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- Limas autoajustáveis: uma alternativa à instrumentação convencionalPublication . Vieira, Pedro Gaspar Andrade Martins Paiva; Reis, TiagoExistem inúmeros sistemas de instrumentação mecanizada, sendo que o sistema de limas autoajustável é um sistema inovador, que permite uma instrumentação e irrigação simultânea. O objetivo desta revisão narrativa é analisar as características deste sistema, comparando-as com outros sistemas de instrumentação. A metodologia consistiu numa pesquisa efetuada nas bases de dados “Pubmed”, “RCAAP”, “B-on”, “Repositório institucional da UFP” utilizando as palavras-chave: “Endodontic”, “Self adjusting file” e “SAF”. Da análise realizada da literatura científica consultada, constata-se que é uma alternativa eficaz para a realização do tratamento endodôntico, demonstrando bons resultados quanto à limpeza dos canais radiculares, uma diminuta quantidade de detritos extruídos pelo forâmen apical e uma baixa incidência de formação de microcraks. No entanto, a maioria dos estudos são in vitro, com as limitações inerentes a este tipo de estudo, assim seriam necessários mais estudos clínicos e de longa duração de controlo.
- Armazenamento de Dióxido de Carbono em Camadas de Carvão na Bacia do Paraná: desenvolvimento e perspectivas futuras no BrasilPublication . Almeida, José Ricardo Lemes de; Lemos de Sousa, M. J.; Rodrigues, Cristina; Santos, Edmilson Moutinho dosO presente trabalho discute o cenário mundial sobre o aquecimento global e seus efeitos políticos na adoção de tecnologias de mitigação de emissão de gases com efeito de estufa. A crescente atenção com os efeitos das mudanças climáticas, especialmente a partir da década de 1990, tem gerado demandas por parte dos governos e blocos econômicos no sentido de limitar as emissões de gases com efeito de estufa, especialmente o dióxido de carbono. Sendo o setor energético responsável por parte significativa dessas emissões, as novas tecnologias de mitigação e/ou baixas emissões são incluídas no contexto dessa transição energética. Nesse sentido, tanto a Organização das Nações Unidas (ONU), no Acordo de Paris, em 2015, quanto a Comissão Europeia, nos documentos European 2020 Energy and Environmental Plan (2007); Energy Roadmap 2050 (2011); 2030 Energy Strategy (2014), orientam a adoção de tecnologias de captação e armazenamento de CO2 (CCS) para o cumprimento da meta de limitar o aumento da temperatura média global em 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais. A sequestração geológica de dióxido de carbono (CO2) pode representar um armazenamento eficiente e seguro a longo prazo deste gás com efeito de estufa. Quando aplicada ao carvão, a injeção de CO2 pode também favorecer a extração de metano da camada de carvão. Dentro do cenário exposto, o presente trabalho objetivou contribuir com o estudo das características do carvão brasileiro da Bacia do Paraná, mais especificamente da Mina de Santa Catarina, camadas Bonito e Barro Branco, Formação Rio Bonito, na região de Criciúma, visando o estudo de sua potencial utilização como reservatório geológico de CO2. Essa área foi escolhida devido à importância histórica do carvão na região e da necessidade de averiguar a viabilidade desse recurso para uma finalidade adicional no contexto da transição energética. Desta maneira, acredita-se que a determinação desse potencial abre um novo caminho de aproveitamento deste recurso fóssil, hoje praticamente exclusivo para fins termelétricos. Para estimar o potencial de armazenamento de CO2, a caracterização das amostras é baseada em dados de geoquímica orgânica, petrologia, petrografia, palinologia e isotermas de sorção, obtidos a partir de sete amostras de carvão. Os resultados obtidos indicam que os carvões da Formação de Rio Bonito, das camadas Barro Branco e Bonito, são adequados para o armazenamento de CO2. As amostras Tal-Qual analisadas são classificadas como: Classificação ASTM D 388-15 As amostras CR-5 e CR-7 como Carvão betuminoso medianamente volátil e, todas as restantes, como Carvão betuminoso altamente volátil A. Classificação ISO 11760:2005 Todas as amostras como: Grau de carbonificação – Carvão betuminoso C; Composição Petrográfica – Vitrinite variável (entre alta a baixa); Categoria – Cinzas altas (seis amostras) e moderadamente altas (amostra CR-6). Além disso, dentre as amostras estudadas, a maior capacidade de armazenamento de CO2 é atribuída à amostra CR6, da camada de Barro Branco, com 275 scf/ton (7,79 m3/t) de CO2 armazenado a 400 psi. Esses resultados indicam que as tecnologias CCS podem fazer parte da estratégia do Brasil para reduzir sua contribuição nas emissões de gases com efeito de estufa.