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- Bem-estar psicológico e psicologia positiva: caraterização, revisão e intervençãoPublication . Seewald, Maria Julia Coelho dos Santos; Meneses, RuteO estudo do bem-estar parte de duas perspectivas: hedônica e eudaimônica. A perspectiva hedônica relaciona bem-estar ao prazer e felicidade, às experiências prazerosas; ou ainda, um equilíbrio entre estímulos positivos e negativos. Do ponto de vista eudaimônico, o bem-estar vai além da felicidade pessoal; Essa perspectiva tem a ver com o que a pessoa faz ou pensa (Lent, 2004). Portanto, o bem-estar é um construto complexo que abrange uma dimensão cognitiva e uma afetiva (Galinha & Pais Ribeiro, 2005) concebidas ambas como os principais indicadores do funcionamento positivo (Mustelier, 2016). Este trabalho tem como objetivo, no primeiro artigo, conceptualizar o Bem-estar psicológico, no segundo, fazer uma revisão integrativa de artigos sobre intervenções sobre o BEP, e, por último, no terceiro artigo, descrever estudo realizado sobre o BEP em mulheres, utilizando a EBEP, versão, de 18, versão reduzida de itens (3 por dimensão), foi construída para ser utilizada em grandes levantamentos, quantidade de participantes, por questão de brevidade e economia (Ryff, 1989).
- The apartheid city in South Africa: Vrede – The case of a racially segregated urban morphologyPublication . Kibido, Sizwe Edward; Sucena, SaraA dissertação estudou a cidade do apartheid através da aplicação dos princípios do modelo numa cidade sul africana – Vrede. A identificação destes princípios decorreu da análise de um conjunto de modelos urbanos preexistentes, designadamente da cidade jardim e da cidade moderna, mas também do modelo sectorial de Hoyt, que forneceram a base que o modelo da cidade do apartheid assumiu e modificou. Entre 1948 e 1994, o estado Sul Africano, através do Partido Nacional, operou como agente de construção desse modelo através da promulgação de leis que acentuaram/reforçaram a segregação racial, sobretudo dos nativos africanos, forcando-os a viver na periferia da cidade, em townships. Vrede e a minha cidade natal, onde cresci e vivi a desigualdade racial. A minha principal questão de investigação foi, assim, a de procurar saber se Vrede e/era uma cidade do apartheid. A revisão bibliográfica e a análise cartográfica de um conjunto de temas permitiu/me concluir que Vrede foi, e ainda e, uma cidade do apartheid.
- Adaptation of the Bergen Facebook Addiction Scale for a sample of portuguese populationPublication . Leite, Ângela; Souto, Teresa; e Sousa, Hélder Fernando Pedrosa; de Moura, Andreia; Dinis, Maria Alzira Pimenta; Cunha, Lígia; Lira, Vitor; Vidal, Diogo GuedesThe aim of this study is to adapt a Portuguese version of the original 18 items of the Bergen Facebook Addiction Scale (BFAS), via a translation / back translation process, using Confirmatory Factor Analysis (CFA) in a Portuguese sample. The sample comprised 232 respondents from the general population. The modified BFAS acquires a different factor structure from the original, keeping 4 of the main theoretical elements (subscales) and 10 of the 18 original items. The results indicate that the Portuguese version of the original BFAS presents good psychometric qualities. The statistical techniques used in the study allowed assessing the reliability and validity of the modified BFAS. Nevertheless, further uses of this scale with other samples from the Portuguese population are necessary to confirm the obtained results.
- Feedback formal do cliente na 1ª sessão e continuidade do acompanhamento psicológico: estudo exploratórioPublication . Lima, Adriana Raquel Ferreira; Alves, SóniaApesar da eficácia da psicoterapia estar já bem documentada são ainda muitos os estudos que mostram que a intervenção psicológica nem sempre resulta em resultados positivos para um número considerável de clientes (Lambert, 2013). A partir de uma revisão meta-analítica acerca do sistema de garantia da qualidade da psicoterapia, Shimokawa, Lambert e Smart (2010) concluem existir evidência que apoia a eficácia das intervenções baseadas no feedback formal dos clientes, especialmente para os clientes que não estão a progredir como o esperado. Assim sendo, o nosso estudo pretende comparar se existem diferenças entre os resultados de dois grupos de clientes, os que desistiram da intervenção e os que continuaram em acompanhamento, relativamente à forma como avaliam os resultados (Outcome Rating Scale, ORS; Miller, Ducan, Sparks & Claud (2003) e a sessão (Session Rating Scale, SRS; Ducan, Miller, Sparks & Reynolds, 2003). Para isso realizamos um estudo de natureza descritiva e inferencial, a partir de uma amostra de conveniência constituída por clientes de todas as faixas etárias que, durante o período compreendido entre setembro de 2020 e junho 2021 com um total de 27 clientes, com idades compreendidas entre os 8 e os 68 anos, sendo 85,2% do sexo feminino e 14,8% do sexo masculino. Destes participantes, 17 continuaram em acompanhamento e 10 fizeram dropout. Quanto aos resultados finais do objetivo desta investigação, foi possível concluir que efetivamente os clientes apresentavam resultados bastantes baixos quanto ao bemestar (ORS), e valores animadores quanto à sessão (SRS), mas, quando comparamos o resultado dos dois grupos é possível afirmar que, o feedback formal fornecido pelos participantes/clientes que desistiram, quanto aos resultados (ORS) e quanto à sessão (SRS), não apresentou diferenças estatisticamente significativas em comparação com os participantes/clientes que deram continuidade na intervenção, assim sendo, o feedback formal do cliente na 1º sessão não parece ser uma variável relevante na forma como o cliente progride em psicoterapia.
- Processo de mudança em psicoterapia: perspectiva do clientePublication . Bezerra, Sabrina Lisboa; Alves, SóniaA psicoterapia, definida como um processo interpessoal em que o psicoterapeuta cria as condições para que ocorra mudança nos sentimentos, cognições e/ou comportamentos do cliente (Wampold, 2001), exige que o investigador “dê voz” ao cliente, na medida em que o processo psicoterapêutico pode ser representado apenas como o “catalisador” da mudança. Neste sentido, o objetivo principal do presente estudo foi descrever a perspectiva de clientes sobre a psicoterapia, nomeadamente as mudanças experienciadas no processo terapêutico, suas atribuições e os mecanismos subjacentes. Método: Para atingir os objetivos acima descritos, recorreu-se a uma amostra de conveniência de clientes, de idade adulta, que estão ou estiveram em acompanhamento psicológico numa Clínica Pedagógica de uma Universidade do norte de Portugal. Participaram no estudo 8 clientes aos quais foi realizada a Entrevista de Mudança do Cliente (EMC, Sales et al., 2007) (adaptação da Client Change Interview, Elliot et al., 2001) cujas transcrições e os seus conteúdos foram analisados qualitativamente a partir da análise de conteúdo temática, que originou a criação de três categorias: Mudanças, Atribuições e Mecanismos de Mudança. Resultados: No que diz respeito à categoria Mudanças, a maioria dos participantes referiu redução sintomática, mais precisamente diminuição da ansiedade e alívio. No âmbito das Atribuições para as mudanças, a maioria atribui à relação terapêutica a razão das mudanças percebidas. Em relação aos Mecanismos de Mudança, foram referidos os aspectos como a tomada de consciência e o insight. Conclusões: No presente estudo, fica evidente que na concepção dos participantes, de um modo geral, o processo psicoterapêutico foi gerador de mudanças que ocorreram em várias dimensões das suas vidas como um efeito do tratamento.
- Saúde de adultos: autoperceção e práticas não convencionais durante a pandemiaPublication . Oliveira, Cristina Maria de Jesus Fonseca; Meneses, RuteA autoperceção de saúde tem mostrado ser uma variável importante, estando relacionada com os comportamentos saudáveis dos indivíduos e com um menor risco em termos de saúde. Alguns estudos sugerem ainda uma relação com práticas de saúde não convencionais. Paralelamente, a investigação tem mostrado que ambas variam em função de variáveis sociodemográficas. Assim, a presente dissertação tem como objetivos: caracterizar a autoperceção de saúde (geral e mental) e a utilização de práticas de saúde não convencionais de adultos residentes em Portugal, durante a pandemia de COVID-19; analisar a relação entre estas variáveis e características sociodemográficas dos indivíduos, nomeadamente género, idade e escolaridade; e analisar a relação entre a autoperceção de saúde e a utilização de práticas não convencionais. Para esse efeito, foram desenvolvidos três estudos quantitativos, descritivos, correlacionais e transversais, com uma amostra de 118 indivíduos, a maioria do sexo feminino (n = 93, 79,5%), tendo completado o ensino superior e com idades compreendidas entre os 31 e os 88 anos (M = 49,21, DP = 12,81). A autoperceção do estado de saúde geral foi avaliada através do item 1 do SF-36 e a de saúde mental através do Mental Health Inventory 5 (MHI-5; Veit & Ware, 1983; adaptação para a população portuguesa de Pais Ribeiro, 2001). A recolha de dados sobre práticas não convencionais foi realizada através de um questionário elaborado com base na revisão da literatura sobre o tema. Os dados foram recolhidos entre 1 de outubro de 2021 e 25 de março de 2022, através do Google Forms. Observou-se que, tanto em termos de saúde geral como mental, a amostra apresenta uma perceção de boa saúde e mais de metade referiu recorrer a práticas de saúde convencionais e não convencionais, embora a estas últimas raramente. Não foram encontradas relações estatisticamente significativas entre a perceção de saúde geral e mental e a idade, género ou escolaridade. Também não foram encontradas relações estatisticamente significativas entre a utilização e regularidade de práticas de saúde não convencionais e a idade ou género; no entanto, verificou-se que participantes que utilizavam apenas práticas de saúde convencionais apresentaram um nível superior de escolaridade. Por fim, a autoperceção de saúde geral e mental mostraram não estar relacionadas de forma estatisticamente significativa com a utilização ou regularidade de práticas de saúde não convencionais. As implicações práticas dos resultados e o facto de nem todos estarem de acordo com estudos prévios apoiam a relevância de aprofundar a investigação nesta área.
- Avaliação da eficácia de uma intervenção cognitivo-comportamental em grupo para adultos com perturbação de ansiedade: um estudo exploratório em contexto hospitalarPublication . Vasques, Nathalia Fernanda Ribeiro Prado; Alves, SóniaA investigação tem vindo a salientar a eficácia da intervenção cognitivo-comportamental em grupo na diminuição da sintomatologia ansiosa. Em sistemas de saúde primários e contextos hospitalares, a intervenção psicológica em grupo pode proporcionar uma poupança ao nível económico e de tempo, uma vez que, nestes contextos os recursos disponíveis para a terapia individual são reduzidos, diminuindo por vezes a eficácia da intervenção (Bieling et. al., 2006). Neste contexto, desenvolvemos um estudo de investigação-ação junto de participantes que recorreram a acompanhamento psicológico em contexto hospitalar e que apresentavam diagnóstico de ansiedade com os seguintes objetivos: (i) avaliar a eficácia de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) junto de participantes de idade adulta com perturbação de ansiedade (intra-sujeitos); (ii) avaliar a eficácia de um programa de intervenção cognitivo-comportamental individual (TCCI) junto de participantes de idade adulta com perturbação de ansiedade (intra-sujeitos) e (iii) comparar a eficácia diferencial entre a intervenção cognitvo-comportamental em grupo (TCCG) e a intervenção cognitivo-comportamental individual (TCCI) junto de participantes de idade adulta com perturbação de ansiedade (inter-sujeitos). No estudo participaram 14 clientes de idade adulta, sendo que 7 integraram a intervenção cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e 7 foram acompanhados em intervenção individual de orientação cognitivo-comportamental (TCCI). Todos os participantes foram avaliados antes da intervenção (1ª. sessão) e no final da mesma (8ª. sessão) através de uma escala para avaliação da ansiedade (Self Anxiety Scale, SAS, Zung, 1971) e de um inventário de avaliação psicopatológica (Symptom Checklist-90-Revised, SCL-90-R, Derrogatis, 1975). Da avaliação intra-sujeitos (comparação entre pré e pós-intervenção em ambos os grupos), verificamos que no grupo TCCG, na pós intervenção constatou-se, uma diminuição estatisticamente significativa da sintomatologia ansiosa, já no grupo TCCI, não foi verificada uma diminuição estatisticamente significativa da sintomatologia ansiosa. A avaliação inter-sujeitos (comparação entre TCCG e TCCI em ambos os momentos) permite concluir que no momento pré-intervenção, o grupo TCCG apresentava um nível mais elevado da sintomatologia ansiosa no que concerne o SCL-90-R, nomeadamente nos itens Ansiedade Fóbica e Psicoticismo comparativamente ao grupo TCCI, já no pós-intervenção não foi verificada diferenças estatisticamente significativas entre ambos os grupos TCCG e TCCI. Os resultados encontrados estão de acordo com a literatura consultada, permitindo-nos concluir que a intervenção cognitivo-comportamental em grupo é eficaz na redução da sintomatologia ansiosa e que parece revelar-se mais eficaz que a intervenção cognitivo-comportamental individual ao fim de 8 sessões.
- How to tune the absorption spectrum of chlorophylls to enable better use of the available solar spectrumPublication . Silva, Pedro J.; Osswald-Claro, Maria; Castro Mendonça, RosárioPhoton capture by chlorophylls and other chromophores in light-harvesting complexes and photosystems is the driving force behind the light reactions of photosynthesis. Excitation of photosystem II allows it to receive electrons from the water-oxidizing oxygen-evolution complex and to transfer them to an electron-transport chain that generates a transmembrane electrochemical gradient and ultimately reduces plastocyanin, which donates its electron to photosystem I. Subsequently, excitation of photosystem I leads to electron transfer to a ferredoxin which can either reduce plastocyanin again (in so-called “cyclical electron-flow”) and release energy for the maintenance of the electrochemical gradient, or reduce NADP+ to NADPH. Although photons in the far-red (700–750 nm) portion of the solar spectrum carry enough energy to enable the functioning of the photosynthetic electron-transfer chain, most extant photosystems cannot usually take advantage of them due to only absorbing light with shorter wavelengths. In this work, we used computational methods to characterize the spectral and redox properties of 49 chlorophyll derivatives, with the aim of finding suitable candidates for incorporation into synthetic organisms with increased ability to use far-red photons. The data offer a simple and elegant explanation for the evolutionary selection of chlorophylls a, b, c, and d among all easily-synthesized singly-substituted chlorophylls, and identified one novel candidate (2,12-diformyl chlorophyll a) with an absorption peak shifted 79 nm into the far-red (relative to chlorophyll a) with redox characteristics fully suitable to its possible incorporation into photosystem I (though not photosystem II). chlorophyll d is shown by our data to be the most suitable candidate for incorporation into far-red utilizing photosystem II, and several candidates were found with red-shifted Soret bands that allow the capture of larger amounts of blue and green light by light harvesting complexes.