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- Inteligência emocional e assertividade em futuros profissionais de áreas do cuidarPublication . Morais, Andreia Sofia Gonçalves; Silva, IsabelA inteligência emocional e a assertividade são competências indispensáveis para o exercício profissional nas áreas do cuidar humanizando a prestação de cuidados. Para o estudo destas dimensões nas áreas do cuidar, o presente trabalho encontra-se organizado em duas partes. A primeira parte abrange dois artigos de revisão sistemática da literatura objetivando a análise da relação da inteligência emocional e assertividade em estudantes universitários (1º revisão); e profissionais e estudantes universitários de áreas do cuidar (2ª revisão) tendo em conta a idade, o sexo, área e ano de formação. Na primeira revisão, os resultados sugerem que o sexo masculino revela maior assertividade, já a inteligência emocional revela ser mais elevada no sexo feminino. Conclui-se, ainda, que a inteligência emocional e assertividade demonstraram-se bons preditores do desempenho académico dos estudantes, podendo ser promovidos durante a prática, em estágios curriculares. Na segunda revisão, constatou-se que os estudantes universitários e profissionais de áreas do cuidar demonstram apresentar bons níveis de assertividade e inteligência emocional. A faixa etária dos 18-30 anos é a que apresenta níveis mais elevados de inteligência emocional, enquanto que, relativamente à assertividade. quanto maior a idade, maior parece ser o nível de assertividade. Alunos do 2º e 3º ano de formação possuem níveis de assertividade mais elevados, sendo o sexo masculino mais assertivo que o feminino. Nos profissionais, a assertividade revelou desempenhar um papel protetor de problemas psicológicos. A inteligência emocional e a assertividade têm um papel preditor no desempenho académico e desempenho profissional, e um papel protetor do desconforto emocional no exercício do cuidar. A segunda parte desta dissertação, inclui um artigo empírico relativo a um estudo cujo objetivo geral é descrever os níveis de inteligência emocional e assertividade, mais especificamente, compreender a relação da inteligência emocional e assertividade com a idade, e analisar se existem diferenças estatisticamente significativas entre a inteligência emocional, assertividade, sexo, ano e áreas de formação. Uma amostra de 133 estudantes universitários dos quais 56,39% (N=75) são de áreas do cuidar, respondeu a um Questionário sóciodemográfico, ao Questionário de Competência Emocional e ao Questionário de Comportamento Interpessoal. Os resultados atingidos revelam que, relativamente à inteligência emocional os estudantes de áreas do cuidar tenham elevados níveis, correspondendo a cerca de 70% da pontuação máxima. Quanto aos níveis de assertividade demonstrados pelos estudantes universitários de áreas do cuidar, estes posicionam-se abaixo de 50% da pontuação máxima. No que respeita à inteligência emocional e assertividade, não existem diferenças estatisticamente significativas relativamente ao sexo, ano e área de formação, não se encontrando, simultaneamente, relação estatisticamente significativa da idade com a inteligência emocional e assertividade. Conclui-se, assim, que é importante existir um investimento no papel das competências socioemocionais, inteligência emocional e assertividade em estudantes do ensino superior, no período de formação que antecede a prática da profissão nas áreas do cuidar.
- Influência de polimorfismos em genes do sistema imunológico na infeção por rinovirusPublication . Rodrigues, Ana Filipa Maia; Cabeda, José ManuelO Rinovírus Humano é um vírus de pequena dimensão que pertence à família Picornaviridae, sendo conhecidos neste momento mais de 160 serótipos e 3 espécies (A, B e C). Este vírus caracteriza-se por ter elevado tropismo para as células epiteliais das vias aéreas e por isso é um dos principais responsáveis pelas infeções do trato respiratório superior e também inferior. Em indivíduos saudáveis uma infeção por Rinovírus não acarreta grandes complicações, no entanto em crianças, idosos, indivíduos imunocomprometidos ou com condições respiratórias crónicas pode ser fatal. Não existe até ao momento nenhum tratamento para além do sintomático, o que pode ser um problema nas infeções severas. No presente estudo, a presença de Rinovírus nas narinas de voluntários saudáveis da Universidade Fernando Pessoa foi testada durante um ano e em simultâneo identificaram-se polimorfismos genéticos dos mesmos relacionados com o Sistema Imunitário (TOLLIP rs5743899, IL6 rs18000795, IL1B rs16944 e TNFA rs1800629), tipados por PCR-RFLP, que poderiam influenciar a infeção por Rinovírus. Os resultados obtidos foram particularmente interessantes a nível dos genes TOLLIP e IL6. Verificou-se que o alelo G do TOLLIP aumenta a probabilidade de resultados negativos para Rinovírus ao longo de todo o ano, no entanto, ao avaliar indivíduos sem o alelo G do TOLLIP, verificou-se que há maior título viral em indivíduos que não possuem o alelo C do IL6. Este estudo permitiu assim concluir que existem polimorfismos em pelo menos dois genes do Sistema Imunológico que influenciam a suscetibilidade à infeção por Rinovírus.
- Inteligência Emocional e Valores em estudantes universitários de áreas do cuidarPublication . Meneses, Diana Raquel Cunha; Silva, IsabelA inteligência emocional e os valores são construtos relevantes para formar profissionais capazes de prestar cuidados focados nas pessoas. Este trabalho está organizado em duas partes. A primeira parte consiste em dois artigos de revisão sistemática da literatura cujo objetivo é analisar a relação da inteligência emocional e valores em estudantes universitários (1ª revisão) e em profissionais e estudantes universitários de áreas do cuidar (2ª revisão), tendo em conta o seu sexo, idade, ano e área de formação. De uma forma geral, na primeira revisão, os resultados sugerem que existe uma relação entre a inteligência emocional e os valores, e que não existem diferenças relativamente ao sexo, quanto a estas duas variáveis. No ano de formação, as habilitações literárias dos pais dos alunos interferem nos valores dos mesmos. Na segunda revisão, constatou-se que, os estudantes e profissionais de áreas do cuidar encontram-se bem capacitados no respeitante à inteligência emocional e valores. Para além disso, verificouse que, os valores aumentam com o decorrer do curso e com a idade, desempenhando um papel protetor em relação ao burnout. A inteligência emocional tem um papel preditor no desempenho académico e bem-estar, não existindo diferenças entre estudantes dos dois sexos, quanto aos níveis de inteligência emocional. Nos profissionais, o sexo feminino possui maior nível de inteligência emocional. A segunda parte integra um artigo de caráter empírico que tem como objetivo geral descrever os níveis de inteligência emocional e os valores frequentemente tidos como mais importantes, compreender a relação da inteligência emocional e valores com a idade e analisar se existem diferenças estatisticamente significativas entre a inteligência emocional e valores com o sexo, ano e áreas de formação numa amostra de 133 estudantes universitários, dos quais 56,39% (N=75) são de áreas do cuidar. Foram administrados, um Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Competência Emocional, o Questionário de Valores Pessoais e a Escala de Valores Humanos de Schwartz. Os resultados mostram que, de uma forma geral, no que respeita à inteligência emocional, os estudantes de áreas do cuidar tenham elevados níveis de inteligência emocional correspondendo a cerca de 70% da pontuação máxima. Os valores pessoais nos quais os estudantes universitários de áreas do cuidar demonstaram dar maior importância são o Relacional, Tradicionalismo, Aventura e Realização Pessoal correspondendo a cerca de 85% da pontuação máxima. Os valores humanos com maior importância dada pelos universitários são Benevolência, Universalismo e Hedonismo correspondendo a cerca de 85% da pontuação máxima. Os resultados mostram que relativamente à inteligência emocional não existem diferenças estatisticamente significativas entre participantes dos dois sexos, diferentes anos e áreas de formação, assim como não existe relação estatisticamente significativa relativamente à idade. No respeitante aos valores, estes não se correlacionam de forma estatisticamente significativas com a idade. Existem diferenças estatisticamente significativas entre estudantes do sexo feminino quanto aos valores pessoais: Relacional, Tradicionalismo, Preocupação Social, Espiritualidade e Equilíbrio Pessoal, cujas médias foram superiores no sexo feminino. Foram, ainda, encontradas diferenças estatisticamente significativas nos valores humanos: Poder e Auto-Promoção, cujas médias foram superiores no sexo masculino. Relativamente à área de formação existem diferenças estatisticamente significativas nos Valores Humanos, especificamente na Conformidade, cuja média foi superior nos participantes que frequentam cursos que não os das áreas do cuidar. No ano de formação, nos estudantes de cursos de áreas do cuidar, existem diferenças estatisticamente significativas nos valores humanos: Estimulação, Autocentração e Abertura à Mudança, cujas médias foram superiores nos estudantes que frequentam licenciatura. Conclui-se, desta forma, que é importante existir um investimento na formação dos futuros profissionais das áreas do cuidar.