Browsing by Issue Date, starting with "2020-03-03"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- Inclusão da criança com doença oncológica: perceção de pais e professoresPublication . Teixeira, Sara Teixeira; Saavedra, LuísaA doença oncológica tem vindo a apresentar um grande impacto nas nossas escolas e o seu diagnóstico de uma maneira geral marca uma série de alterações que se vão reflectir em vários contextos da criança, quer na vida pessoal, escolar e familiar. Este estudo de investigação apresentará o histórico da inclusão de duas crianças com doença oncológica, a frequentarem o 1º ciclo. Como principal objetivo, pretende-se descrever o contributo da inclusão destas crianças, bem como a importância dos professores e familiares, que com elas se relacionam no dia-a-dia; pretende-se também perceber quais as práticas utilizadas por pais, professores e restantes intervenientes no processo educativo de uma criança com esta tipologia, e de que forma elas contribuirão para o seu desenvolvimento global. A orientação metodológica adotada relaciona-se com uma abordagem qualitativa. Este estudo tem como participantes, 2 professores titulares de turma do 1º ciclo, 2 professores da educação especial e 2 encarregados de educação a quem foi feita uma entrevista para se recolherem os dados. Relativamente aos principais resultados pode concluir-se que os professores apesar de terem pouca formação no que toca à doença oncológica, referem estar familiarizados com os conceitos de inclusão escolar e por esse motivo sentem menos dificuldades para lidarem com alunos com estas características. Também, afirmaram que alunos com estas especificidades são sempre um desafio para todos os professores. Referem como problemas os afastamentos temporários, a que estes alunos estão sujeitos sejam eles breves ou prolongados e consideram a falta de cooperação com os professores escola /hospital e a importância desta cooperação. Relativamente aos pais também se concluiu que há opiniões contraditórias relativamente ao apoio prestado.
- A educação inclusiva dos alunos com transtorno do desenvolvimento intelectual: percepção de estudantes de pedagogia e sua formaçãoPublication . Voos, Sandra Maciel de Arruda; Coelho, FátimaO presente estudo busca compreender a percepção de estudantes de pedagogia sobre seu processo de formação para poderem atuar numa escola inclusiva. A pesquisa foi aplicada em quatro instituições de ensino superior da cidade de Joinville, estado de Santa Catarina, Brasil, no ano de 2019. Optou-se por um estudo de natureza quantitativa que teve como instrumento de coleta de dados o inquérito por questionário, aplicado a 55 participantes. Concluiu-se que a maioria dos inquiridos já tiveram experiência de contacto com pessoas com TDI no final da sua formação e que a percentagem dos que sentem dificuldade na interação com estas pessoas é muito semelhante com os que não sentem. No que se refere à inclusão destes alunos numa sala de aula os futuros professores na sua maioria discordam que a sua presença possa contribuir para que os outros alunos assumam condutas inadequadas. No entanto quando se coloca a questão que a sua presença numa sala de aula possa atenuar as diferenças entre eles e os seus companheiros, a maioria discorda ou está indecisa. A presença de um aluno com TDI na sala de aula para os participantes não interfere com o progresso dos seus colegas, pois a maioria concorda a afirmação. No entanto verifica-se que os futuros professores têm uma perceção diferente dos que estão a favor da inclusão dos alunos com TDI no ensino regular, uma vez que consideram que na realidade, estes, estão pouco interessados em melhorar a qualidade do ensino, pois a maioria diz concordar com esta afirmação. Conclui-se ainda que a condição mais relevante para os inquiridos relaciona-se com a formação específica que os prepara para trabalhar com classes heterogéneas pois a maioria considera totalmente importante o aumento de horas de preparação para a educação inclusiva no currículo das faculdades de pedagogia. Constatamos também que os estudantes consideram muito importante, a condição matérias especificas para trabalhar com alunos com TDI e enunciam a formação em atitudes inclusivas importante.
- Visualização de dados na área da saúdePublication . Marin, Daniel; Torres, José; Moreira, Rui SilvaA percepção humana tem meandros e processos de cognição que não podem ser explicados na sua totalidade. A forma como é interpretado um gráfico pela mente do observador, é pautada pela sua experiência vivida e os sentidos (visão). Há de se considerar, a junção de diversas áreas do saber, tais como a matemática, estatística, psicologia, informática, arte, para explicar e construir aplicações de Visualização de Dados. Empregam-se em todos os setores da sociedade a de Visualização de Da-dos, tais como o público, no privado e no educacional. Em se tratando da área da Saúde, a produção de dados é gigantesca, e envolve uma série detalhes como da-dos do utente (paciente), procedimentos, exames, financeiros, para citarmos os principais. A Visualização de Dados auxilia a gerar informação, dar sentido e conhecimento de todos os dados produzidos na área da Saúde. Contribuindo para o enriquecimento visual gráfico das representações, é uma alternativa viável e eficiente em detrimento de tabelas e textos formais. Especificamente tratou-se do caso do Centro de Saúde do Município de Paulo Bento, estado do Rio Grande do Sul, país Brasil, que atende à baixa e media complexidade no que diz respeito aos procedimentos médicos. Tendo como o objetivo de identificar os tipos de dados representá-veis e os tipos de gráficos que melhor demonstram os dados da área da saúde de um modo geral, para a contemplação em um Sistema de Visualização de Dados para à área da Saúde. Procedeu-se então com a concepção e aplicação de um questionário estruturado, dividindo-o em três partes. Em cada um destes três questionários foram divididos em blocos de perguntas, genéricas, quantitativas, temporais, relacionais e de análise gráfica, voltadas para a Visualização de Dados. Identificou-se na análise dos resultados referentes aos gestores da área da saúde, uma priorização da Visualização de Dados mais geral, controle financeiro e produção ambulatorial, na análise gráfica tem preferência pela adoção da tecnologia 3D, visualização dinâmica e pluralidade de gráficos. Os utentes priorizam informar-se a respeito do serviço prestado pelo Centro de Saúde, e visualizar dados sobre agendamentos, procedimentos e exames; têm preferência por múltiplos gráficos para representar os da-dos da saúde. Os profissionais de saúde têm uma característica mais técnica, e priorizam dados de consultas, exames, procedimentos, vacinas, produção do Centro de Saúde e utentes atendidos, na análise gráfica priorizam a adoção de tecnologias de visualização, pluralidade de gráficos e modelagem multidimensional. No que se referem às contribuições elas são de dois aspectos, primeiro a técnica, pois se abre espaço para implementação de software com base nos requisitos levantados, e a segunda no aspecto social, uma vez que a Visualização de Dados abrirá espaço para o munícipe ter acesso à informação de forma mais dinâmica.
- Atitudes e práticas dos professores do 2.º e 3.º ciclos face à inclusão de alunos com necessidades educativas na sala de aula, da rede pública e privada da Região Autónoma da MadeiraPublication . Gouveia, Cátia Sofia Pinto; Coelho, FátimaInclusão, palavra de ordem nos nossos dias, assume-se como o princípio fundamental na construção de uma escola que se quer equitativa e justa. A escola que hoje se defende, assume um papel decisivo no desenvolvimento e formação dos alunos e por conseguinte, deve adaptar-se às necessidades, interesses e características de cada um, exigindo ao professor um refletir constante do seu papel e das suas práticas pedagógicas. Este estudo, essencialmente descritivo, tem como objetivo compreender quais as atitudes e práticas dos professores dos 2.º e 3.º ciclos promotoras de inclusão de alunos com Necessidades Educativas (NE) na sala de aula da rede pública e privada da Região Autónoma da Madeira (RAM). Não obstante, pretende ainda compreender se as atitudes e práticas dos professores dos 2.º e 3.º ciclos variam consoante a tipologia de escola (pública ou privada), género, faixa etária, grau académico, tempo de serviço, ciclo que leciona e função que desempenha. O mesmo estudo pretende, ainda, compreender se as atitudes e práticas dos docentes se correlacionam. Para a realização do estudo utilizou-se um questionário, ao qual responderam 73 professores dos 2.º e 3.º ciclos da rede pública e privada da RAM. Os resultados encontrados mostram que, de uma maneira geral, os professores dos 2.º e 3.º ciclos da rede pública e privada da RAM parecem revelar atitudes e práticas favoráveis à inclusão de alunos com NE na sala de aula. No que se refere à tipologia de escola, verificou-se que os professores da escola pública da RAM, na sua maioria, evidenciam atitudes mais inclusivas do que os seus homólogos da escola privada. Constata-se, ainda, que são os professores do género masculino, mais velhos, detentores do grau de mestre, a lecionarem num só ciclo e que desempenham a função de docente de educação especial que evidenciam atitudes mais inclusivas. Os resultados mostram, também, que são os docentes do 3.º ciclo que desenvolvem com maior frequência práticas inclusivas e que as atitudes dos professores face à inclusão de alunos com NE se correlacionam com as práticas pedagógicas desenvolvidas nas salas de aula. Conclui-se assim, que os docentes que evidenciam atitudes mais favoráveis à inclusão, tendem a promover práticas mais inclusivas, havendo, porém, um longo caminho a ser percorrido para a concretização efetiva de uma educação que seja verdadeiramente inclusiva.
- Prevalence of antibiotic resistance genes in periodontal infections: tetracycline, metronidazole, erythromycinPublication . Freitas, Daniel Alejandro Palma de; Cardoso, Inês Lopes; Pina, CristinaPorphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia são conhecidos patogénios na periodontite em adultos. É normalmente necessária antibioterapia no tratamento de periodontite sendo estes muitas vezes prescritos empiricamente. Para a prescrição de um tratamento com um antibiótico específico, é crucial a identificação de genes de resistência. O objetivo deste estudo foi a identificação de genes de resistência a antibióticos em estirpes bacterianas previamente isoladas de infeções periodônticas. A técnica de PCR foi usada na identificação dos genes de resistência a antibióticos TetM, TetQ, MefA, ErmB e Nim nas estirpes isoladas. Observou-se que 8% dos isolados tinham um dos genes de resistência a tetraciclina testados. Também foi observado que 2% dos isolados tinham um dos genes de resistência a eritromicina. Nenhum dos isolados demonstrou a presença do gene de resistência a metronidazol. Não foram detetados genes de resistência a tetraciclina nas estirpes de P. gingivalis.
- A importância da prática do elogio nas organizações: caso do departamento de ciências da educação de BenguelaPublication . Calengue, Cipriana Semedo Gomes Furtado; Cardoso, AntónioO presente artigo mostra a importância do elogio para os docentes do instituto Superior de Ciências da Educação, uma instituição de Ensino Superior angolano. Devido à correria e as metas dos dias, muitos gestores se mostram cada vez mais frios, não valorizam as qualidades dos funcionários e criticam. Apontar pontos fortes, acreditar nas pessoas, é uma realidade que precisa ser alcançada nesse mundo globalizado, a não prática dessa valorização causa descontentamento e rotatividade nas empresas. A falta de diálogos nos locais de trabalho, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem, e fazem dessa carência uma frustração. Com isso, mexer com os estados emocionais do colaborador, através do elogio, pode sim ajudar no aumento da produtividade, uma vez que o profissional precisa ser e sentir-se reconhecido e precisa de ser valorizado. Vivemos numa sociedade em que um precisa do outro e é impossível um homem viver completamente sozinho, pois o homem é dotado de instinto gregário, e os elogios servem como motivação na vida de qualquer pessoa e servem também como ferramenta educacional utilizada para realmente motivar as pessoas aumentando sua auto-estima ou corrigindo qualquer tipo de problemas. Para realizar a pesquisa, a autora elaborou um questionário com 21 perguntas, onde foram aplicados para 24 sujeitos, sendo que o público respondente são os docentes do Departamento de Ciências da Educação do Instituto Superior de Ciências de Educação da Universidade Katyavala Bwila com a faixa etária entre os 34 e 62 anos, sendo 9 indivíduos do sexo feminino e 15 do sexo masculino, onde 2 são licenciados,10 Mestres e 6 Doutores. Foi notável que a prática do elogio é feita entre os colegas de trabalho e é feita com menos frequência pelos que assumem cargos de chefia.
- As crenças dos professores do 1º, 2º e 3º Ciclos sobre o bullying na ilha de S. MiguelPublication . Belém, Hugolina Capoa; Saavedra, LuísaEste estudo tem por objetivo entender qual a percepção ou crenças dos professores do 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, sobre o fenómeno bullying no contexto escolar. Equacionou-se quais as respostas utilizadas por estes professores para minorar/diminuir a frequência destes comportamentos agressivos entre pares, ou seja, se dispunham estratégias adequadas para persuadir o agressor e encorajar a vítima deste fenómeno que normalmente acontece fora da sala de aula e fora da visão do adulto. Pretendeu-se com este estudo aprofundar conhecimentos sobre o bullying, utilizando-se um método ou nível de pesquisa exploratório, com vista a dar uma visão global da realidade dos Açores, mais especificamente, da ilha de São Miguel. As principais conclusões deste estudo foram as seguintes: Verificou-se que são as agressões verbais, as mais cotadas, seguida das agressões físicas e por fim as ameaças que ocorrem mais frequentemente no recreio e nos corredores. A prevenção ao bullying deve começar pela capacitação dos profissionais de educação e são os docentes do 3º Ciclo que apresentam níveis significativamente mais elevados de conhecimento comparativamente aos docentes dos 1º e 2º Ciclos. Sendo que a maioria dos professores inquiridos refere que já observou ou esteve envolvido numa situação de bullying na escola onde lecionam e sublinham que para melhorar esta problemática ao nível da escola deverão realizar-se workshops com alunos, pais e encarregados de educação.
- Arte-educação como elemento de inclusão escolar para ensinar e aprender língua portuguesaPublication . Trasferetti, Vera Lucia; Coelho, FátimaO presente trabalho de investigação objetivou conhecer a percepção de professores e alunos sobre a utilização de linguagens artísticas no ensino de Língua Portuguesa. Participaram da pesquisa três classes de quarto ano do ensino fundamental de uma escola brasileira e suas respectivas professoras. Para exemplificar a abordagem, foi elaborado e aplicado em sala de aula um programa de intervenção pedagógica. Como instrumento de recolha de dados, foram utilizados: (i) entrevistas com as professoras realizadas antes e depois da aplicação do programa e (ii) um grupo focal com alunos representantes das classes. As entrevistas com as professoras revelaram que, em suas perspectivas, o desenvolvimento dos conteúdos de Língua Portuguesa por meio da arte-educação não apenas beneficia a aprendizagem como amplia o universo expressivo e aproxima os alunos de conteúdos significativos do componente curricular. A análise das conversas com o grupo focal de alunos evidenciou que, com o programa de intervenção, as aulas ficaram mais divertidas e desafiadoras. Além disso, a ocupação dos espaços da escola, como a sala de artes e os corredores para exposição dos trabalhos, assim como o emprego de materiais específicos das linguagens artísticas foram pontos positivos e o trabalho em grupo favoreceu a dinâmica das aulas. Na perspectiva dos alunos, houve participação de todos, melhora na aprendizagem, melhora no desempenho e proporcionou maior liberdade de expressão. No que concerne à inclusão escolar, professores e alunos concordam que a arte-educação como estratégia de ensino na área de Língua Portuguesa favoreceu a inclusão de todos, independentemente das diferenças e dificuldades individuais, e seus recursos mostraram-se acessíveis, tanto para os professores que sentiram mais liberdade para trabalhar como para os alunos que, mais descontraídos, se soltaram e interagiram entre si.