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- O fenómeno da delinquência juvenil na formação de Gangues em Portugal: Projeto ISRD-3Publication . Ramalho, Lúcia Ferreira; Sacau, AnaO estudo “O fenómeno da delinquência juvenil na formação de gangues em Portugal: Projeto ISRD-3” trata de uma análise mais ampla do estudo International Self- Reported Delinquency Study, na sua 3ª versão portuguesa (ISRD-3) e, observando a uma metodologia de caracter quantitativo, correlacional e transversal, tem por objetivo averiguar o impacto da delinquência juvenil junto da formação de gangues na população jovem portuguesa. Desta forma, contemplando uma amostra de 4.048 participantes de diferentes estabelecimentos de ensino, públicos e privados, das zonas urbanas de Braga, Porto e Lisboa, e tendo por base os critérios do grupo de estudo Eurogang, procura-se testar as seguintes questões de investigação: a prevalência do fenómeno e de que forma a presença de normas subculturais e antissociais influência o comportamento delinquente e/ou violento no jovem, e o levam a seguir uma carreira criminal ou a aderir a um gangue. Procura ainda explorar e testar questões teóricas relacionadas com a temática. Portanto, será correto afirmar que a delinquência é um fator chave na formação de gangues em Portugal? De facto, os resultados não são suficientes para responder a esta hipótese. Para comprovar a veracidade desta afirmação, seria necessário confirmar a presença de gangues em Portugal. Contudo, os resultados, indicam, à semelhança das versões anteriores do projeto ISRD, que a população jovem portuguesa, é uma população normativa, que comete atos antissociais e/ou violentos de forma esporádica. Esta dissertação de mestrado ainda é precedida por uma componente teórica que procura informar o leitor sobre a pertinência e o estado da arte do tema.
- Delinquência juvenil e justiça procedimental em Portugal: a perceção dos jovens perante as autoridades policiaisPublication . Corvo, Jéssica Carolina Delgado; Sacau, AnaA presente dissertação visa explorar as perceções dos jovens portugueses em relação às autoridades policiais tendo em conta as oito dimensões selecionadas neste estudo (a imparcialidade, eficácia, respeito, justiça, diálogo, obediência, conformidade e perceção de legitimidade da polícia) que possam explicar certos comportamentos dos jovens levando em consideração estas perceções. Carateriza-se por uma abordagem quantitativa em que se utilizou um questionário sobre o comportamento antisocial dos jovens portugueses provenientes do estudo Internacional Self-Reported Delinquency na sua 3ªversão (ISRD-3). A amostra é constituída por 1131 indivíduos entre a faixa etária dos 16 aos 21 anos de idade das cidades de Braga, Porto e Lisboa. O trabalho revela resultados relevantes e na sua generalidade estão em conformidade com os resultados provenientes da literatura, demonstrando a aplicabilidade no contexto onde se realizou o estudo, através de teorias habitualmente utilizadas nos estudos de perceções dos cidadãos em relação à polícia, designadamente a Teoria da Justiça Procedimental. Deste modo, sinteticamente observou-se que as perceções dos jovens face à polícia estão associadas a um conjunto de fatores tais como: a prática de delitos, o número de delitos cometidos, o contacto com a polícia e o género dos jovens. Contudo, essas perceções baseiam-se sobretudo no comportamento da polícia e no seu contexto de interação entre os jovens e a mesma. Tudo isto é baseado na Teoria da Justiça Procedimental, que conforme a mesma defende, perceções positivas face à polícia estão empiricamente ligadas ao cumprimento da lei e a uma menor possibilidade de violação dos valores e das normas sociais. Por fim, discutem-se os resultados obtidos à luz da literatura científica sobre a área, apresentando-se também algumas limitações ao presente trabalho bem como um conjunto de direções/pistas futuras.