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- A polícia que mais mata é a polícia que mais morre? Uma análise da vitimização na polícia militar do estado do Rio de Janeiro nos anos de 2017 e 2018Publication . Araújo, Leonardo Novo Oliveira Andrade de; Maia, Rui LeandroO presente estudo faz a análise de um fenômeno social grave, em crescente discussão nos bancos acadêmicos brasileiros, a vitimização policial. Inúmeros especialistas direcionam críticas ao uso desmedido da força e à alta letalidade policial no Brasil, afirmando que a violência por parte do Estado está normalmente direcionada a grupos minoritários, como jovens negros moradores de periferias. A afirmativa apresenta fundamento em partes, pois no Rio de janeiro, local de realização da pesquisa, são os policiais militares em sua maioria negros e pardos, com baixos salários e moradores de áreas menos abastadas da cidade, somado aos riscos inerentes à profissão policial, o grupo social de maior vulnerabilidade. Usando a medição de número de homicídios por 100.000 habitantes, constata-se que no Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro, a maior proporção é observada nos integrantes da Polícia Militar, apresentando em média uma taxa de homicídios até cinco vezes maior do que os números gerais da população comum, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), públicos no anuário de 2018. Seguindo o viés criminológico, a pesquisa busca entender os atores deste fenômeno: o autor, criminoso que atenta dolosamente contra a vida de agentes públicos; as vítimas, policiais militares em seu momento de folga, sendo este o período mais vulnerável, apresentando atualmente maiores números absolutos de baixas; e o ambiente, o Estado do Rio de Janeiro com suas características peculiares. Por fim, após a análise dos dados adquiridos na pesquisa medidas são sugeridas para a solução da problemática. Metodologicamente, o período estudado se concentra nos anos de 2017 e 2018, analisando os eventos resultantes de ações criminosas dolosas, que tiveram como consequência a morte ou lesão corporal, dados fornecidos pela própria corporação, autuados em Boletim de Ocorrência Policial Militar (BOPM), instrumento de caráter administrativo preenchido pelos primeiros policiais que chegam ao local do fato. A fim de melhor coleta de informações foi aplicado inquérito com todas as vítimas do período citado, visando entender de maneira mais precisa a dinâmica do crime aqui denominado de evento crítico. Ao final do estudo, de maneira empírica, será realizada uma análise de risco, que busca entender o fenômeno social e propor medidas para diminuir a vulnerabilidade e as consequentes mortes e lesões de policiais militares no Estado do Rio de Janeiro.
- A utilização de resinas iónicas em odontopediatria: revisão narrativaPublication . Medina Pinto, Brayan Orlando; Silva, CristinaAs Resinas compostas sofreram modificações através da introdução de matérias bioindutores na sua matriz, tais como micropartículas de vidro bioativo (BAG). Compósitos que contenham este tipo de materiais são denominados de resinas iónicas, permitindo uma troca de iões entre o material restaurador e o tecido dentário. As resinas iónicas são um novo material que combina as propriedades físicas dos compósitos e características bioativas dos ionómeros de vidro, nomeadamente a libertação de iões de flúor em maior quantidade que os ionómeros de vidro e adicionalmente libertam também iões de cálcio e fosfato. Em Odontopediatria estes materiais possibilitam uma diminuição na execução de tratamentos mais invasivos, graças às suas características bioativas que podem estimular a produção de tecido e melhorar a qualidade do tecido remanescente. Com a presente revisão bibliográfica pretende-se abordar a importância dos materiais restauradores na medicina dentária e a maneira como as suas características têm sido aprimoradas fazendo face às necessidades atuais, melhorando a estética, mecânica e biocompatibilidade.