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- Remédios do mar: a importância das propriedades antineoplásicas das esponjas marinhasPublication . Simões, Cláudia Patrícia Estanqueiro; Correia, Alberto TeodoricoDesde há milhares de anos, que o ser humano tira partido da capacidade da natureza para produzir fármacos. A indústria farmacêutica tem particular interesse nos ecossistemas marinhos como fonte de compostos com reconhecidas propriedades biológicas oriundos de organismos de vários níveis taxonómicos. Devido à sua diversidade química, as esponjas marinhas estão entre os organismos mais promissores para a obtenção de compostos bioativos antineoplásicos. Embora se tenham feito grandes progressos na área da investigação oncológica, o cancro ainda provoca alta mortalidade. A investigação continuada, numa área de intervenção como o cancro, é inquestionavelmente necessária. Este trabalho consistiu numa revisão bibliográfica atual sobre o tema “Remédios do mar: a importância das propriedades antineoplásicas das esponjas marinhas”. Nesta dissertação foram também abordados alguns aspetos históricos da utilização dos organismos marinhos e as suas utilizações farmacológicas ao longo da evolução do ser humano, com especial incidência nas esponjas do mar, como organismos marinhos principais para o tratamento do cancro. Presentemente, a Citarabina (Ara-C) e o Mesilato de eribulina (E7389) são aplicados no tratamento de neoplasias, particularmente no tratamento de leucemias e cancro da mana metastática, respetivamente. Contudo, são observados outros compostos em fase de estudos clínicos, como o Discodermolídeo, Hemiasterlina HTI-286, Hemisaterlina E7974, o PM-060184 e Panobinostat e outros em fase de estudo pré-clínico, Spongistatina e o Laulimalìdeo. Estes estudos dão uma esperança acrescida aos doentes oncológicos e são um passo importante na cura do cancro.
- O contributo da reabilitação urbana para a sustentabilidade das cidades: o caso de estudo do centro histórico do PortoPublication . Santos, Álvaro Manuel Reis; Branco-Teixeira, MiguelO presente estudo pretende analisar e discutir os efeitos da integração de medidas de eficiência energética nos processos de reabilitação urbana e, consequentemente, avaliar o seu contributo para a sustentabilidade das cidades, em sentido mais lato. A primeira parte deste estudo assume uma natureza essencialmente teórica, onde se enquadra e analisa o fenómeno da reabilitação urbana enquanto novo paradigma das políticas urbanas atuais, quer ao nível nacional, quer ao nível europeu. Converge-se para a abordagem à questão da sustentabilidade ambiental e energética na reabilitação e apresenta-se um quadro caraterizador da eficiência energética no setor da habitação, em Portugal, terminando com uma discussão sobre o impacto e os benefícios da eficiência energética para a reabilitação urbana sustentável. A segunda parte é dedicada, fundamentalmente, à análise empírica do caso de estudo sobre o processo de reabilitação urbana da cidade do Porto, em particular, do seu centro histórico. O tema da integração de fatores de sustentabilidade ambiental e energética no parque edificado é analisado segundo uma perspetiva evolutiva que, por sua vez, conduz a uma análise crítica sobre os vetores estratégicos de desenvolvimento de novas abordagens que possibilitem a consolidação de intervenções que valorizem a sustentabilidade na reabilitação urbana, de modo a contribuir para a redução dos consumos energéticos domésticos, mas também, e principalmente, para a melhoria da saúde, bem-estar e conforto das populações. Esta perspetiva é realizada através de uma análise quantitativa, mas também, segundo uma análise qualitativa aferida pela perceção dos agentes e profissionais ligados ao tema da reabilitação urbana, obtida através de um inquérito desenvolvido para o efeito e que motiva a discussão dos resultados do caso de estudo e do seu contributo para esta área do conhecimento. O estudo conclui salientando a existência de uma relação biunívoca entre a reabilitação urbana e a eficiência energética. Por um lado, a necessidade de medidas ao nível da eficiência energética é indutora de desenvolvimento da reabilitação urbana. Por outro lado, a necessidade de reabilitar os tecidos urbanos degradados, unanimemente reconhecida, é promotora da melhoria da eficiência energética de muitos edifícios e, consequentemente, da sustentabilidade das cidades.