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- O efeito da microbiota na metabolização dos fármacosPublication . Mouro, Olívia Daniela Pinho; Barata, PedroAtualmente a curiosidade e interesse pela microbiota intestinal tem crescido imenso devido às novas descobertas associadas à descoberta de novas funções e doenças. O conceito de microbiota humano foi sugerido pela primeira vez por Joshua Lederberg, que definiu microbiota como “comunidade ecológica de comensais, simbióticos e microrganismos que residem no corpo humano”. O desenvolvimento de técnicas analíticas inovadoras permitiu a identificação e compreensão das funções do microbioma humano. O microbioma humano é complexo e altamente dinâmico, sendo que varia drasticamente entre os indivíduos. A microbiota intestinal desempenha um papel crítico no metabolismo de certos fármacos, sendo que a sua variação contribui para as diferenças interindividuais em relação a terapias medicamentosas. O progresso contínuo nesta área permite conhecer mais ferramentas para prever as possíveis respostas dos pacientes a tratamentos, levando ao desenvolvimento de uma nova geração de terapêuticas baseadas ou direcionadas ao microbioma intestinal. Esta revisão bibliográfica foi realizada no sentido de apresentar uma visão global das descobertas recentes associados ao impacto da microbiota intestinal na saúde e doença humana, bem como expor potenciais alterações nos fármacos decorrentes da sua manipulação para potenciar melhorias num futuro recente.
- Microbioma intestinal associado às doenças inflamatórias do intestinoPublication . Morais, Marta Isabel Pereira; Fonseca, António PedroO Microbioma Humano é definido como a comunidade de microrganismos e dos seus genes, que colonizam o corpo humano. A evolução e desenvolvimento do microbioma humano é um processo dinâmico que varia ao longo da vida coexistindo em sinergia com o hospedeiro. É no trato gastrointestinal, mais precisamente no intestino, o local do organismo humano que alberga maior número e diversidade de microrganismos e onde se verifica uma maior influência e maior ação sobre os mecanismos homeostáticos humanos. O constante dinamismo do microbioma intestinal pode ser influenciado por variados fatores, tais como: a dieta, o estilo de vida, a idade e a exposição a fatores ambientais diversos. As alterações inerentes ao processo dinâmico do microbioma, e consequentemente da homeostasia do hospedeiro, podem traduzir-se no desenvolvimento de diversas patologias e condições, nomeadamente em doenças inflamatórias do intestino. Contudo, as consequências destas alterações podem ser diminuídas por ação isolada ou combinada de vários fatores, por exemplo: da dieta, através do sinergismo entre os alimentos e os seus componentes, das terapias medicamentosas, recorrendo ao uso de probióticos e pré bióticos ou de métodos de transplante bacteriano fecal. Estes tipos de intervenções permitem modificar e reequilibrar o microbioma humano, prevenindo o desenvolvimento e progressão de doenças e promovendo uma vida mais saudável. Apesar de já estabelecida a marcada importância do microbioma humano e de ser alvo de diversos estudos ao longo do tempo, há ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito à correlação do microbioma e das patologias associadas às suas alterações e nos tratamentos associados às alterações funcionais do microbioma que resultam em alterações na sinergia com o hospedeiro.
- Tendências do ordenamento do território e do urbanismo, num contexto de mudançaPublication . Martins, João José Guerra; Branco-Teixeira, MiguelDesde épocas milenares que o homem tem vivido entre os campos e as cidades, mas, incontestavelmente, nos últimos séculos a sua preferência tem recaídos nestas últimas, o que, por força da elevada procura e dificuldade na resposta, ao longo desse tempo, tem originado sérios e conhecidos problemas, ainda em solução, nuns casos, e agravar-se, em outros. Neste momento, diversos organismos nacionais, internacionais, governamentais, intergovernamentais e não governamentais (Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; JPI Urban Europe; OCDE; Conselho Europeu da EU; UN-Habitat; ECTPCEU; DETR; MENZ; etc.), apontam várias tendências resolutivas com nítidos denominadores comuns e metas ambiciosas, num aparente acerto de objetivos, esforços conjuntos e prazos de agenda, por entre uma preocupação e motivação principal: a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho consiste na consciencialização dos temas que preocupam estas organizações, e a Humanidade como um todo, o que poderá e deverá ser feito para melhorar a situação preocupante em que já vivemos e que deverá agravar-se, se nada for feito, bem como em que o urbanismo e o ordenamento do território poderão colaborar para uma melhoria da segurança, equilíbrio, estabilidade, resiliência, bem-estar, conforto e progresso social, económico, tecnológico e cultural das cidades e sua população. O designado “Novo Urbanismo”, sendo uma corrente de conceção e desenho urbano, nascido nos EUA, no início dos anos 1980, e que se tem vindo a expandir e reequacionar, visa a promoção de um cidade essencialmente pedonal, certamente mais liberta dos transportes poluentes (libertadores de CO2), com uso misto do solo urbano (numa agregação de habitação, comércio, serviços, educação, saúde, cultura, uso do espaço público, entretenimento, etc.), num regresso aos bairros tradicionais, procurando conter expansão suburbana, reocupando o centro, densificando-o, e promovendo uma comunidade saudável, inclusiva, participativa e solidária (com características que incluem ruas de passeios largos, mobiliário urbano, vias dedicadas para transportes público, percursos pedonais e ciclovias, entre outras particularidades). Pretende este trabalho fazer um breve resumo da história recente do urbanismo e o ordenamento do território, o que se fez e aprendeu, efetuando um ensaio de uma versão pessoal dos “novos princípios do urbanismo”, tendo por base a compilação de diversos autores e entidades, bem como os critérios do próprio subscritor.