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- Ricardo Jorge (1858-1939): uma biografiaPublication . Lemos, João Nelson; Freitas, Judite A. Gonçalves deRicardo Jorge foi um médico e higienista de grande relevo no cenário nacional quanto ao estudo, desenvolvimento e aplicação de medidas sanitárias na sua época. Formado em Medicina na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, mostrou desde cedo interesse pela neurologia e a arte de lecionar, porém ao longo da sua vida foi-se interessando por diversas áreas de estudo. A sua preocupação pela saúde pública, viria a ocupar-lhe grande parte do seu tempo de estudo e trabalho. Este interesse é desencadeado e acentuado pelo surto de peste bubónica na cidade do Porto, em meados do ano de 1899, tendo Ricardo Jorge constatado que um dos principais fatores de propagação da doença era a extrema falta de condições de higiene praticada pela população em geral na época. Portanto, como ‘descobridor’ do surto na cidade, iniciou o combate à doença, através da aplicação de medidas rigorosas de higiene e da separação dos infetados e seus familiares da população em geral. Foi também no seguimento do surto de peste bubónica no Porto, que este, já a viver em Lisboa, propôs a criação do Instituto Central de Higiene, de modo a existir em Portugal uma instituição responsável pela criação e aplicação de legislação adequada às medidas de sanitarismo necessárias para o bem-estar da saúde pública Além-fronteiras também desempenhou funções no Office e no Comité de Higiene.
- As funções do repórter de imagem e do operador de câmara: um estudo de caso na RTP PortoPublication . Neves, Sílvia Maria Pinto das; Sousa, Jorge PedroO objetivo principal desta investigação é conhecer as semelhanças, as diferenças e as funções de repórteres de imagem e de operadores de câmara, usando como estudo de caso a RTP Porto. Os trabalhadores responderam a um inquérito sobre as questões referidas e quatro desses profissionais (dois repórteres de imagem e dois operadores de câmara) foram sujeitos a uma entrevista em profundidade que abordava (entre outros assuntos) o dia-a-dia da sua atividade. As semelhanças observadas referem-se ao uso da mesma gramática da linguagem audiovisual, uma vez que a maneira de trabalhar a imagem (o uso da câmara, planos, movimentos e o que captar) é igual entre uma profissão e outra. As principais diferenças prendem-se com o género de trabalho que cada um desempenha: o repórter de imagem trabalha sozinho para fazer reportagens de informação ou diretos; o operador de câmara desempenha as suas tarefas, normalmente em equipa (embora haja aqui uma ressalva para os operadores que trabalham em vídeo móvel que fazem reportagens e diretos para a produção) com o objetivo de executar programas multicâmaras, orientado por um realizador.