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- Ingestão de bebidas alcoólicas e periodontite: revisão de literaturaPublication . Bouillie, Juliette Sylvie Frédérique; Silva, Cláudia SofiaA periodontite, uma doença inflamatória crónica ligada a desequilíbrios nos biofilmes dentários, leva à degradação progressiva dos tecidos que suportam os dentes. O consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas por adultos pode ter benefícios para a saúde cardiovascular, mas em excesso pode prejudicar a saúde em geral e a saúde oral em particular. Estudos têm estabelecido uma correlação entre o consumo de álcool e o aumento do risco de periodontite. O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão da literatura para avaliar de que forma o consumo de álcool influencia o aparecimento da periodontite em diferentes grupos. Através de uma revisão integrativa da literatura, as bases de dados PubMed e LILACs foram exploradas com termos de pesquisa relevantes. Selecionados e analisados 28 artigos dos últimos 10 anos. Esta revisão incluiu uma análise abrangente, pois além de estudos epidemiológicos em humanas, foram incluídos artigos que investigaram modelos animais e estudos in vitro. Essa abordagem permitiu uma análise criteriosa dos resultados de cada tipo de estudo, considerando as suas vantagens e limitações. Embora possa haver uma relação positiva entre o consumo excessivo de álcool e o risco de periodontite, a relação de causalidade direta ainda precisa ser investigada. E não é claro o mecanismo exato pelo qual o álcool contribui para a periodontite, parecendo criar condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Assim, contribuiu-se para uma melhor compreensão da complexa interação entre o consumo de álcool e a periodontite, ressaltando a importância de considerar as limitações inerentes a cada tipo de pesquisa na formulação de conclusões significativas sobre este assunto.
- Relação entre a periodontite apical e o fracasso do tratamento endodôntico: revisão narrativaPublication . Al Bacha, Fadi; Martins, Alexandra; Esteves, RicardoEste trabalho foca-se na relação entre a periodontite apical e o insucesso endodôntico, examinado os fatores associados a essas duas condições e seu impacto no tratamento endodôntico. Exploramos a periodontite apical definindo a doença e discutindo suas causas. Os mecanismos patogênicos e as manifestações clínicas da periodontite apical são abordados, assim como as consequências da falta de tratamento. Quanto ao insucesso endodôntico, ele é definido como a falha do tratamento em eliminar completamente a infeção ou tratar a lesão da polpa dentária. Os fatores que contribuem para esse insucesso incluem infeções persistentes, obturação inadequada do canal e fraturas radiculares. Exemplos são fornecidos para ilustrar seu impacto no tratamento. Os fatores que influenciam a relação entre a periodontite apical e o insucesso do tratamento endodôntico são então examinados. A gravidade da periodontite apical e a qualidade da obturação do canal radicular são fatores importantes a serem considerados. Além disso, a presença de infeções persistentes pode influenciar a persistência ou recorrência da periodontite apical após o tratamento endodôntico. Em conclusão, esta tese identifica os fatores de risco associados ao insucesso endodôntico na periodontite apical. Destacando a importância de integrar a periodontite apical na avaliação e planeamento do tratamento endodôntico.
- Educar filhos com perturbação do espectro autista: um olhar parental sobre empatia e gestão construtiva de conflitosPublication . Rosenblatt, Marcella; Cunha, PedroO presente estudo procurou analisar a possível relação entre empatia e diferentes estratégias de gestão de conflitos em pais cujos filhos foram diagnosticados com Perturbação do Espectro Autista (PEA). Diante disso, o referencial teórico centrado em três capítulos vem discorrer sobre a Perturbação do Espectro Autista, a empatia e a gestão construtiva de conflitos, respectivamente. O primeiro capítulo buscou descrever o quadro clínico, retratar a origem e a evolução do diagnóstico, pontuar sobre a prevalência em Portugal e no mundo e, por fim, discorrer sobre a educação de um filho com PEA. No segundo capítulo foi possível aprofundar a conceitualização de Inteligência Emocional (IE) oferecendo uma ênfase maior para a empatia. O terceiro e último capítulo do referencial teórico, buscou definir conflito, explicar seus níveis e oferecer uma visão construtiva do mesmo. Na parte empírica, o estudo contou com uma amostra composta por 139 pais, cujos requisitos de inclusão da amostragem foram cumpridos e as devidas autorizações dadas por cada participante. Da análise e discussão de resultados, com a aplicação das subescalas IRI e ROCIII, os resultados apontam que o perfil de empatia mais comum entre pais com filhos diagnosticados com autismo é o perfil “Preocupação Empática” e “Integração” teve a pontuação mais elevada para o estilo de gestão de conflito. Além disso, verificou-se uma correlação positiva entre o perfil de empatia “Preocupação Empática” e o estilo de gestão de conflito “Integração”. Mesmo diante de algumas limitações, os objetivos definidos para a investigação foram cumpridos, nos permitindo compreender e avaliar os perfis de empatia e os estilos de gestão de conflito de pais que possuem filhos diagnosticados com autismo.
- Fadiga por compaixão e o autocuidado: um estudo exploratório em psicólogos portuguesesPublication . Tavares, Francisca Redinha; Fonte, CarlaNa prática da psicologia emerge cada vez mais a necessidade de olhar para o bem-estar psicológico e físico dos psicólogos como uma prioridade, uma vez que para um bom desempenho profissional é necessário colocar em prática estratégias de autocuidado que diminuam o stress e promovam o seu funcionamento pessoal e profissional, de forma a antever questões como a fadiga por compaixão. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo geral analisar a relação existente entre fadiga por compaixão e autocuidado numa amostra nacional de 106 participantes, constituída por psicólogos estagiários, psicólogos juniores e membros efetivos da Ordem dos Psicólogos Portugueses com idades compreendidas 22 e 61 anos Média= 31,11, DP= 8,12). A recolha de dados foi efetuada com recurso a um questionário sociodemográfico, à Escala de Qualidade de Vida Profissional: Satisfação por Compaixão e Fadiga por Compaixão (ProQOL5) e à Escala de Avaliação do Autocuidado para Psicólogos (EAAP). Os resultados deste estudo sugerem que os participantes apresentam elevados níveis de satisfação por compaixão, apoio profissional e desenvolvimento profissional. Verificam-se também baixos níveis de burnout, stress traumático secundário, equilíbrio de vida, estratégias cognitivas e equilíbrio diário. Evidenciou-se ainda que quanto mais elevados forem os níveis de satisfação por compaixão, maiores são os níveis de apoio profissional, desenvolvimento profissional, equilíbrio de vida, estratégias cognitivas e equilíbrio diário. Contudo, participantes os mais novos experienciam menos apoio profissional e desenvolvimento profissional, bem como, participantes com menos anos de experiência têm mais apoio profissional. Comprovou-se ainda, que sujeitos que recorrem a supervisão e intervisão, como estratégias de autocuidado apresentam níveis mais elevados de satisfação por compaixão. Desta forma, os resultados obtidos revelam-se importantes face à compreensão dos conceitos de fadiga por compaixão e satisfação por compaixão, bem como, demonstram a eficácia da intervisão e supervisão como estratégias de autocuidado.