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- A relação colaborativa entre família e escola dos alunos com PEA, no primeiro ano do ensino fundamentalPublication . Moura, Gisele Conceição; Maia, FátimaO processo de inclusão necessita de práticas específicas e atendimento especializado para todo o tipo de deficiência ou perturbação. A relação colaborativa entre a família e a escola no processo de aprendizagem do aluno com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), que se encontra no primeiro ano do ensino fundamental, é extremamente importante e necessária. Diante disso, essa temática justifica o objetivo principal deste trabalho, o de perceber em que medida a relação entre família e escola possibilita a melhoria do ensino/aprendizagem dos alunos com PEA, no primeiro ano do ensino fundamental. Desta forma, desenvolveu-se um estudo quantitativo, embora integre alguns dados qualitativos de caráter complementar. Os dados foram recolhidos com recurso à aplicação de questionários online, em função da pandemia COVID-19 que assola o país. Participaram da investigação 22 professores regentes, 23 professores de atendimento educacional especializado (AEE) e 20 famílias de crianças com PEA, tendo sido salvaguardadas todas as questões éticas. A recolha dos dados ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2020. Os dados quantitativos foram tratados com a utilização do programa SPSS e os dados qualitativos complementares, com técnicas de análise de conteúdo. Os resultados indicaram que há a necessidade de aprofundamento e conhecimento por parte da família e dos professores, sobre as necessidades educativas especiais dos alunos, com o intuito de oferecer aos mesmos uma educação mais inclusiva. Ressalta-se a necessidade de aprofundamento e acompanhamento das relações família e escola, isso porque, a intervenção conjunta pode proporcionar ao aluno uma aprendizagem mais eficaz. E, por último, é preciso que a escola ofereça uma estrutura pedagógica mais inclusiva, de modo a garantir o avanço no processo de aprendizagem do aluno. Assim, espera-se com esta investigação contribuir para uma maior sensibilização relativamente a aspetos que podem influenciar o processo de aprendizagem e inclusão dos alunos com NEE no sentido deste poder ser mais efetivo e eficiente.
- O envolvimento parental da família pela escola regular no processo de formação de alunos com NEEPublication . Araújo, Maria da Conceição Costa; Marinho, SusanaO envolvimento parental da família pela escola regular no processo de formação do aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE), tema dessa dissertação, busca trazer o contexto inclusivo no Brasil, bem como o processo de planejamento e envolvimento da família na escola. A família tem um papel fundamental na construção e formação do sujeito, é na família que a criança tem o primeiro contato com o mundo e o desenvolvimento afetivo. A escola já entra no processo de formação do sujeito. Há nesse processo a aprendizagem e o conhecimento de mundo que serão importantes para a vivência em sociedade. Neste contexto, ambos são considerados a base para a formação humana. Ante o exposto, esta investigação se apresenta com o seguinte questionamento: Como é a relação família/escola no processo de formação dos alunos com necessidades educativas especiais da comunidade de Castelo de Sonhos - Pará/Brasil? O objetivo geral da pesquisa visa analisar como ocorre o processo de envolvimento das famílias com crianças com NEE, pelas escolas públicas do distrito Castelo dos Sonhos -Pará. Para responder aos objetivos da investigação, realizou-se um estudo empírico, exploratório e descritivo, com metodologia quantitativa. Em que participaram 15 educadores, 3 supervisores e 8 famílias de alunos com NEE. Os resultados alcançados evidenciaram a necessidade de incentivar e promover ações que viabilizem o processo de envolvimento parental da família pela escola regular no processo de formação e inclusão de alunos com NEE.
- Vida e morte na senescência: de que modo a representação da morte se associa ao estilo de vida e ao sentido da vida nas pessoas mais velhasPublication . Rodrigues, Pedro Diogo Monteiro; Matos, MartaEste estudo exploratório pretende compreender o impacto que a perceção da vida e da morte têm na vida diária e na motivação de viver das pessoas mais velhas e também compreender como são desenvolvidas estas perceções. Neste sentido foram entrevistados 5 utentes senescentes, internados num hospital geriátrico do Porto através de um guião de entrevista elaborado para este propósito. Esta amostra é constituída por 3 idosos do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idades variando entre os 67 e os 84 anos. Estas entrevistas permitiram-nos recolher dados suficientes para responder aos objetivos levantados inicialmente. Os principais resultados obtidos evidenciaram que existe um impacto real na forma como as pessoas mais velhas vivem as suas vidas, causado pelas suas perceções sobre o que é a vida para elas e sobre a sua morte. Percebemos também que as perceções sobre estes conceitos são desenvolvidas ao longo da vida e são afetadas por diversas dimensões como a aprendizagem e aquisição de conhecimentos sobre a morte, a solidão e o abandono, a institucionalização, o sofrimento psicológico, as crenças religiosas, sobrenaturais ou de transcendência e as vivências stressantes ou traumáticas experienciadas ao longo da vida. No entanto, devido à reduzida amostra não nos foi possível verificar com certeza, a influência de determinadas dimensões, como o envelhecimento e o falecimento de entes queridos. Assim, sugere-se em estudos futuros, o recurso a uma amostra de maior dimensão, de forma a que esta seja mais representativa.