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- Terceiro molar incluso: extração versus abstençãoPublication . Benlahrir, Sami; Pereira, JorgeA inclusão de molares pode ser considerada uma falha de erupção, resultado de vários fatores e condições de origem geral ou local, no caso em que o dente não erupciona para além do período considerado normal. No entanto, na maioria dos casos, é assintomático e o seu diagnóstico é um achado clínico ou radiográfico ocasional. O diagnóstico precoce pode prevenir complicações futuras e reduzir a duração, complexidade e custo do tratamento. O diagnóstico é baseado na história clínica e nos exames clínicos e radiológicos. A escolha entre a extração do dente do siso ou a abstenção é de difícil discernimento. A decisão é multifatorial, deste modo , estão disponíveis recomendações nacionais de alguns países para os profissionais de saúde no sentido de orientar o clínico em função do paciente, no seu caso específico.
- Comportamento biológico de titânio e zircónio como materiais para pilares de prótese implantossuportada: revisão narrativaPublication . Rega Aguilera, Valentina Maria; Pereira, JorgeA escolha do pilar protético é uma parte crítica do planejamento para implantes dentários, por tanto se deve ter em consideração fatores tais como estéticos e funcionais, espessura da mucosa peri-implantar, entre outros. A presente revisão de narrativa teve por objetivo avaliar a evidência científica disponível sobre o efeito que o material utilizado para pilar de prótese sobre implante tem na estabilidade e saúde dos tecidos moles e duros peri-implantares. Nesta revisão de literatura foi dado um enfoque maior ao titânio e à zircónia, uma vez que estes são, dos materiais atualmente disponíveis no mercado, os mais utilizados. São também discutidos alguns dos fatores de decisão que devem ser levados em conta durante a escolha do material, de acordo com cada situação clínica.
- Da autotutela penal no estado do Maranhão (Brasil): levantamento sóciocriminal a partir de casos de crime de linchamentos públicosPublication . Ramos, José Vinícius Barroso; Ramalho, JoaquimO Estado do Maranhão, Brasil, tem registrado, com frequência, casos de linchamentos, retratando claramente a ocorrência material do instrumento da autotutela como mecanismo da prática de se fazer justiça com as próprias mãos, sendo comportamentos coletivos causados pelo medo e insegurança, retratada na ausência ou deficiência do aparelho de segurança do Estado. A população enfurecida sempre é motivada pelo cometimento de delitos anteriores, originando uma espécie de violência pela violência. A punição dá-se pelo castigo imoderado do espancamento, lesão corporal e assassinato. A impunidade é, sem dúvida, o combustível para os linchadores, os quais se lançam em realizar a justiça pelas próprias mãos, cometendo assim abusos, condenando materialmente pessoas que poderiam ser processadas pelo Estado e receber a sua pena de forma proporcional ao que cometera. Nesse fenômeno social, o acusado vira vítima de uma coletividade e da ausência do Estado, titular exclusivo do direito de punir, o que importa em vivenciarmos um enorme retrocesso legal, pois, a barbárie é retratada em atitudes selvagens, causando graves violações aos direitos fundamentais. A identificação dos agressores sempre é a parte mais difícil, pois, impede a apuração e o ajuizamento de denúncia pela Polícia e pelo Ministério Público, perdendo o Poder Judiciário a oportunidade de impor legalmente a pena aos agressores. No Estado Democrático de Direito e no limiar do Século XXI é inadmissível vermos situações como as relatadas neste trabalho.