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- Implante imediato unitário em zona anterior da maxila: técnicas cirúrgicas – revisão narrativaPublication . Pereira, Vivian Carvalho Ribeiro; Gião, JoãoA odontologia contemporânea busca resultados estéticos e funcionais mais rápidos, promovendo avanços em técnicas cirúrgicas cada vez menos invasivas, como os implantes colocados imediatamente após a extração dentária, no mesmo momento cirúrgico. A prática de implantes imediatos está crescendo devido ao menor número de intervenções e tempo de tratamento reduzido. Porém, essa técnica apresenta muitos desafios como o risco de recessão gengival, especialmente em pacientes com biótipo periodontal fino, onde critérios como uma parede óssea labial intacta e tecido mole espesso são fundamentais para minimizar esses riscos. Dada a variedade de técnicas desenvolvidas nos últimos anos e as diferentes condições clínicas reportadas na literatura científica, o presente estudo tem como objetivo principal avaliar a recente evolução das técnicas cirúrgicas de implantes imediatos e as respetivas abordagens clínicas utilizadas para preservação do rebordo alveolar após a extração dentária. Uma ênfase particular foi dada aos estudos que reportam a extração de dentes unitários em zona estética. Através de uma detalhada revisão dos 40 artigos científicos mais relevantes para o tema, publicados entre 2015 e 2024 e usando palavras-chave como "immediate implant", "anterior maxilla" e "single tooth implant", constatou-se que colocação imediata de implantes na zona estética é hoje uma alternativa bem consolidada e viável aos métodos tradicionais, desde que a seleção de pacientes seja cuidadosa e as técnicas apropriadas sejam empregues para mitigar os riscos de recessão gengival e reabsorção óssea. De modo geral, as taxas de recessão gengival variaram de 0,1 mm a 0,6 mm, dependendo do estudo e do tempo de acompanhamento, mostrando uma tendência de recessão gengival relativamente baixa após os implantes imediatos, especialmente em estudos com técnicas minimamente invasivas ou com acompanhamento cuidadoso. A maioria dos estudos relatou alta taxa de sucesso e baixa perda óssea, com tempos de acompanhamento variando de 1 a 5 anos.
- Estimava da idade dentária utilizando o volume da câmara pulpar através da imagiologia 3D: revisão sistemáticaPublication . Bieder, Solal Jacob; Durão, Ana Paula ReisObjetivo: Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a relação entre o volume da câmara pulpar e a idade cronológica usando imagens tridimensionais de CBCT. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed, ScienceDirect e EBSCO, com termos-chave como “age determination by teeth”, “pulp volume”, “CBCT” e “dental 3D imaging”. Utilizaram-se critérios de inclusão e exclusão baseados nas diretrizes PRISMA, e a qualidade metodológica dos estudos foi avaliada com a ferramenta do Joanna Briggs Institute (JBI). Dos 156 artigos encontrados, 15 foram incluídos. Resultados: Os resultados mostraram uma correlação negativa significativa entre o volume da câmara pulpar e a idade cronológica. O CBCT demonstrou-se eficaz para essa medição, especialmente em dentes como incisivos centrais e caninos. Contudo, a precisão depende do tipo de dente, método utilizado e população avaliada. Conclusão: A utilização de CBCT apresenta uma abordagem mais precisa para estimar a idade cronológica comparada a métodos tradicionais, sendo promissora em contextos clínicos e médico-legais, nomeadamente para distinguir adultos de menores.