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- A importância da supervisão pedagógica na efetivação da educação inclusiva na rede municipal da cidade de Santana do ParaísoPublication . Feitosa, Ilma Ribeiro Almeida; Alves, Ana Paula AntunesO presente projeto de pesquisa tem como objetivo compreender o papel da Supervisão Pedagógica na inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas da rede municipal da cidade de Santana do Paraíso; para tanto, foi feito um levantamento bibliográfico sobre o histórico da inclusão no Brasil, conceitos e concepções sobre supervisão pedagógica e sobre a metodologia de pesquisa na modalidade qualitativa; foi feita também uma pesquisa qualitativa, cujo projeto foi submetido e aprovado na Plataforma Brasil; após aprovação e autorização a pesquisa na modalidade “Focus Group” foi executada por meio de três grupos focais compostos de pais de alunos com NEE, professores regentes, equipe diretiva e trabalhadores administrativos das escolas com amostragem total de 30 pesquisados; os dados qualitativos coletados foram organizados e processados em acordo com metodologia da análise discursiva usando o software MAXQDA-2022; o resultado da pesquisa empírica trouxe como resultado a confirmação de que a função da supervisão pedagógica tem de facto muita importância no processo da inclusão de alunos com NEE na escola e, que para que sua eficácia se realize, é preciso haver um bom planejamento e envolvimento de todos. Para além do objetivo, a pesquisa trouxe outras questões importantes como o preconceito social e familiar para com o tema da deficiência, o planejamento insuficiente das escolas e a falta de investimento público no processo de inclusão.
- Percepção de pais e profissionais do ensino médio sobre barreiras e possíveis facilitadores para a implementação de um Plano Educacional Individual (PEI), em escolas particulares do Rio de JaneiroPublication . Sampaio, Pedro Lima; Coelho, FátimaO presente estudo descreve a utilização do Plano Educacional Individualizado (PEI) no ensino médio (EM) de escolas privadas do estado Rio de Janeiro, a partir do relato de profissionais da educação e de representantes de alunos sob a observância da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), na tentativa de estabelecer proposições para sua implementação voltada a preceitos inclusivos. Para isso, buscou-se compreender as concepções dos participantes, acerca de suas experiências relacionadas à educação inclusiva e ao PEI e, ainda, identificar as suas percepções a respeito das escolas vivenciadas, incluindo os entraves e facilitadores. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com participantes dos municípios do Rio de Janeiro e de Campo dos Goytacazes, seguidas de uma análise de conteúdo a partir de seis categorias levantadas para os entraves e facilitadores relatados. Conclui-se que a quase totalidade dos entrevistados se mostrou insatisfeita com a experiência em relação ao PEI, sugerindo a importância de aborda-lo em sua multidimensionalidade metodológica junto à ampliação dos objetivos oferecidos aos alunos pela reformulação curricular qualitativa, associada a um Plano Individualizado de Transição (PIT). Também é essencial, o estabelecimento de uma rede colaborativa/ informativa, capaz de equilibrar as tensões inerentes ao encontro das diversas expectativas individuais e dessas com as propostas institucionais, em um procedimento autogestivo e auto avaliativo equilibrado, que distribua responsabilidades entre os diversos atores, de acordo com suas atribuições, em especial o professor da classe regular e o mediador, em um contexto de formação continuada. Por fim, o PEI, elevado a metodologia institucional para a reestruturação da organização escolar em torno do indivíduo, amplia o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para todas as dimensões escolares, conferindo novas intenções formativas a um EM historicamente voltado a demandas mercadológicas e a exames externos de qualificação aplicados em larga escala, como único parâmetro de uma boa educação. O trabalho também associa a heterogeneidade semântica dos relatos, relativa ao conceito de educação inclusiva, bem como a realidade paradoxal encontrada nas escolas de referência, à multiplicidade conceitual de nossa PNEEPEI, como resultado histórico de tensões e conflitos em nossa realidade educacional de pessoas com deficiência no encontro com a tendência de uma educação para todos. Ao final, propõe-se uma estrutura documental para o PEI, seguindo os relatos obtidos.
- As perspetivas dos professores sobre a participação das crianças com perturbação do espectro do autismo, nas salas do 6º ano do ensino regular, numa escola de Santarém (BR)Publication . Coelho, Marilyn Fabíola Figueira Xabregas; Coelho, FátimaHoje, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola. Este estudo tem como objetivo geral compreender quais as perspectivas dos professores face à inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) em sala de aula, no que se refere ao conhecimento sobre a problemática, ao ensino aprendizagem e às necessidades de formação. Foi realizado em uma escola Privada de Ensino Regular na cidade de Santarém no Pará. Trata-se de um estudo descritivo, de tipo qualitativo, no qual foi aplicado uma entrevista a aplicação de uma metodologia de investigação baseada numa abordagem do tipo qualitativo, através de um inquérito por entrevista a doze professores 6º ano do Ensino Fundamental. Este estudo foi submetido a plataforma Brasil. Concluiu-se que foi a experiência dos entrevistados com alunos com PEA que mudou as perspectivas quanto a participação desses alunos uma vez que até terem essa experiência não tinham informaram não ter recebido formação em Educação Especial ou sobre Autismo. Os docentes relatam que concordam que todos os alunos, incluindo os que possuem PEA tem o direito de assistirem as aulas nas turmas de 6 º do ensino regular. Todavia necessitam de suporte e adaptações para que possam desenvolver o seu planejamento nas turmas de forma incluir a todos e a escola deve estar a somar dando esse apoio pedagógico para que se desenvolva o ensino e aprendizagem dos alunos. Consideram que as dificuldades e preocupações no trabalho com os alunos com PEA, são um desafio a ser enfrentado todos os dias nas salas de aula de ensino regular, como por exemplo a falta de comunicação e interação social e a falta muitas vezes de profissionais de apoio para somarem aos docentes das salas regulares no processo de ensino e aprendizagem. Conclui-se ainda que os professores procuram desenvolver estratégias diferenciadas para dar o suporte adequado e individualizado a cada aluno com necessidades especiais.