilidade de despertar um olhar mais atento da sociedade e das políticas públicas sobre esta problemática.