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- Autoeficácia docente, atitudes inclusivas e alunos com deficiênciaPublication . Galdino, Flávia Serra; Coelho, FátimaO desempenho do professor é fator imprescindível para a efetiva implantação da escola inclusiva. Por isso, é necessário que os professores se julguem capazes de ensinar alunos com deficiência em sala de aula comum. Deste modo, a autoeficácia docente é fundamental no sucesso da educação inclusiva, bem como as atitudes docentes que devem ser positivas em relação a inclusão. Assim, o principal objetivo deste estudo é compreender as correlações existentes entre o nível de autoeficácia docente e as atitudes inclusivas e investigar como estes dois constructos se comportam quanto as variáveis sociodemográficas, profissionais e trabalhistas. Este estudo foi desenvolvido em dez escolas públicas do ensino regular, localizadas no município de Piancó-Paraíba. Utilizou-se uma metodologia de natureza quantitativa e de cariz exploratório. Participaram deste estudo cento e sessenta e sete professores que atuam nessas escolas, respondendo a um questionário e mais três instrumentos: o Questionário Sociodemográfico, profissional e trabalhista; a escala “The Teacher Efficacy for Inclusive Practices” (TEIP), a escala “Teacher Efficacy Scale” (TES) e “Crenças, Atitudes e Práticas Inclusivas”. Os dados coletados foram interpretados e analisados, com o programa em SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Conclui-se que os professores pesquisados se mostraram sensíveis e favoráveis a assumirem atitudes inclusivas, com o objetivo de contribuirem com o processo de aprendizagem do aluno. Os resultados mostraram que os professores apresentaram um nível elevado de autoeficácia docente. Constatou-se ainda existir uma correlação positiva entre a autoeficácia docente e a disposição dos professores em assumirem práticas pedagógicas inclusivas em sala de aula. Percebeu-se também, que professores que apresentam atitudes inclusivas tendenciam a adotarem comportamentos inclusivos. Infere-se ainda dentro dos resultados, que quanto maior o número de idade do docente, maior sua autoeficácia e maior a sua tendência em aplicar práticas inclusivas.
- A formação de professores na educação inclusiva, para atuar nas escolas da rede públicaPublication . Moreira, Zeneide Luiza Leite; Alves, Ana Paula AntunesEste trabalho tem por objetivo pesquisar sobre os principais obstáculos e avanços existentes nas práticas de ensino em sala de aula, discutindo possibilidades de investimento na formação continua do professor/docente e os novos desafios no âmbito da Educação Inclusiva. A inclusão social é a grande barreira para a plena vivência das crianças com deficiência. Infelizmente estamos longe de ter um olhar assertivo sobre a inclusão, especialmente no que diz respeito às questões práticas e não somente às leis e conceitos. Optámos por um estudo de cunho exploratório, o qual se baseou na busca de questões referentes à inclusão social e à importância da formação dos professores neste processo. Continuar os esforços para compreendermos a conceção de professores de uma escola pública no Município de Macapá-AP, sobre o seu relevante papel no processo de formação de professores na educação inclusiva e o modo de atuar em escolas públicas. A pesquisa foi aplicada em uma escola pública de Ensino Fundamental II da cidade de Macapá-AP, Brasil, no ano de 2020-2021, utilizando uma metodologia de cunho exploratório, que teve como instrumento a recolha de dados através de inquéritos por questionário semiestruturado, aplicado a 46 docentes. A escola foi selecionada por possuir um número considerável de alunos com Necessidades Educativas Especiais - NEE a frequentar o ensino regular. Conclui-se que a maioria dos inquiridos já tiveram experiência de contato com pessoas com deficiências em âmbito escolar no decorrer de sua trajetória profissional. Os docentes inquiridos nesta pesquisa, mostraram através da recolha de dados, que os mesmos são favoráveis à inclusão de alunos com NEE, nas salas comuns, mas à luz da fundamentação teórica utilizada, este estudo, aponta, no geral, para que os professores com formação na educação inclusiva e os que ainda não têm, mas que estão abertos para receber formação, sentem-se preparados para enfrentar os desafios relativos ao ensino aprendizagem e a permanência dos alunos na escola, mas acreditam que a inclusão é importantíssima e necessária para a ascensão global do desenvolvimento do aluno com NEE.
- As atitudes e práticas dos professores do município de Mazagão-AP, sobre a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEE)Publication . Silva, Almiria Messias da; Alves, Ana Paula AntunesA Declaração de Salamanca de 1994, reafirma o direito à educação para todos, independentemente das diferenças individuais. Sendo necessário para tal propósito, o direito fundamental da matrícula e permanência no sistema educacional pautado na perspectiva inclusiva, para atingir certo nível de aprendizagem de acordo com seus interesses e necessidades. Cabe aos governos incentivar a inclusão, desenvolver políticas para a inclusão, destinar orçamentos e promover a inserção. Nesse contexto, surge o papel do professor como agente de mediação no processo da inclusão de alunos com necessidades especiais-NE, onde as atitudes/práticas dos docentes se podem transformar em barreiras ou facilitadores na vida escolar desses alunos. (CIF, 2003). As atitudes em relação à inclusão são antecessoras das práticas que promovem a inclusão das pessoas com NEE, sendo que, a atitude dos professores é de grande importância para avaliar o andamento do processo de inclusão dos alunos com NEE nas escolas, levando em conta que os docentes são profissionais que estão em contato direto com esses discentes. (Omote, 2015) Assim sendo, as suas práticas podem manifestar-se como componentes de inclusão ou exclusão. Por acreditarmos no papel fundamental do professor, elegemos como objetivo central do estudo, recolher dados, atitudes e práticas dos professores inquiridos sobre as suas práticas no universo da inclusão. Depois da recolha dos dados, foi possível avaliar as práticas e atitudes do docente em função das variáveis sociodemográficas; pessoais (género idade, grau académico, habilitação própria). O inquérito foi concebido na forma de questionário, com sessenta enunciados, divididos em secções: a primeira seção foi destinada à recolha de dados profissionais dos inqueridos; na segunda estão os enunciados da Escala de Atitudes Socias em Relação a Inclusão- ELASI, escala produzida e validada por Omote, 2005. Nela existem enunciados que relevam atitudes sobre a inclusão de alunos com NEE. (Omote, 2005). Na terceira seção do questionário revelamos outra escala, a Escala de Eficácia Docente para Práticas Inclusivas-EEDPI, desenvolvida e validada por (Martins et al, 2020), que tem como função mostrar o senso de autoeficácia dos professores sobre as suas práticas em relação à inclusão dos alunos com NEE. (Martins et al, 2020). Após a conclusão da recolha de dados, foi realizada tabulação e tratamento no Software SPSS-25, para fundamentar a discussão dos resultados, contendo as correlações médias das atitudes e práticas dos professores, verificando-se através dessa recolha de dados, que foi possível diagnosticar que esses docentes apresentam atitudes favoráveis e senso de autoeficácia, reveladores de possuem boas práticas nas escolas e que promovem a inclusão dos alunos com NEE dentro das salas de aula regulares.
- Contribuição da hipnose na gestão da dor e ansiedade em clínica de medicina dentária: revisão narrativaPublication . Briquet, Caroline; Neves, Helena; Pereira, AngelinaObjetivo: As condições e práticas dentárias são uma fonte de ansiedade, medo e dor para os pacientes. O objetivo desta revisão foi avaliar a eficácia, segurança e aplicação da hipnose em clínicas dentárias. Metodologia: Foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados electónicos PubMed, Google Scholar, PMC, Cochrane e Elviser para selecionar artigos científicos que avaliassem o efeito da hipnose na dor, medo e ansiedade. Os termos pesquisados foram o termo “Hipnosis” e o operador boleano AND com os termos: “Dentistry”, “Dental care”, “Dental Anxiety”, e“Dental Pain”. A pesquisa foi limitada a artigos científicos e revisões publicadas entre 2005 e 2021. Foram selecionadas 54 referências bibliográficas. Resultados: Os resultados mostraram que o uso de hipnose durante o tratamento dentário teve benefícios significativos em termos de bioquímica, comportamento, ansiedade e dor em comparação com o grupo controle. Conclusão: Esta revisão mostra a eficácia da hipnose sobre a dor e ansiedade na clínica de medicina dentária. Demonstrou-se ser um meio vantajoso de aliviar as experiências dos pacientes em cuidados dentários.