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- Sobrecarga, resiliência e estratégias de coping do cuidador do doente com demênciaPublication . Rodrigues, Marta Cristina Ribeiro Soares; Meneses, RuteO aumento da longevidade humana conduz à ocorrência de limitações de índole biológica, psicológica e social. Ainda que a velhice não seja sinónimo de doença, o crescimento da população idosa contribui para o aumento do número de pessoas com doenças crónicas e incapacitantes, como é o caso da demência, que podem comprometer a capacidade funcional dos indivíduos e aumentar o risco de dependência. A demência, e as alterações funcionais que a ela se encontram associadas, conduzem inevitavelmente à perda da autonomia do doente, tornando-se imprescindível o recurso a um cuidador com vista a assegurar as necessidades humanas básicas do doente. Todavia, cuidar pode acarretar repercussões podendo despoletar a sobrecarga do cuidador. Neste sentido, são objetivos do presente estudo conhecer a sobrecarga dos cuidadores informais de doentes com demência, bem como identificar a sua resiliência e as principais estratégias de coping adotadas por estes para fazer face à doença. Para isso, realizou-se um estudo transversal, quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra foi constituída por 75 cuidadores. Foi utilizado um Questionário Sociodemográfico e do contexto do cuidar construído pela investigadora, a versão reduzida do Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal, a Escala de Resiliência e o Brief-Cope para medir as estratégias de coping mais frequentemente utilizadas. Quanto aos principais resultados obtidos, verificou-se: (i) uma sobrecarga, em média, grave (M=51,71; DP=18,00); (ii) uma resiliência moderada (M=125,2; DP=25,8) e (iii) uma tendência para o uso de mais do que uma estratégia em simultâneo, sobretudo Coping Ativo (M=3,6; DP=1,6), Aceitação (M=4,1; DP=1,4), Reinterpretação Positiva (M=3,6; DP=1,7) e Humor (M=3,0; DP=1,8).
- Relações entre pais e pares e o uso de tecnologias pelas crianças e adolescentesPublication . Carvalho, Jessica Maria Monteiro; Costa, AnaO desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trouxeram inúmeras mudanças na vida quotidiana dos sujeitos, sendo que o uso das mesmas pode ser realizado diariamente e em qualquer contexto. Os jovens são especialmente atraídos pelas novas tecnologias e há uma maior necessidade de atender ao tempo despendido nas mesmas para evitar várias consequências negativas como o défice relacional com as figuras importantes nas suas vidas. Os pais e os pares são as principais figuras de vinculação e de aprendizagem para as crianças e adolescentes, sendo os principais modelos e figuras representativas na vida dos mesmos, participando no desenvolvimento e adequação de diversas competências desenvolvimentais. Desta importância relacional e atendendo aos dados que nos indicam o crescente e elevado uso das tecnologias pelos mais novos, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de conhecer o uso que as crianças e os adolescentes fazem das TIC e verificar se existe relação entre o número de horas despendido nas mesmas em tempo de aulas, fins-de-semana e férias, e a relação com a mãe e pai e os pares. Na investigação participaram 140 sujeitos com idades entre os 10 e os 15 anos, pertencentes a uma escola do grande Porto. A recolha de dados foi efetuada pelo preenchimento de três questionários: Questionário Sociodemográfico (QSD); Inventário de Uso de Tecnologias (IUT); e Inventário de Vinculação aos Pais e Pares (IPPA) versão adaptada do original de Armsden e Greenberg (1987). Os resultados sugerem que quantas mais horas as crianças e adolescentes passam nas TIC menor a confiança com a mãe, menor a comunicação com a mãe e o pai e maior alienação com a mãe e o pai, todos estes em período de férias. Relativamente aos pares, quantas mais horas de utilização das mesmas, maior a alienação em períodos de aulas e férias. Paralelamente, os resultados indicam que quanto às subescalas do IUT e as dimensões do IPPA: maior a Vida online, menor a Confiança e menor a Comunicação mãe, pai e pares e maior a Alienação mãe, pai e pares; maior a Supervisão parental e relações interpessoais, maior a Confiança mãe, maior a Comunicação mãe e pai e menor a Alienação mãe; mais Tempo e utilização, menor a Confiança e menor a Comunicação mãe, pai e pares e maior Alienação mãe e pai; por último, mais Exposição à internet, maior a Alienação mãe.
